domingo, dezembro 17, 2006

Everton 2-3 Chelsea FC

Estádio: Goodisson Park
Espectadores: 33.970
Árbitro: Mark Halsey

Everton: Howard, Neville, Yobo, Stubbs e Lescott, Carsley, Davies, Arteta e Osman, Johnson e Anichebe.
Treinador: David Moyes. Jogaram ainda: Beattie e McFadden

Chelsea FC: Hilário, Gérémi, Ricardo Carvalho, Boulahrouz e Ashley Cole, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Drogba e Robben.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Kalou, Bridge e Shevchenko


O Chelsea venceu com alguma dificuldade um Everton atrevido. Era necessário não perder pontos, e Mourinho voltou a arriscar tudo a 20 minutos do fim. Dois grandes golos de Lampard e Drogba, deram a vitória ao Chelsea.

Mourinho tinha uma dúvida para este jogo: Ricardo Carvalho jogava ou não? É que o central português, lesionou-se no primeiro tempo do jogo de Quarta-Feira contra o Newcastle e teve que ser substituido ao intervalo. Ricardo recuperou, mas quem ficou de fora foi o capitão, John Terry, que se queixava de dores nas costas, desde o mesmo jogo. Logo aí uma contrariedade para Mourinho, que teve que lançar Boulahrouz, no lugar do central. Outra alteração, foi a utilização de Robben no lugar de Shevchenko, no esquema de 4x4x2, o mesmo usado pelo Everton, com Osman no vértice do losango de David Moyes.
Os Toffees começaram mais perigosos. Ricardo Carvalho teve que se aplicar logo nos primeiros minutos, e o Everton mandou no primeiro quarto de hora do desafio, embora tenha pertencido a Drogba, o primeiro remate perigoso da partida logo no 8 minuto de jogo. Mas pouco depois o Everton tomaria conta dos acontecimentos e Arteta poderia ter aberto o marcador aos 12 minutos, depois de um cruzamento de Johnson, mas Ashley Cole, em cima da linha de golo, não o permitiu.
Nova tentativa do Everton 5 minutos depois, quando Johnson voltou a fugir, desta feita a Boulahrouz, com o atacante do Everton a dividir a bola com Hilário e a cair dentro da área. Pediram penalti, os jogadores e responsáveis do Everton, Mark Haley dirigiu-se ao seu fiscal de linha, que disse nada ter havido e o jogo continuou. Mourinho reclamou, pois não havendo lugar à marcação de uma grande penalidade, deveria ter sido mostrado o cartão amarelo ao jogador do Everton, o que não aconteceu.
O jogo, durante a primeira meia hora, foi um pouco monotono, à excepção do lance de Drogba aos 8 minutos e do lance do suposto penalti, minutos depois, e mostrou um Chelsea muito lento na defesa, que se ia deixando antecipar pela rapidez dos atacantes do Everton, o que foi causando alguns calafrios à defesa londrina, com o ataque a praticar um futebol mais ou menos agradável, com boas trocas de bola, mas sempre penalizados no último passe, o que não permitiu outro pendôr atacante à equipa de José Mourinho.
Toda esta apatia defensiva tinha que ter os seus custos, e aos 37 minutos, surge o primeiro golo do Everton, apontado por Arteta. Anichebe, que fêz a sua estreia na Premiership, consegue fugir a Boulahrouz, que o agarra já dentro da área, atirando-o depois ao chão. Mark Haley ao principio apontou pontapé de canto, mas seria o auxiliar a repôr a verdade e a assinalar o penalti que o espanhol concretizou, enganando Hilário. O intervalo chegaria poucos minutos depois, com Ashley Cole ainda a ter uma oportunidade com um bom remate, mas a bola saiu ao lado da baliza de Howard.



Após o intervalo, Mourinho volta a fazer alterações tácticas que resultaram em pleno. Retirou Gérémi, que não esteve ao nível de outros jogos, e fez entrar Solomon Kalou, recuando Essien para lateral direito, e passou a jogar em 4x3x3, com Robben na esquerda e Drogba no meio. A postura de equipa foi outra e o empate demorou só três minutos a chegar, através da marcação de um lívre apontado por Ballack. O alemão rematou forte, com a bola a bater no poste e nas costas de Howard antes de entrar. Infelicidade para o guardião do Everton.
O chelsea começou então a tomar conta dos acontecimentos e Drogba poderia ter apontado o segundo golo, na sequência de um canto após um remate de Lampard. Kalou ganhou bem a bola defesa do Everton e rematou forte, com a bola bater com estrondo no poste e a sobrar para Drogba que não chegou a tempo e a defesa do Everton afastou o perigo.
Mas minutos depois, quando o Chelsea tentava superiorizar-se o Everton volta a chegar ao golo, através de uma sequência de cantos e pelo central Yobo, que chegou mais alto que Essien e Drogba.
Aos 72 minutos, o momento da viragem. Tal como em Stamford Bridge, frente ao newcastle, Mourinho voltou a arriscar tudo e de uma só vez, lançou Shevchenko e Bridge, para o lugar de Robben e Boulahrouz respectivamente e voltou a jogar em 3x4x3, os últimos 20 minutos da partida. E o golo da igualdade não demoru muito a chegar. Kalou atrasou a bola para Franka Lampard, que de mais de 30 metros da baliza de Howard, desferiu potente remate, com a bola a entrar no ângulo da baliza do Everton, sem que o guardião pudesse fazer algo para a impedir.
A partir deste momento só deu Chelsea, com o Everton a recuar para tentar, pelo menos, segurar o empate. Drogba teve excelente oportuidade para virar o resultado a favor dos blues, mas a bola, que veio de um remate mal efectuado por Sheva, voltaria a bater no poste, depois de o marfinênse ter rematado, estavam decorridos 85 minutos de jogo.
Mas dois minutos depois, o marfinênse acertou com a baliza. Hilário bateu a bola, que passou por mais um jogador do Chelsea, Sevchenko, até chegar aos pés de Drogba, que do meio da rua bateu forte, mais uma vez sem hipóteses para tim Howard. Era o momento de maior alegria de todo o encontro para José Mourinho e a equipa do Chelsea, pois o jogo terminaria pouco depois e a vitória suada teria repercussões momentos mais tarde, quando o Manchester United caiu aos pés do West Ham, que estreou no banco, Alan Curbishley.
Mais uma vêz, Mourinho arriscou tudo e venceu. No final da partida o treinador português referiu o caracter da equipa como factor preponderante para a vitória sobre o Everton e que chegou a temer pelo resultado quando se viu a perder, pois como disse, na altura em que o Everton marcou o segundo golo "o Chelsea estava por cima e isso poderia perjudicar uma equipa mentalmente não muito forte."
Robben foi uma surpresa no onze do Chelsea hoje em Liverpool, em detrimento de Shevchenko. Sobre isso Mourinho disse: "Durante um largo período tentei dar-lhe todo o apoio necessário para retirar o melhor que ele tem para dar, mas tenho que dar oportunidades a outros. Agora, o regresso à equipa está nas mãos dele. Penso que no próximo jogo, irá jogar de início e terá mais uma boa oportunidade para me mostrar que está de regresso ao seu melhor. Quero mais dele e acredito que poderá voltar à sua melhor condição".

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1 Comments:

Blogger Pedro said...

Neste jogo Mourinho não pode queixar-se do árbitro...o Boularoz bem podia ter ido mais cedo para os balneários.
De resto...o Special One arriscou e mais uma vez teve "sorte"....o homem tem "sorte" muitas vezes.

Grande jogo, grandes golos, grande Mourinho. É o maior e o resto são tretas...

2 pts...ele bem avisou...Fergunson deve estar pelos cabelos...

8:46 da manhã  

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