domingo, dezembro 24, 2006

Wigan Athletic 2-3 Chelsea FC

Estádio: JJB Stadium
Espectadores: 22.077
Árbitro: Mike Dean


Wigan Athletic: Kirkland, Boyce, Hall, De Zeeuw e Baines, Landzaat, Skoko, Kilbane e Johansson, Todorov e Heskey
Treinador: Paul Jewell. Jogaram ainda: Cotterill, Teale e Wright.

Chelsea FC: Hilário, Essien, Boulahrouz, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Ballack e Lampard, Kalou, Robben e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Shevchenko, Mikel e Gérémi.


Mais uma vitória suada, de uma equipa que parece estar a acusar algum cansaço. Estes três jogos que faltam fazer nesta quadra, serão determinantes para o resto da época.

O Chelsea até começou bem o jogo, pois pressionou o Wigan e obrigou os donos do terrenbo a jogar no seu meio campo nos primeiros minutos de jogo, o que originou situações de perigo, perto da baliza de Kirkland. Novamente em 4x3x3, desta vêz com Essien na direita da defesa, e um meio campo de luxo, com Makelele, Ballack e Drogba. A primeira oportunidade de jogo, surgiu sem surpresas para os blues, com Kalou a atirar por cima da baliza, logo aos 6 minutos de jogo. Sem surpresas, o Chelsea chegou ao golo ao minuto doze, depois de receber um passe de Robben, que fêz um grande jogo. O internacional inglês. livre de marcação, bateu Kirkland pela primeira vez.
O Wigan nõ parecia ter argumentos para molestar a defesa blue, e nem Emile Heskey parecia estar inspirado.
Antes da meia hora de jogo, o Chelsea chega ao segundo golo. Canto apontado da esquerda do ataque blue, e Kalou, que estava sozinho na área, cabeceu fulminantemente para o fundo das redes de Kirkland. O marfinênse fez assim o seu primeiro golo na Premiership.
Os jogadores do Chelsea pareceram tirar o pé do acelerador, e a equipa do Wigan começou a criar algumas oportunidades de perigo. Primeiro foi um remate de Hall, mas a bola saiuum pouco por cima da baliza de Hilário. Minutos depois, foi a vez de Kilbane, mas o remate não levou perigo para a baliza do Chelsea. Já perto do intervalo, o golo que animou os da casa. Heskey, que tinha andado desaparecido do jogo, conseguiu ludibriar Drogba, na sequência de uma falta cometida por Boulahrouz, e cabeceou sem hipoteses de defesa para Hilário.
O intervalo chegou pouco depois, com o Wigan a acabar por cima do Chelsea e a julgar pelos minutos finais, o segundo tempo não iría ser nada fácil.


Após o intervalo, a equipas não trouxeram alteraçoes. O Chelsea surgiu com vontade de resolver o jogo cedo, mas o arbitro anulou um golo limpo a Kalou, logo no início da segunda parte. Minutos depois, foi Lampard a falhar a oportunidade de marcar.
Os jogadores do Chelsea deixaram de pressionar pensando que tinham o jogo resolvido e o Wigan foi voltando a ganhar algum ascendente, chegando mesmo a igualdade, a um quarto de hora do fim do jogo, quando Heskey, que estava em posição irregular, emendou um remate de Landzaat. A partir deste momento, o Chelsea voltou a tomar conta do jogo, criando situações de perigo junto da baliza de Kirkland, mas a não conseguir concretizar, e desta feita nem Drogba conseguia resolver. Mourinho alterou então o sistema de jogo, tirando Makelele e Boulahrouz, fazendo entrar Mikel e Shevchenko. Faltavam cerca de dez minutos para o fim da partida.
A cinco minutos do fim do jogo, uma excelente oportunidade para o Chelsea vencer, mas Kirkland a segurar o empate, respondendo com uma excelente defesa a um cabeceamento de Ricardo Carvalho, após canto apontado por Robben. Mas já nos descontos, sería o holandês a resolver a partida, com um remate indefensavel, que acabou com o sofrimento blue, que já sabia queo United tinha ganho ao Aston Villa, não podendo portanto, escorregar novamente.
Com este resultado, Mourinho chegou à 100ª vitória, em 142 jogos pelo Chelsea, e Ricardo Carvalho, também efectuou o ceu 100º jogo com a camisola Blue.

Já no fim da partida, Mourinho, que até festejou o terceiro golo com alguma efusividade, acabaria por confessar que não ficou satisfeito com o resultado, nem com o rumo do jogo: "Não estou orgulhoso, estou muito triste. Não merecemos ganhar este jogo. Ganhámos porque tivemos uma boa reacção em dez minutos. Era o jogo mais fácil que tínhamos para ganhar. Depois da forma como começámos, com o 2-0, tínhamos o jogo controlado", continuando depois, dizendo: "Temos de estar satisfeitos com os jogadores, conseguiram pressionar, mas talvez não merecessem estes pontos. Estava a dizer aos jogadores que parece que não gostamos de jogos fáceis. Parece que a equipa fica mais confortável em situações difíceis. Com 2-0 é muito fácil. Houve complacência. Porquê jogar vinte minutos tão mal?"

Declarações de Mourinho retiradas do Maisfutebol

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