segunda-feira, novembro 13, 2006

Chelsea FC 4-0 Watford

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.936
Árbitro: Howard Webb



Chelsea FC: Cudicini, Gérémi, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba
Treinador: José Mourinho Jogaram ainda: Robben, Joe Cole e Wright-Phillips

Watford: Foster, Doyley, Shittu, DeMerit e Stwart, Mahon, Francis, Smith e Bouazza, Hendersson e Young
Treinador: Aidy Boothroyd Jogaram ainda: Powell e Bangoura


O Chelsea teve mais um passeio em Stamford Bridge e assim atinge a bonita marca de 50 jogos sem derrotas em casa.



O jogo começou como se esperava. O Chelsea tomou logo conta dos acontecimentos, e ao Watford apenas lhe estava reservado defender e tentar não sofrer golos muito cedo. Só que na tarde de Sábado, isso não ia ser nada fácil, até porque Drogba esteve endiabrado na frente de ataque. Mourinho devolveu a baliza a Cudicini e Terry e Ashley Cole, regressaram à defesa. Do lado direito, o lugar foi ocupado por Gérémi, o que deixa perceber que o treinador português, não ficou nada satisfeito com o desempenho de Paulo Ferreira e Boulahrouz no jogo frente ao Tottenham. Logo nos minutos iniciais duas boas oportunidades para os da casa. Aos 5 e 10 minutos, Drogba conseguiu receber a bola sempre nas costas dos centrais, mas não conseguiu rematar para golo. No primeiro quarto de hora o Watford apenas chegou por uma vez à baliza de Cudicini, e foi na sequência de um canto, no entanto a defesa conseguiu resolver. A passagem do minuto 18 a melhor oportunidade de golo pertenceu ao Chelsea. Jogada a toda a largura do terreno, com Frank Lampard a efectuar um centro com conta, peso e medida, mas Drogba não conseguiu efectuar correctamente o gesto com a cabeça e a bola acabaria por sair por cima da trave. Nestes primeiros 20 minutos de jogo, deu para ver que o volume de jogo dos blues, tinha grande influência com a subida dos laterais Cole e Gérémi, que foram pondo a cabeça em água aos laterais adversários.
O Watfor, por seu turno, ia atacando sempre que podia, mas as jogadas eram sempre cortadas, ora por Ricardo Carvalho, que esteve impecável, ora por Jonh Terry. Em último caso, Cudicini afastava. Com um meio campo a actuar em losango, com Makelele mais recuado, Lampard na esquerda, Essien na direita e Ballack atrás dos avançados, o Chelsea chegou ao golo aos 26 minutos de jogo, numa jogada iniciada pelo central português, Ricardo Carvalho, que deu em Gérémi. O camaronês centrou rasteiro para a area, onde Shevchenko atrapalhou a acção do defesa, tendo a bola ido parar aos pés de drogba que atirou a contar. Este golo premeia o maior pendôr atacante dos comandados de Mourinho, que com um futebol mais elaborado e sobretudo apoiado pelos laterais, conseguiu contrariar o esquema defensivo trazido pelo Watford, que apenas conseguia sair para o ataque em lançamentos longos, que eram neutralizados pelos centrais. Assim sendo o 2-0 chegou com toda a naturalidade antes do intervalo. Estavam decorridos 35 minutos, quando Lampard deu a bola a Drogba, este tabelou com Shevchenko e já de angulo apertado, atirou a contar para o bis. Os processos atacantes foram tão simples que a defesa do Watfor apenas conseguiu ver jogar e mais uma vez Drogba conseguiu rasgar os centrais, que denotaram fraca capacidade de reacção aos arranques do marfinênse. Até ao intervalo, o Watford poderia ter chegado ao golo, não fôsse Cudicini com uma excelente mancha a evitá-lo. Os forasteiros aproveitaram um ligeiro tirar o pé, da equipa de Mourinho e foram subindo. Na sequência de uma falta cometida por Ballack a bola aparece à mercê de Young que ainda conseguiu rematar, mas a pronta acção do guardião italiano não permitiu o golo. O intervalo chegava, e deixava à vista que se o Chelsea quisese poderia golear esta equipa do Watford, que sem ser muito pressionada consentiu dois golos em jogadas onde a defesa ficou muito mal vista. Do lado do Chelsea, o seu futebol apoiado foi sempre mais forte e a acção de Cole e Gérémi foi fundamental na manutenção de todas as unidades dos visitantes atrás da linha da bola.

No reatamento, as equipas voltaram iguais. O Watford iniciou o segundo tempo mais liberto e chegou a assustar Cudicini em duas ocasiões, mas Young chegou atrasado. Na resposta, o terceiro golo. Cudicini bateu o pontapé de baliza, a bola caiu no peito de Drgoba, que conseguiu virar-se e servir Shevchenko, que em corrida conseguiu bater o central e tirar Foster do caminho para fazer o 3-0. Com apenas 4 toques na bola, o Chelsea chegou a mais um golo. Este golo aniquilou por completo as esperanças do Watford, pois chegou no seu melhor momento e matou por completo o jogo. O ucrâniano veria ainda um golo ser-lhe anulado aos 58 minutos, na sequência de um canto. No entanto o golo foi mal anulado, pois o avançado blue estava em jogo. O treinador do Watford percebeu que o falco esquerdo estava fraco, pois fora por esse lado que surgiram os golos do Chelsea e abdicou complentamente do ataque, ao tirar um dos jogadores mais adiantado, Bouazza, para fazer entrar um jogador de caracteristicas mais defensivas, Powell. Logo de seguida, Mourinho retira Shevchenko e faz entrar Robben, que logo na primeira vez que tocou na bola criou perigo, ganhando a linha e centrando para o coração da area, mas não estava lá ninguem para finalizar. Minutos depois chegaria o quarto golo do Chelsea, o terceiro de Drogba. Mais uma vez o lado direito do ataque blue em destaque, com Robben a dar em Gérémi, este a cruzar novamente e Drogba finalizou com toda a calma no mundo, mesmo na pequena area e livre de marcação. Gérémi foi outro dos destaques da equipa do Chelsea: esteve em dois dos quatro golos dos londrinos com duas assistências para Drogba. Até ao fim, o Chelsea poderia ter mearcado mais dois golos, primeiro por Ashley Cole e depois por Robben. Depois do terceiro golo Mourinho alterou o esquema e passou a jogar em 4x3x3, com Robben, Cole e Drogba na frente de ataque. O Watford foi muito macio para esta equipa londrina que assim vê o Manchester, que venceria o jogo a seguir, a apenas três pontos de distância.

O Melhor em Campo

Há vários jogadores que podem ser destacados.
* Ricardo Carvalho. Esteve imperial e foi dele a iniciativa que deu origem ao primeiro golo. Não deu uma abébia aos avançados do Watford.
* Gérémi. Esteve em dois golos do Chelsea contribuindo com duas assistências mortiferas para Drogba. Bem nos movimentos atacantes e bem a defender.
* Shevchenko. Com dois movimentos descompôs a defesa do Watford e deu dois golos a Drogba. Sempre bem nos movimentos atacantes teve o seu prémio aos 50 minutos. Drogba desta vez, assistiu o companheiro que com um movimento tirou Foster do caminho e marcou o terceiro da tarde. Pouco depois viu um golo ser-lhe mal anulado.
* Drogba. O Homem do Jogo. 3 golos e uma assistência para Shevchenko. Com estes três golos, assume a lideranças dos melhores marcadores com 8 golos. Sempre no sitío certo e eficaz, rematou por 5 vezes à baliza do Watford tendo acertado por três vezes nas redes.

O Árbitro

Esteve bem. Num jogo correcto de ambos os lados, apenas deu dois cartões amarelos, um a Ballack e outro a Doyley, mas foram bem mostrados. No lance do golo anulado a Shevchenko, foi mal auxiliado, pois o ucrâniano estava em jogo.

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