segunda-feira, janeiro 22, 2007

Liverpool 2-0 Chelsea FC

Estádio: Anfield Road
Espectadores: 44.245
Árbitro: Rob Styles

Liverpool: Reina, Finnan, Carragher, Agger e Aurelio, Alonso, Riise, Pennant e Gerrard, Crouch e Kuyt.
Treinador: Rafael Benítez. Jogaram ainda: Bellamy e Gonzales.

Chelsea FC: Cech, Gérémi, Paulo Ferreira, Essien e Ashley Cole, Obi Mikel, Ballack e Lampard, Kalou, Robben e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Wrigth-Phillips e Shevchenko.

O Chelsea está irreconhecivel. Derrota por 2-0 frente ao Liverpool, equipa com a qual ainda não tinha sido derrotado, para a Premiership. Os blues de Mourinho, foram dominados por completo e a ausência de Carvalho fez com que a defesa não tivesse nenhum central de raíz no onze.

(Remate de Pennant para o 2-0)

Com Ricardo Carvalho ausente, Mourinho escalou um onze, onde não existia nenhum defesa central de raíz. Nessas posições nevralgicas da defesa jogaram Essien e Paulo Ferreira, que foram quase sempre batidos pelas rápidas acções de Crouch e Kuyt. Alias, isso ficou bem patente no lance do primeiro golo do Liverpool, logo aos 4 minutos de jogo, onde com apenas um movimento de cabeça, o avançado holandês retirou da jogada precisamente Essien e Ferreira, para depois poder fuzilar Petr Cech, que regressou á baliza do Chelsea, ainda que a jogar com um capacete especial.

O Liverpool foi demolidor neste jogo, talvêz aproveitando o mau momento que se vive em Stamford Bridge, em termos de incerteza sobre o treinador, contratações e maus resultados. Logo a seguir ao golo, cech, teve a primeira intervenção, evitando o segundo, defendendo um bom remate de Riise. Nos primeiros minutos, o Chelsea practicamente não se abeirou da baliza de Reina, e aos 20 minutos o encontro faicava resolvido, com novo golo, um grande golo, diga-se de passagem do centrocampista Jermain Pennant, que com um excelente remate, bateu Cech, que se encontrava algo adiantado. Pouco depois deste golo, nova contrariedade para José Mourinho, que tería que substituir Robben, a alma da equipa no jogo do último fim de semana, pois o extremo queixou-se de dores num tornozêlo. Com todas estas contrariedades, a equipa nada mais poderia fazer. A partir do segundo golo, o Liverpool, foi controlando as operações e o Chelsea não teve argumentos para se abeirar da baliza de Reina com perigo.

No segundo tempo, o Liverpool voltou a entrar forte. Primeiro foi Peter Crouch a incomodar Cech, com uma cabeçada que o guardião defendeu, mas á passagem da meia hora, Riise arrancou um potente remate do meio da rua, que só parou na trave da baliza do Chelsea, com Cech completamente batido caso a bola leva-se o caminho do golo. Na recarga, Crouch voltou a falhar a cabeçada, permitindo ao guarda-redes blue a defesa. Mourinho ainda tentou alterar o rumo dos acontecimentos, lançando Shevchenko no lugar de Obi Mikel, que substituiu o castigado Makelele, mas sem qualquer efeito practico, uma vez que o ucrâniano, practicamente não tocou na bola nos quinze minutos que esteve em campo.
O jogo chegaria pouco depois ao fim, com os adeptos dos Reds a cantarem um sigular Bye bye Mourinho, ao passo que os enviados do FC Porto ao jogo, devem ter levado bons apontamentos deste jogo, principalmente dos problemas a nível da defesa que vão afectando o Chelsea. Com este resultado, o Chelsea podería ter ficado a 9pts de distância do Manchester United, não fôsse a ajuda do vizinho Arsenal, que depois de estar a perder por 0-1, conseguiu dar a volta ao marcador, nos últimos minutos do desafio. Assim o Chelsea ainda pode aspirar ao tricampeonato, pois mantém os seis pontos de diferença para o líder, o Man. United.
No final da partida Mourinho referiu-se á baixa de Ricardo Carvalho: "Hoje tinha 16 jogadores e qualquer um podia adoecer. Mas tinha de ser o nosso único central de raiz a ficar indisponível... É óbvio que cometemos erros defensivos porque os jogadores não estão adaptados às posições. Estava à espera que aguentássemos 15/20 minutos sem sofrer golos para que a confiança aumentasse e todos se adaptassem melhor. Mas quando a equipa está fragilizada, no campo e mentalmente, é complicado sofrer um golo muito cedo."
Admitindo a justiça do marcador, Mourinho elogiou o trabalho efectuado por Benítez e seus jogadores: "Eles são inteligentes, sabiam quais eram os nossos pontos fracos e como deviam explorá-los. Por isso é que jogaram com dois avançados altos, algo que nesta altura não conseguimos anular. Temos feito uma série de jogos sem centrais de raiz. Nos jogos em casa dá para gerir, na Taça e na Taça da Liga também. Mesmo na Champions é mais fácil do que na Liga. Mas perante jogadores como Kuyt e Crouch, não dá. E eu já sabia há duas semanas que o Bellamy não ia jogar contra nós."
Sobre a possibilidade de contar com um reforço para o eixo defensivo, o treinador português respondeu da seguinte forma: "Não quero falar em contratações. O mercado ainda vai estar aberto mais dez dias, mas a verdade é que já o está há vinte. Se não contratámos ninguém até agora, vamos fazê-lo no fim?"
Sobre a possibilidade de poder perder mais pontos para o United, Mourinho deu a entender que sente confiança no grupo, para enfrenter qualquer diferença pontual: "Se o United ganhar, nove pontos é uma diferença substancial. Não resolve as coisas, mas já é um avanço. Mas se perderem ou empatarem, mantêm-se seis ou sete pontos de diferença e aí continuarei confiante de que podemos chegar ao título. O meu grupo é reduzido, mas a mentalidade é forte. Estamos unidos e prontos para a luta até final da temporada."
Declarações de Mourinho, retiradas do site Maisfutebol

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1 Comments:

Blogger N.M said...

O chelsea tem boa euipa e tem um grande treinador mas isso não chega pa ganhar jogos.Com tantas lesões de jogadores importantes e sem centrais de raiz é muito dificil de ganahr jogos.Depois o liverpool têm uma boa equipa e neste jogo tudo lhe saiu bem.
Mas isto vai mudar...tenho fé nisso.

6:59 da tarde  

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