Primeira derrota da época
Antes de mais, quero pedir desculpas aos leitores pela ausência de textos novos no blog, mas como já disse antes, uma mudança bastante acentuada na minha vida profissional, retirou-me muito do tempo que tinha disponível para o blog. Mas não têm sido esquecidos e tentarei ao máximo, manter este espaço actualizado, para que as pessoas, adeptas ou não do Chelsea FC, possam saber as novidades do clube em tempo útil.
Estádio: Wembley
Espectadores: 81.703
Árbitro: Mark Halsey
Manchester United: Van der Sar, Brown, Ferdinand, Vidic e Silvestre, Carrick, Cristiano Ronaldo e O’Shea, Evra, Giggs e Rooney.
Treinador: Alex Ferguson. Jogaram ainda: Nani e Fletcher
Penalties: Ferdinand, Carrick e Rooney.
Chelsea FC: Cech, Glen Johnson, Ricardo Carvalho, Bem Haim e Ashley Cole, Essien, Mikel e Lampard, Wright-Phillips, Malouda e Joe Cole.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Pizarro, Sidwell e Sinclair.
Penalties: Pizarro, Lampard e Wright-Phillips.
Mourinho perdeu o primeiro troféu da época para o Manchester United. No jogo de todas as ausências, o Chelsea jogou 51 minutos sem um avançado de raiz, acabando por ser Van der Sar o herói do United, ao defender três grandes penalidades.
No passado Domingo, Chelsea e Manchester United defrontaram-se no novo Estádio de Wembley, para disputar a Charity Shield, uma espécie de supertaça inglesa.
As equipas apresentaram-se bastante debilitadas. O Chelsea jogou sem Shevchenko, Robben, Kalou, Drogba, Ballack, Makelele, Terry, Bridge e Paulo Ferreira, enquanto que do lado dos Red Devils não alinharam Neville, Heinze, Solskjaer, Saha, Scholes, Anderson e Hargreaves.
Face a tantas ausências o improviso foi a palavra de ordem por parte dos dois treinadores, mas com maior prejuízo para os Blues, pois actuaram cerca de 50 minutos sem um único avançado de raiz, cabendo a Joe Cole a missão de incomodar Van der Sar. Do lado do United, Sir Alex Ferguson, ainda não pôde contar com Anderson, mas fez jogar Nani, com o extremo a responder em bom plano à chamada.
O jogo não tem muito que contar. O Chelsea entrou muito lento, algo que pode ser explicado pelas ausências de jogadores fulcrais, mas quando imprimia alguma velocidade, tornava-se perigoso. O United entrou a jogar em 4x3x3, e durante algum tempo as equipas estiveram encaixadas uma na outra. A partir dos vinte minutos, a equipa de Cristiano Ronaldo pressionou e encostou a equipa do Chelsea à sua grande área, e em dois minutos poderiam ter aberto o marcador, primeiro com um remate frontal de Giggs, aos vinte minutos, e depois é Evra que não chega a um cruzamento tenso de Rooney, que percorreu toda a grande área, da direita á esquerda. Adivinhava-se o golo do Manchester, mas o Chelsea tentou responder, mas sem muito perigo, uma vez que Joe Cole não tem a mesma mobilidade e envergadura física de Drogba, pelo que andou sempre perdido entre as torres Ferdinand e Vidic. Aos 35 minutos surge o golo do Manchester United. Após um livre de Ronaldo que bateu na barreira, a bola sobrou para O’Shea do lado direito do ataque dos Red Devils. O defesa, a jogar a médio, fez um passe teleguiado para Evra (outro defesa a jogar a médio) do outro lado do campo, com o francês a combinar perfeitamente com Cristiano Ronaldo, numa tabelinha que permitiu a Evra ficar com espaço, entrar na área e descobrir Giggs na zona de grande penalidade, com o galês, livre de marcação, a rematar vitoriosamente. O Chelsea passou por um período ainda mais desinspirado após o golo, mas no meio de tanta desinspiração, foi outro francês a fazer a diferença. Malouda recebeu a bola vinda da defesa e numa mescla de rapidez e poder de choque, deixou Wes Brown para trás, entrou na área, e à saída de Van der Sar, bateu-o com um pontapé de trivela, a fazer lembrar Ricardo Quaresma.
O intervalo chegou pouco depois, e com mais preocupações para Mourinho. É que Malouda ficou marcado no lance do golo, pois depois de bater o guardião do United, o contacto entre ambos foi inevitável, o que deixou o francês mal, com um golpe na coxa esquerda. Mas também Johnson, Cech e Wright-Phillips chegaram com queixas ao balneário. E se Cech e Wright-Phillips continuaram em campo, Johnson e Malouda tiveram que ser substituídos no decorrer da segunda parte. Pizarro, uma das contratações mais sonantes, apenas entrou no decorrer do segundo tempo, aos 51 minutos, substituindo o autor do golo, Malouda.
Com um resto de jogo algo desinteressante, a emoção voltou apenas nas grandes penalidades, com o herói a ser o guardião do Manchester United, que defendeu as grandes penalidades de Pizarro, Lampard e Wright-Phillips. Do lado do Manchester, Ferdinand, Carrick e Rooney marcaram, e deram o 36º título de toda a carreira ao seu treinador. Mais uma vez o Chelsea perde na lotaria das grandes penalidades, o que começa a ser algo parecido com um enguiço nesta forma de encontrar o vencedor de uma partida. Refira-se que na última temporada, o Chelsea perdeu nas grandes penalidades para o Liverpool, a hipótese de chegar à final da Champions League, competição ganha pelo AC Milan.
Estádio: Wembley
Espectadores: 81.703
Árbitro: Mark Halsey
Manchester United: Van der Sar, Brown, Ferdinand, Vidic e Silvestre, Carrick, Cristiano Ronaldo e O’Shea, Evra, Giggs e Rooney.
Treinador: Alex Ferguson. Jogaram ainda: Nani e Fletcher
Penalties: Ferdinand, Carrick e Rooney.
Chelsea FC: Cech, Glen Johnson, Ricardo Carvalho, Bem Haim e Ashley Cole, Essien, Mikel e Lampard, Wright-Phillips, Malouda e Joe Cole.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Pizarro, Sidwell e Sinclair.
Penalties: Pizarro, Lampard e Wright-Phillips.
Mourinho perdeu o primeiro troféu da época para o Manchester United. No jogo de todas as ausências, o Chelsea jogou 51 minutos sem um avançado de raiz, acabando por ser Van der Sar o herói do United, ao defender três grandes penalidades.
No passado Domingo, Chelsea e Manchester United defrontaram-se no novo Estádio de Wembley, para disputar a Charity Shield, uma espécie de supertaça inglesa.
As equipas apresentaram-se bastante debilitadas. O Chelsea jogou sem Shevchenko, Robben, Kalou, Drogba, Ballack, Makelele, Terry, Bridge e Paulo Ferreira, enquanto que do lado dos Red Devils não alinharam Neville, Heinze, Solskjaer, Saha, Scholes, Anderson e Hargreaves.
Face a tantas ausências o improviso foi a palavra de ordem por parte dos dois treinadores, mas com maior prejuízo para os Blues, pois actuaram cerca de 50 minutos sem um único avançado de raiz, cabendo a Joe Cole a missão de incomodar Van der Sar. Do lado do United, Sir Alex Ferguson, ainda não pôde contar com Anderson, mas fez jogar Nani, com o extremo a responder em bom plano à chamada.
O jogo não tem muito que contar. O Chelsea entrou muito lento, algo que pode ser explicado pelas ausências de jogadores fulcrais, mas quando imprimia alguma velocidade, tornava-se perigoso. O United entrou a jogar em 4x3x3, e durante algum tempo as equipas estiveram encaixadas uma na outra. A partir dos vinte minutos, a equipa de Cristiano Ronaldo pressionou e encostou a equipa do Chelsea à sua grande área, e em dois minutos poderiam ter aberto o marcador, primeiro com um remate frontal de Giggs, aos vinte minutos, e depois é Evra que não chega a um cruzamento tenso de Rooney, que percorreu toda a grande área, da direita á esquerda. Adivinhava-se o golo do Manchester, mas o Chelsea tentou responder, mas sem muito perigo, uma vez que Joe Cole não tem a mesma mobilidade e envergadura física de Drogba, pelo que andou sempre perdido entre as torres Ferdinand e Vidic. Aos 35 minutos surge o golo do Manchester United. Após um livre de Ronaldo que bateu na barreira, a bola sobrou para O’Shea do lado direito do ataque dos Red Devils. O defesa, a jogar a médio, fez um passe teleguiado para Evra (outro defesa a jogar a médio) do outro lado do campo, com o francês a combinar perfeitamente com Cristiano Ronaldo, numa tabelinha que permitiu a Evra ficar com espaço, entrar na área e descobrir Giggs na zona de grande penalidade, com o galês, livre de marcação, a rematar vitoriosamente. O Chelsea passou por um período ainda mais desinspirado após o golo, mas no meio de tanta desinspiração, foi outro francês a fazer a diferença. Malouda recebeu a bola vinda da defesa e numa mescla de rapidez e poder de choque, deixou Wes Brown para trás, entrou na área, e à saída de Van der Sar, bateu-o com um pontapé de trivela, a fazer lembrar Ricardo Quaresma.
O intervalo chegou pouco depois, e com mais preocupações para Mourinho. É que Malouda ficou marcado no lance do golo, pois depois de bater o guardião do United, o contacto entre ambos foi inevitável, o que deixou o francês mal, com um golpe na coxa esquerda. Mas também Johnson, Cech e Wright-Phillips chegaram com queixas ao balneário. E se Cech e Wright-Phillips continuaram em campo, Johnson e Malouda tiveram que ser substituídos no decorrer da segunda parte. Pizarro, uma das contratações mais sonantes, apenas entrou no decorrer do segundo tempo, aos 51 minutos, substituindo o autor do golo, Malouda.
Com um resto de jogo algo desinteressante, a emoção voltou apenas nas grandes penalidades, com o herói a ser o guardião do Manchester United, que defendeu as grandes penalidades de Pizarro, Lampard e Wright-Phillips. Do lado do Manchester, Ferdinand, Carrick e Rooney marcaram, e deram o 36º título de toda a carreira ao seu treinador. Mais uma vez o Chelsea perde na lotaria das grandes penalidades, o que começa a ser algo parecido com um enguiço nesta forma de encontrar o vencedor de uma partida. Refira-se que na última temporada, o Chelsea perdeu nas grandes penalidades para o Liverpool, a hipótese de chegar à final da Champions League, competição ganha pelo AC Milan.
Etiquetas: Charity Shield, Chelsea, Man. United
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home