segunda-feira, abril 16, 2007

Blackburn 1-2 Chelsea FC (Após prolongamento)

Estádio: Old Trafford
Espectadores: 50.559
Árbitro: Alan Wiley

Blackburn: Brad Friedel, Brett Emerton, Samba, Nelsen e Warnock, Bentley, Mokoena, Dunn e Pedersen, Roberts e McCarthy.
Treinador: Mark Hughes. Jogaram ainda: Peter e Derbyshire.

Chelsea FC: Cech, Essien, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Makelele, Ballack e Frank Lampard, Joe Cole, Shevchenko e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Kalou, Mikel e Wright-Phillips.

O Chelsea qualificou-se ontém para a final da Taça de Inglaterra, a primeira da era Mourinho, a oitava da história dos Blues. O adversário será o Man. United...

José Mourinho ficou extremamente contente com a passagem á final da FA Cup, competição que ainda não tinha tido oportunidade de disputar. O cenário da final será o novo Estádio de Wembley, o adversário o Manchester United, de Cristiano Ronaldo. Aliás, o jogo entre blues e red devils, arrisca-se a ser um dos mais decisívos desta temporada, pois além da Taça de Inglaterra, há ainda o confronto entre as duas equipas para o campeonato, que poderá decidir o campeão e ainda há a hipotese de se defrontarem na final da Champions League, caso vençam Liverpool e AC Milan.
Quanto ao jogo de ontém, José Mourinho apresentou a equipa num 4x3x3, com regressos ao onze de Makelele e Joe Cole, este que já não jogava desde Novembro de 2006, altura em que se lesionou num jogo da Champions League, frente ao Werder Bremen. Essien continuou no lugar de defesa direito, e assim a equipa que entrou em campo, foi a que finalizou a eliminatória frente ao Valência. Do lado do Blackburn, Mark Hughes, que já se falou, poderá substituir José Mourinho no banco, caso este saia do clube, operou algumas alterações, desde logo a substiuição de Derbyshire por Roberts no ataque e o regresso de Dunn, em substituição de Tugay.
O jogo até começou morno para ambos os lados, mas aos poucos o Chelsea começou a assumir as despesas do jogo. Com uma ala esquerda formada por Ashley Cole e Joe Cole, Bret Emerton teve algumas dificuldades para segurar os dois jogadores. A primeira situação de perígo surgiu dos pés de Shvechenko, que assistiu Drogba, mas este não conseguiu emendar ao segundo poste, estavam decorridos 10 minutos de jogo. A melhor oportunidade de golo surgiu ao minuto 11, com Ashley e Joe Cole a combinarem, e o remate de lateral a ser interceptado por Friedel, com Shevchenko por perto a chegar tarde. Mas momentos depois, Frank Lampard não falhou e pôs o Chelsea a vencer. A jogada começa em Petr Cech, que lançou longo para o meio campo do Blackburn, onde Drogba segurou e deixou em Ballack para este de primeira assistir Lampard, que com um excelente movimento de rins tirou Nelsen do caminho e rematou sem hipoteses para Friedel.
O Chelsea marcou cedo, e cedo deixou de pressionar, permitindo ao blackburn subir um pouco mais e libertar-se da pressão que Ballack, Lampard e Makelele iam fazendo no meio campo. A grande oportunidade para os da "casa", surgiu ao minuto 42, quando Dunn reatou uma bomba a 20 metros da baliza do guardião do Chelsea, com este a fazer uma boa defesa, algo difícil. Na sequência do canto, Samba ficou a centimetros do empate, aparecendo bem a cabeçear, após canto de Dunn.

No reinício do segundo tempo, o Chelsea teve oportunidade de matar o jogo, através de Shevchenko que falhou escandalosamente o golo, após excelente trabalho de Drogba, que furou a defesa do Blackburn e assistiu o ucrâniano, mas este deu um tremendo chuto na atmosfera, gorando-se assim a hipotese de tranquilidade. Da tranquilidade, passou-se para a intranquilidade, pois o Blackburn tomou conta das opoerações e chegou a assustar Cech em diversas situações, com o guarda-redes a ser o garante do prolongamento. A primeira situação ocorreu aos 48 minutos, com o guardião a responder da melhor forma a um remate potente e perígoso de Roberts. Depois foi o poste a evitar o empate, ao desviar o cabeceamento mortífero de Pedersen, á passagem do primeiro quarto de hora do segundo tempo, e quatro minutos depois o Blackburn chega á igualdade através de Roberts, que apareceu bem a desviar um potente lívre apontado pelo homem das bolas paradas do Blackburn, o norueguês Pedersen.
Mourinho parecía que já tina previsto o que ia acontecer e minutos antes do golo, retirou Shevchenko, fazendo entrar para o seu lugar, Salomon Kalou. Maas como sería de esperar, o Blackburn exerceu forte pressão sobre o conjunto do chelsea e podería ter tido sorte, já perto do fim da partida, quando Pedersen em duas situações incomodou sobremaneira a baliza de cech, uma delas com a contribuição de John Terry. A primeira aos 82 minutos, onde o norueguês cabeceia sozinho, com a bola a passar perto da baliza de Cech, e a segunda já perto do fim dos 90 minutos, com Pedersen a cruzar e Terry na tentativa de afastar a bola, ia introduzindo-a na própria baliza, não fôsse a excelente defesa, mais uma, de Cech. No prolongamento, o Chelsea voltou a dominar o Blackburn e Joe Cole arrancou o terceiro cartão amarelo a jogadores da "casa", desta feita a Warnock, depois de Mokoena e Emerton já o terem visto, por derrubes ao internacional inglês, que esteve em grande. Minutos depois foi substituido por Wright-Phillips.
O segundo golo do Chelsea, surgiu já na segunda parte do prolongamento, através de Ballack, que festejou efusivamente o golo. A génese da jogada é de Wright-Phillips, que centrou com conta, peso e medida para a cabeça do alemão, que cabeceou sem hipoteses para Friedel. Ballack viu ainda o amarelo por festejar o golo sem camisola. Mark Hughes, que até ao momento apenas tinah substituido Dunn por Peter, no intervalo do prolongamento, retirou logo de campo Bentley, fazendo entrar Derbyshire. Mas foi o Chelsea que teve oportunidade de aumentar o score, quando essien arrancou um remate potente a mais de 30 metros da baliza de Friedel, com a bola a bater com estrondo na trave da baliza. Já no último minuto do prolongamento, John Terry foi fundamental, ao retirar o golo a McCarthy quando este se preparava para rematar á baliza. O jogo terminou segundos depois, e o Chelsea pôde fazer a festa em Old Trafford, festejando assim a sua oitava presença em finais da Taça de Inglaterra, a primeira de José Mourinho, que não conteve as lágrimas e abraçou sentidamente Rui Faria e que sonha ganhar esta competição mais do que qualquer outra, pois é a única que ainda não conquistou desde que está em Londres.


Já após o jogo, Mourinho comentou a passagem á final desta forma: "É um sentimento muito especial. Penso que o jogo foi fantástico e é daquelas partida em que, se chegas ao fim e ganhas, ficas louco de alegria". Mourinho teve ainda uma palavra de apreço para com o Blackburn: "Eles lutaram como heróis, assim como nós, mas no futebol normalmente ficam como heróis só aqueles que ganham. Nós estamos a apreciar o momento mas eles estão tristes. O jogo foi fantástico e eles deram um grande contributo".
Mourinho falou ainda do adverário da final, o Man. United: "Vai ser uma grande final, entre o primeiro e o segundo da Liga e dois semifinalistas da Liga dos Campeões. Tudo pode acontecer. Podemos ganhar todos os troféus, podemos dividir, podemos não ganhar nada. Mas independentemente disso penso que as duas equipas têm sido fantásticas ao longo da época".
Declarações de Mourinho retiradas do site Maisfutebol

Etiquetas: , , ,

1 Comments:

Blogger N.M said...

Grande Chelsea!!Mesmo com as dificuldades de toda uma época,estão a lutar por todos os titulos!!

11:04 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home


referer referrer referers referrers http_referer