quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Chelsea FC 3-0 Blackburn Rovers

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 38.000
Árbitro: Graham Poll

Chelsea FC: Cech, Diarra, Essien, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Obi Mikel, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Bridge, Kalou e Paulo Ferreira.
Blackburn Rovers: Friedel, Emerton, Henchoz, Nelsen e Warnock, Tugay, Bentley, Pedersen e Gallagher, McCarthy e Derbyshire.
Treinador: Mark Hughes. Jogaram ainda: Nonda, Samba e Francis Jeffers.
O Chelsea voltou a vencer para a Premier League, o Blackburn Rovers e continua no encalço do Manchester United, que também venceu. Nova dor de cabeça para Mourinho: a lesão de Ashley Cole.
Foi um grande jogo de futebol, aquele ao que se assistiu ontem em Stamford Bridge, que pela primeira vez esta temporada, não teve lotação esgotada. O Chelsea apresentou-se em 4x4x2, com os regressos de Makelele e Ballack, que fez uma exibição agradável, talvês a melhor desde que está no Chelsea, e Shevchenko voltou a ser títular e, embora não tenha marcado nenhum golo, teve um bom desempenho. O Blackburn, apresentou o mesmo esquema de jogo que o Chelsea, mas não foi tão eficaz, embora tivesse tido períodos do jogo em que esteve por cima dos Blues, ameaçando mesmo marcar. Os minutos inicíais pertenceram por completo a equipa de Hughes, que desde que José Mourinho tomou conta do Chelsea, nunca mais venceu em Stamford Bridge. Em quatro minutos, o Blackburn ganhou três pontapés de canto e podería inclusivé ter chegado ao golo num deles, quando Nelsen cabeceou á vontade, tendo Ricardo Carvalho salvo em cima da linha de golo.
Mas no melhor período do Blackburn, surgiu a supremacía do Chelsea. Aos cinco minutos, Frank Lampard, assiste primorosamente Drogba, que ganhou em velocidade a Emerton e bateu Friedel. Era o primeiro golo da partida, estavam decorridos apenas cinco minutos de jogo e pode-se dizer, um pouco contra a corrente do jogo. A partir deste momento, o Chelsea virou por completo o dominío da partida, e podería ter aumentado a vantagem. Shevchenko neste capítulo esteve em grande plan, tendo 2 ou três boas oportunidades para marcar, sem no entanto o ter conseguido, mas também há que dar mérito a Brad Friedel, que efectuou boas defesas.
O Blackburn, depois de um período em que andou meio atordoado, por causa do golo sofrido, voltou a equiparar as coisas a partir dos 20 minutos, altura em que McCarthy, lívre de marcação, quase marca na sequência de um lívre apontado por Pedersen. Este voltou a ser o melhor período dos forasteiros, que num minuto poderíam ter empatado a partida em duas ocasiões, através de Derbyshire. A primeira, depois de uma excelente troca de bola com Pedersen o atacante do Blackburn deixou trÊs defesas do Chelsea para trás, e já isolado, quando se preparava para bater Cech, apareceu o pé de Essien, fundamental, num corte arriscadissímo do central adaptado. Do canto nada surgiu, mas na jogada seguinte, Essien esteve no pior, fazendo um mau atraso, que Derbyshire, atento, aproveitou fazendo um chapeu a Cech, que Ricardo Carvalho evitou, já em cima da linha de golo, depois de uma pequena exitação, que podería ter sido fatal para o central.
Só que como estava a ser um jogo de parada e resposta, o Chelsea logo imediatamente podría ter marcado, mas o remate de Shevchenko, foi defendido, embora com alguma dificuldade, por Friedel. O jogo decaíu de intensidade nos minutos finais da primeira parte, mas não sem antes o Chelsea ter tido duas novas oportunidades para ampliar a vantagem, por Shevchenko novamente que assistiu, numa primeira oportunidade Drogba e numa segunda Ballack, mas a defesa do Blackburn interceptou as duas jogadas.
No segundo tempo, o jogo não foi tão intenso. Mas foi neste período que mais se evidenciou um jogador do Chelsea, neste caso Lassana Diarra. O francês, foi fundamental e efectuou cruzamentos mortiferos, para a área do Blackburn. Alias, a primeira jogada de prigo do segundo tempo, pertenceu ao Chelsea e foi precisamente dos pés deste médio direito, adaptado a lateral, que saiu o cruzamento milimétrico para a cabeça de Ballack, mas Friedel numa boa defesa, evitou o golo. Aos 52 minutos, um dos momentos do jogo. Ashley Cole, corre atrás da bola, já no meio campo do Blackburn, e sozinho, acaba por se lesionar com alguma gravidade no joelho esquerdo. Nas imagens televisivas é notória a torção qe o lateral fez, ao pousar a perna no terreno de jogo. Adivinha-se uma longa paragem para o lateral esquerdo e mais uma dor de cabeça para Mourinho. Logo de seguida entrou Wayne Bridge para o seu lugar. Aos 60 minutos, novamente o duelo da noite, entre Friedel e Shevchenko, com o guardião a levar mais uma vez a melhor sobre o jogador do Chelsea. Lampard voltou a fazer uma excelente desmarcação. Ciente de que ainda tinha uma palavra a dizer, Mark Hughes, ex-atacante blue, jogou o trunfo que tinha no banco, e arriscou dar mais pendos atacante a sua equipa, que estava a cair na teia do Chelsea, que controlava o jogo na altura. O técnico retirou de campo, Gallagher, que esteve um pouco apagado e fez entrar Nonda, alterando e esquema de jogo para 4x3x3, com a frente de ataque a ser constituida por Derbyshire, Nonda e atrás destes, McCarthy.
Logo de seguida, Diarra voltou a causar calafríos na área do Blackburn, ao arrancar mais um cruzamento tenso, mas Drogba ao primeiro poste e Shevchenko ao segundo, chegaram atrasados. A troca de sistema de jogo ia dando resultados a Hughes, momentos depois, quando McCarthy surgiu livre de marcação á entrada da área, mas o remate do sul africano foi interceptado pelo carrinho de Ricardo Carvalho. Nesta jogada os responsáveis do Blackburn ficaram a pedir grande penalidade, pois ao que tudo indica, a bola terá sido tocada pelo braço de Carvalho. Graham Poll, nada assinalou. O jogo prossegiu e o Frank Lampard decidiu tudo a favor dos blues ao minuto 67, quando depois de uma boa combinação com Obi Mikel, desferiu um potente remate, já perto da entrada da área, que apanhou Friedel um pouco adiantado, apontando assim o segundo golo do Chelsea.
Um golo que veio practicamente decidir o vencedor da partida, e dar novo ânimo a José Mourinho, que voltou a ouvir as bancadas de Stamford Bridge, gritar pelo seu nome. Até ao fim da partida, o Blackburn criou mais uma oportunidade de golo, num dos muitos cantos ganhos pela equipa, mas o cabeceamento de Mccarthy foi travado por Cech. Mourinho entretanto alterou o esquema de jogo e passou a jogar os últimos minutos em 4x3x3, com as entradas de Kalou para o lugar de Shevchenko e de Paulo Ferreira para o lugar de Mikel, que também esteve em bom nível, adiantando Diarra para o meio campo. Já nos descontos, Salomon Kalou teve ainda oportunidade de fazer o 3-0, saindo no limíte do fora de jogo, e batendo Friedel com novo remate cruzado.
O jogo terminou minutos depois, com o Blackburn a deixar uma boa imagem, e com a sensação de um resultado um pouco pesado para aquilo que fêz durante os 90 minutos, tendo justificado um golo. Mark Hughes não conseguiu cumprir os seus intentos, pois quando alterou o esquema de jogo, o Chelsea matou o mesmo, com o bom golo de Lampard. Fica na retina as 4 oportunidades claras de golo criadas pelos forasteiros, salvas pela dupla de centrais, Essien e Ricardo Carvalho. No próximo Sábado, o Chelsea visita o terreno Charlton, em mais um jogo da Premier League.
O Melhor em Campo.
* Friedel. Com um punhado de excelentes defesas, proibiu o golo a Shevchenko por três ocasiões e a Ballack por uma. Um excelente guarda-redes, que ficou mal apenas no segundo golo do Chelsea, pois, embora o remate seja inesperado, o guardião estava um pouco adiantado.
* Diarra. Este defesa/médio do Chelsea, está a ser uma agradável surpresa. Muito seguro a defender, esteve ainda melhor no capítulo dos cruzamentos, príncipalmente no segundo tempo, efectuando três cruzamento mortiferos, para Ballack, Drogba e Shevchenko.
* Frank Lampard. Sem palavras para descrever a sua acção. Um golo e uma assistência para golo, já para não falar, em outras tantas assintências que esbarraram depois em Friedel. Um senhor no meio campo blue.
O Árbitro.
Graham Poll, esteve de um modo geral, bem. O jogo não foi muito difícil de dirigir, tendo apenas existido 23 faltas durante os 90 minutos. No lance em que os responsáveis do Blackburn reclamaram grande penalidade, pareceu-me que ajuizou bem, pois além de o remate ser um pouco á queima-roupa, não me parece haver intenção de Ricardo Carvalho em desviar a bola com a mão. Só um apontamento: Bentley teve quatro entradas a matar sobre jogadores do Chelsea e não viu o cartão amarelo. Samba teve um encosto mais duro e foi admoestado. Critérios....

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3 Comments:

Blogger Pedro said...

Finalmente um bom jogo do Sheva. Não marcou é certo mas movimentou-se muito bem, teve várias oportunidades criadas por ele e deu a criar aos outros...gostei.

O Diarra surpreendeu-me bastante. Não o conheço muito bem mas sei q Mourinho disse q seria o substituto do Makelelé e por isso qd o vi á direita estranhei. Jogou muito e bem!!!

3:07 da tarde  
Blogger Johnny Lino said...

É... As caracteristicas do Diarra são mais de médio defensivo, embora possa ser utilizado também á direita. O lugar de defesa direito acaba por ser uma agradável surpresa, pois existindo Paulo Ferreira e Gérémi, não deixa de ser extranho a sua utilização nesse sector. Mas de qq forma, ficou bem patente a boa capacidade de passe e de desarme, e sobretudo os cruzamentos mortíferos...

Quanto ao Sheva, fez um bom jogo, já o tinha feito contra o Nottingham, mas ficou patente também um pequeno pormenor, que se calhar ninguém reparou... Sempre que o Shevchenko tinha apenas o Drogba para passar a bola, tentava ao máximo não o fazer... Fica a ideia de que não se entendem...

7:45 da tarde  
Blogger astuto said...

o Chelsea continua a ser a melhor equipa de Inglaterra!

Continuação de bons posts.

Entrevista de Carlitos, jogador do Belenenses, em:

http://homemmau.blogspot.com

1:29 da manhã  

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