FC Porto 1-1 Chelsea FC
Estádio: Estádio do Dragão
Espectadores: 50.216
Árbitro: Massimo Busaca (Suiça)
Espectadores: 50.216
Árbitro: Massimo Busaca (Suiça)
FC Porto: Helton, Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Fucile, Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho Gonzales, Quaresma, Lisandro Lopez e Hélder Postiga.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Marek Cech, Bruno Moraes e Adriano
Chelsea FC: Cech, Diarra, Ricardo Carvalho, John Terry e Wayne Bridge, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Robben, Obi Mikel e Kalou
A deslocação de Mourinho ao Dragão deu empate. Numa pálida exibição das duas equipas, polvilhadas com momentos de bom futebol, o resultado aceita-se. Em Stamford Bridge, o FC Porto tem que marcar, pois este resultado é desfavoravel.
O jogo não foi muito bonito. Teve momentos de grande intensidade, nomeadamente nos primeiros 20 minutos, mas depois caiu na pasmaceira, até aos minutos finais, altura em que as equipas voltaram a procurar marcar. José Mourinho apresentou a equipa em 4x4x2, e incluiu Diarra no lado direito da defesa, em detrimento de Paulo Ferreira. Ballack voltou a ser titular, depois de não ter jogado no passado fim de semana frente ao Watford, para a Taça de Inglaterra. Na frente, Shevchenko e Drogba formaram a dupla atacante. Do lado do FC Porto, Jesualdo apostou no onze que lhe deu excelentes resultados na fase de grupos da Champions e na primeira volta do campeonato. Fucile surgiu do lado esquerdo da defesa, e Quaresma voltou ao onze, depois de ter ficado de fora, nos jogos frente ao Estrela da Amadora e Naval 1º de Maio.
Os primeiros minutos da partida foram do Chelsea, até ao 5º minuto, altura em que John Terry se lesionou num joelho e teve que abandonar o relvado. Os blues, estiveram largos minutos a jogar com 10 jogadores e o FC Porto cresceu, muito por culpa da genialidade de Quaresma, que foi pondo a cabeça de Diarra em água. Nesse período em que o Chelsea jogou com dez, surgiu o golo dos portistas. A jogada de Hélder Postiga, que no lado esquerdo do ataque, passou por um defesa, e centrou para a área, onde Makelele intercepta a bola mas efectua mal o corte, a bola caiu nos pés de Raul Meireles, que de primeira e de fora da área, bateu Cech, contando ainda com a ajuda de Lampard, pois a bola bateu no jogador do Chelsea antes de entrar na baliza. Era a primeira explosão de alegria dos adeptos do FC Porto, que acorreram em grande número ao estádio. Minutos depois Terry é então substituido por Robben, que até nem foi primeira opção de Mourinho, mas a demora de Obi Mikel no aquecimento, fez com que o extremo holandês entrasse para o lugar do central inglês. E de certa forma esta opção de Mourinho acabou por se revelar fundamental, pois três minutos após a sua entrada, Robben, ganhou uma bola a Bosingwa e assistiu Shevchenko, que isolado rematou forte e cruzado sem hipoteses para Helton. Este golo gelou por completo o Estádio do Dragão, que por largos momentos se calou deixando ouvir os canticos dos cerca de dois mil adeptos do Chelsea que se deslocaram a Portugal. Estavam decorridos 16 minutos de jogo e já tinha havido dois golos, o que deixava antever uma partida de futebol agradável, mas não foi bem assim. A entrada de Robben, potenciou uma alteração táctica, passando o Chelsea a jogarm 4x3x3, com Essien a jogar ao lado de Carvalho e Robben na extrema esquerda, com Drogba a cair mais na direita. Mas o FC Porto não se deixou intimidar e surgiu Quaresma. O extremo portista foi fundamental em quase todas as oortunidades criadas pelo FC Porto, arrancando amarelos a Diarra e a Essien. Aos 19 minutos de jogo, Lisandro teve nos pés o 2-1, mas Cech fez uma defesa enorma, saindo rápidamente aos pés do avançado portista não permitindo que este tivesse muito tempo para rematar. A jogada nasce de uma confusão perto da área blue, com Makelele, mais uma vez, a afastar mal a bola, que caiu nos pés do argentino. A partir dos 20 minutos, o jogo caiu um pouco de intensidade, mas com o Chelsea a tentar dar a volta ao marcador, sempre com Robben em grande, a deixar Bosingwa sempre para trás. Do lado direito, Diarra espreitou algumas vezes o ataque, mas sem sucesso, pois Quaresma prendia-o atrás. Aos 33 minutos, o extremo portista deu um ar da sua graça, na marcação de um lívre em zona frontal, bastante perigoso para as redes de Cech, mas o remate saiu á figura do guarda-redes blue. A cinco minutos do intervalo, surgiu a jogada mais bonita da partida, para o FC Porto. Quaresma ganhou a Diarra, e de trivela, deu em Raul Meireles. O centro campista, deu atrasado em Quaresma que acompanhou o lance e o extremo novamente de trivela efectuou um remate fantastico, que bateu com estrondo na trave da baliza de Cech, que nem se fez á bola. O público no Dragão já gritava o golo, mas a bola acabaría por não entrar. Até ao intervalo, mais um remate de Postiga, num lançamento rápido de Fucile, mas a bola saiu á figura de Cech. O intervalo chegou com o empate a assentar bem, pese embora a maior pressão dos homens de Jesualdo Ferreira sobre o jogador que tinha a bola. O Chelsea, marcava a zona, o que deixava por vezes algum espaço para desmarcações dos jogadores do FC Porto, o que foi causando algum perigo junto da baliza de Cech.
Na segunda parte, o jogo recomeçou com uma surpresa. Robben, que tinha sido influente no primeiro tempo, foi substituido por Obi Mikel, vindo a saber-se mais tarde, que o extremo holandês também saiu lesionado. Com a saida de Robben e a entrada de Mikel, o futebol do Chelsea passou a ser mais lento e pausado, bem ao estilo daquilo que era necessário, uma vez que o 1-1, favorece o Chelsea devido ao golo apontado fora. Mas por outro lado, permitiu a Bosingwa subir mais no terreno, bem ao seu estilo, e criar algumas situações de embaraço, embora o perígo tenha andado longe das duas balizas. O FC Porto, conseguia ainda assim ser súperior, mas Ricardo Quaresma, foi desaparecendo aos poucos, o que retirou alguma magía ao futebol portista, muito por culpa do acerto de Diarra na marcação ao extremo, adquirida aos poucos. Jesualdo Ferreira, tentou tudo por tudo para sair do Dragão com a vitória e aos 55 minutos de jogo, retirou Raul Meireles para fazer entrar Marek Cech, na tentativa de dar mais profundidade ao lado esquerdo do ataque portista, mas o jogador eslovaco, não teve uma boa entrada na partida e passou ao lado do jogo. O primeiro remate a uma das balizas aconteceu ao minuto 64, por Drogba, mas a bola saiu ao lado. Jesualdo voltou a mostrar a vontade de vencer, quando segundos depois fêz entrar Bruno Moraes para o lugar de Fucile, recuando Cech, e ficando com Bruno Moraes, Postiga e Lisandro na frente de ataque e Quaresma a deambular pelo campo. Mas esta substituição também se revelou infrutífera, pois o avançado brasileiro não esteve ao seu melhor nível. Enquanto isso, os remates iam-se sucedendo, mas sempre sem perígo. Aos 78 minutos de jogo, o Chelsea teve a oportunidade de golo mais flagrante do segundo tempo. Excelente jogada de entendimento entre Ballack e Shevchenko, com o ucraniano a servir Drogba, que adiantou um pouco a bola, tendo ainda assim, rematado ao poste da baliza de Helton, que estava batido. O jogo voltou a ganhar alguma intensidade nestes minutos finais, e já com Adriano em campo, no lugar de Postiga, o FC Porto teve uma excelente ocasião para marcar, mais uma vez saida dos pés de Quaresma, mas o cruzamento não chegou a Lisandro. No contra-ataque, foi o Chelsea que teve tudo para marcar, em superioridade númerica, mas Shevchenko e depois Drogba, não conseguiram fazer o remate vitorioso. Até ao fim, mais dois ou três remates para as duas equipas, mas todos eles sairam por cima das balizas, e o resultado manteve-se no 1-1, o que acabou por favorecer o Chelsea, para o jogo da segunda mão em Stamford Bridge. Mourinho, mais uma vez teve que gerir duas lesões de dois elementos importantes durante a partida e na segunda parte, a estratégia de contenção sutitu o efeito desejado.
O Melhor em Campo.
Na minha opinião, há alguns jogadores que devem ser destacados.
* Quaresma. O extremo portista, pôs a cabeça em água á defesa do Chelsea e conseguiu ainda arrancar dois amarelos a defesas, Diarra e Essien, que foram condicionando a acção destes durante a partida. Sempre activo, teve ainda a oportunidade bater Cech, mas o seu remate cheio de intenção, bateu com estrondo na trave da baliza do Chelsea. Foi o motor de jogo do FC Porto, e foi dele que sairam as jogadas de maior perígo que favoreceram o FC Porto.
* Pepe. Sempre encima do acontecimento. Grande exibição do central do FC Porto, que esteve em grande forma, não permitindo que Shevchenko ou Drogba, criassem mais perigo.
* Essien. É uma força da natureza. Perde alguma clareza quando joga a central, principalmente porque é um jogador que gosta de se integrar nos movimentos atacantes. Rapidissímo cortou vários lances de perigo para a sua baliza, mas podería ter sido expulso no lance com Quaresma, ainda que tivesse jogado a bola.
* Robben. Esteve apenas cerca de meia hora em campo, mas o futebol do Chelsea foi diferente, mais rápido e mais perigoso. Fica directamente ligado ao resultado, pois foi dele a assistência para Shevchenko marcar, três minutos após ter entrado.
* Shevchenko. Esteve em bom plano, sempre activo, procurando desmarcar-se e desmarcando os colegas do ataque. Aparece isolado no lance do golo, mas o remate é fantastico, seco e cruzado sem hipoteses para Helton. Esteve ainda no lance de Drogba, mas o marfinênse atirou ao poste.
Etiquetas: Champions League, Chelsea, Crónicas, FC Porto
5 Comments:
ola johnny, sou o joão tavares que esteve contigo no hotel sheraton,antes de mais os meus parabens pelo teu blog,eu tambem estou a criar um,ja adicionei o teu endereço ao meu blog.
Bem quanto ao jogo o meu Porto jogou melhor mas o teu chelsea é que ficou mais contente com o resultado.Vamos ver como será em londres uma vez que o chelsea nunca perdeu la depois de ter o Mourinho como treinador.
Boas João. Vou adicionar também o teu link aos meus blogs... Continua o bom trabalho. Abraço.
Boas João. Vou adicionar também o teu link aos meus blogs... Continua o bom trabalho. Abraço.
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Excelente crónica Johnny. Parabéns. Fico a aguardar os comentários relativos à 2.ª mão.
Passa pelo Catenaccio que também escrevi sobre a partida no dragão.
Abraço
Ass. Catenaccio
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