segunda-feira, abril 30, 2007

Chelsea FC 2-2 Bolton Wanderers

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.105
Árbitro: Rob Styles

Chelsea FC: Cech, Gérémi, Ricardo Carvalho, John Terry e Wayne Bridge, Diarra, Obi Mikel, Essien e Wrigth-Phillips, Shevchenko e Kalou.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Lampard, Drogba e Joe Cole.

Bolton Wanderers: Jaaskaleinen, Campo, Michalik, Meita e Gardner, Speed, Teymourian, Tal e Thompson, Davies e Anelka.
Treinador: Sam Allardyce. Jogaram ainda: Vaz Té, Sinclair e Cesar.


Golo de Davies: 2-2



O Chelsea pode ter ficado afastado do título depois de ter cedido este comprometedor empate em pleno stamford Bridge. agora o United dispõe de 5 pontos de avanço sogre os blues, quando faltam 3 jogos para o fim.


Mourinho apresentou uma equipa de recurso no passado sábado, pensando claramente na meia final de amanhã, em Anfield Road. Lampard, Joe Cole, Ashley Cole e Makelele ficaram de fora do onze, sendo que apenas Ballack e Robben por lesão. O jogo até começou algo aborrecido, com as equipas a estudarem-se e a tentarem encaixar uma na outra, até que aos 18 minutos de jogo, o eslovaco Michalik abriu o marcador. Kalou afastou mal a bola que caiu nos pés do jogador do Bolton, que rematou sem hipoteses para Cech. Mas a reacção do Chelsea não se fez esperar e o mesmo Kalou acabaría por fazer o golo da igualdade, três minutos depois na sequência de um centro de Bridge. E três minutos depois do golo, o Chelsea podería ter-se adiantado no marcador, mas Jaaskaleinen evitou o autogolo do seu defesa, Gardner, depois de este ter tentado afastar um centro de Wright-Phillips.
A primeira contrariedade para José Mourinho, surgiu á passagem da meia hora, quando Ricardo Carvalho teve que ser substituido, após se ter lesionado num joelho. Lampard entrou para o seu lugar, recuando Essien para a posição de defesa central. O central português está assim em dúvida para o jogo de amanhã em Anfield Road. Mas o Chelsea pouco depois chegaría ao segundo golo. Canto apontado por Frank Lampard, Kalou cabeceou a bola, que bateu na trave e depois nas costas de Jaaskelainen e entrou na baliza. Momento de infelicidade para o guarda-redes do Bolton. O Chelsea ia assim para o intervalo a vencer, e acima de tudo, em igualdade pontual com o Manchester United, que ia perdendo em Liverpool, frente ao Everton.

Equilíbrio foi nota dominante



No início do segundo tempo, Mourinho fez entrar Drogba para o lugar de Shevchenko, que esteve muito apagado durante o primeiro tempo. E foi o Chelsea a dispôr da primeira oportunidade de golo do segundo tempo, mas Kalou dominou mal a bola já na área do Bolton e esta sobrou para Lampard que não esperava o passe, perdendo-se assim a oportunidade de golo.
Quem não desperdiçou a única ocasião de golo do segundo tempo, foram os homens do Bolton. Davies cabeceu á vontade, lívre de marcação e sem hipoteses para Cech, após um lívre apontado por Speed. O golo abalou um pouco com a equipa do Chelsea, mas logo, assumiu o comando da partida, remetendo o Bolton para o seu meio campo, saindo apenas em lancamentos longos. O resultado de Goodison Park deu alguma moral aos homens de Mourinho, uma vez que logo a seguir ao golo da igualdade, Manuel Fernandes fazia o 2-0 para o Everton. Mourinho lançou então Joe Cole no lugar de Diarra, e o Chelsea tomou definitivamente conta da partida. Um lance polémico a quinze minutos do fim, pôs os nervos em franja a Mourinho, pois Drogba isolava-se para a baliza de Jaaskelainen, quando meita mete a mão á bola, ainda que fora da área. O árbitro mandou seguir. Até ao fim, o Chelsea foi sempre superior ao Bolton, mas no entanto não conseguiu transmitir essa superioridade no resultado. O empate manteve-se até ao final da partida, e as notícias que chegavam de Goodison Park não eram as melhores: O Manchester United tinha virado o marcador, e acabou por vencer por 2-4. Agora resta esperar nova escorregadela dos comandados de Alex Ferguson, e sobretudo vencer o jogo entre ambos, que se disputa a 9 de Maio.

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quinta-feira, abril 26, 2007

Chelsea FC 1-0 Liverpool

Depois de algum tempo de ausência, devido a alguns problemas com net e com pc, estou de voltas para continuar a fazer os resumos dos jogos do grande Chelsea FC.
Depois de dois jogos na semana passada, em que os blues arrecadaram uma vitória e um empate, sendo que esse empate, frente ao Newcastle, acaba por saber a pouco. É que nessa mesma jornada, o Manchester United também cedeu pontos frente ao Middlesbrough. Mas ainda assim o Chelsea mantém a desvantagem de 3 pontos, que pode recuperar na recepção á equipa de Alex Ferguson e Cristiano Ronal, no início do próximo mês.
Mas vamo ao jogo que interessa, que foi o jogo de ontém entre Chelsea e Liverpool, a contar para as meias finais da Champions League, e que acabaou com vitória do Chelsea, muito importante, por 1-0, com o golo a ser apontado por Joe Cole, ainda no decorrer do primeiro tempo. Finalmente, o Chelsea consegue vencer o Liverpool para a Champions League, uma vêz que nas três anteriores oportunidades, os resultados tinham-se pautado por três empates a zero e uma vitória do Liverpool, precisamente nesta fase da prova, na época 04/05. Como não tive oportunidade de ver o jogo de ontém, devido a compromissos pessoais, apenas vou deixar a minha apreicação do que ví no resumo.
A jogar em 4x3x3, e sem Ballack devido á lesão deste no jogo de fim de semana, frente ao Newcastle, Mourinho viu-se forçado a um meio campo de força, com Makelele, Mikel e Lampard. Na frente de ataque, Joe Cole jogou de início, Drogba e Shevchenko. Na defesa, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho foram títulares, assim como Terry e Ashley Cole. A baliza foi de Petr Cech. O Chelsea foi a equipa que mais dominou desde o início da partida, obrigando a equipa de Liverpool a jogar em contra-ataque, e encostando-a a sua grande área. Sem surpresas, a primeira ocasião de golo surgiu para o Chelsea, logo aos 8 minutos, depois de Reina ter defendido um remate de Frank Lampard. O Liverpool tentava responder, mas a luta a meio campo era sempre ganha pelos homens do Chelsea, príncipalmente por Makelele, que esteve bem no capítulo posicional. O golo do Chelsea surgiu então sem surpresas, ao minuto 29. A jogada começa numa tentatíva do Liverpool de chegar á área, mas tudo muito confuso. Ricardo Carvalho acaba por ganhar a bola e inícia o contra-ataque, progredindo alguns metros com a bola e depois desmarcando Drogba, que ganhou ao defesa do Liverpool, neste caso, a Agger e centrou para o centro da área, onde apareceu Joe Cole, mais rápido que toda a defesa, a bater um desamparado Reina. O intervalo chegou, sem que os comandados de Rafa Benítez tivessem incomodado o guardião do Chelsea.
Mas no segundo tempo as coisas foram ligeiramente diferentes. Benítez deixou Craig Bellamy no balneareo e fez entrar o gigante Peter Crouch, e o Liverpool ganhou com isso. Logo na reabertura, Cech, teve que se aplicar a remate de Gerrard, que levava selo de golo. Ainda assim o Liverpool não conseguiu não conseguia criar grandes oportunidades de golo, pois o meio campo londrino cubria bem e não deixava as unidades do Liverpool pensarem muito com bola. Devido a esse factor, o Chelsea dispôs de nova ocasião, já perto do final do jogo e novamente por Lampard, que obrigou Reina a defesa apertada, após remate potente a passe de Drogba. O marfinênse teve na cabeça o 2-0, na sequência de um canto, já nos descontos, mas o cabeceamento saiu ao lado da baliza. Com este resultado o Chelsea leva vantagem para Anfield Road, e parece cada vez mais certo que disputará a final, frente ao manchester United, que tinha vencido na vespera o AC Milan.


Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 39.483
Árbitro: Markus Merk (Alemanha)


Chelsea FC: Cech Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Makelele, Mikel e Lampard Joe Cole, Drogba e Shevchenko.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Wright-Phillips e Kalou
Liverpool: Reina, Arbeloa, Carragher, Agger e Riise; Mascherano, Xabi Alonso e Gerrard, Zenden, Bellamy e Kuyt.
Treinador: Rafa Benítez. Jogaram ainda: Crouch e Pennant.

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segunda-feira, abril 16, 2007

Blackburn 1-2 Chelsea FC (Após prolongamento)

Estádio: Old Trafford
Espectadores: 50.559
Árbitro: Alan Wiley

Blackburn: Brad Friedel, Brett Emerton, Samba, Nelsen e Warnock, Bentley, Mokoena, Dunn e Pedersen, Roberts e McCarthy.
Treinador: Mark Hughes. Jogaram ainda: Peter e Derbyshire.

Chelsea FC: Cech, Essien, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Makelele, Ballack e Frank Lampard, Joe Cole, Shevchenko e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Kalou, Mikel e Wright-Phillips.

O Chelsea qualificou-se ontém para a final da Taça de Inglaterra, a primeira da era Mourinho, a oitava da história dos Blues. O adversário será o Man. United...

José Mourinho ficou extremamente contente com a passagem á final da FA Cup, competição que ainda não tinha tido oportunidade de disputar. O cenário da final será o novo Estádio de Wembley, o adversário o Manchester United, de Cristiano Ronaldo. Aliás, o jogo entre blues e red devils, arrisca-se a ser um dos mais decisívos desta temporada, pois além da Taça de Inglaterra, há ainda o confronto entre as duas equipas para o campeonato, que poderá decidir o campeão e ainda há a hipotese de se defrontarem na final da Champions League, caso vençam Liverpool e AC Milan.
Quanto ao jogo de ontém, José Mourinho apresentou a equipa num 4x3x3, com regressos ao onze de Makelele e Joe Cole, este que já não jogava desde Novembro de 2006, altura em que se lesionou num jogo da Champions League, frente ao Werder Bremen. Essien continuou no lugar de defesa direito, e assim a equipa que entrou em campo, foi a que finalizou a eliminatória frente ao Valência. Do lado do Blackburn, Mark Hughes, que já se falou, poderá substituir José Mourinho no banco, caso este saia do clube, operou algumas alterações, desde logo a substiuição de Derbyshire por Roberts no ataque e o regresso de Dunn, em substituição de Tugay.
O jogo até começou morno para ambos os lados, mas aos poucos o Chelsea começou a assumir as despesas do jogo. Com uma ala esquerda formada por Ashley Cole e Joe Cole, Bret Emerton teve algumas dificuldades para segurar os dois jogadores. A primeira situação de perígo surgiu dos pés de Shvechenko, que assistiu Drogba, mas este não conseguiu emendar ao segundo poste, estavam decorridos 10 minutos de jogo. A melhor oportunidade de golo surgiu ao minuto 11, com Ashley e Joe Cole a combinarem, e o remate de lateral a ser interceptado por Friedel, com Shevchenko por perto a chegar tarde. Mas momentos depois, Frank Lampard não falhou e pôs o Chelsea a vencer. A jogada começa em Petr Cech, que lançou longo para o meio campo do Blackburn, onde Drogba segurou e deixou em Ballack para este de primeira assistir Lampard, que com um excelente movimento de rins tirou Nelsen do caminho e rematou sem hipoteses para Friedel.
O Chelsea marcou cedo, e cedo deixou de pressionar, permitindo ao blackburn subir um pouco mais e libertar-se da pressão que Ballack, Lampard e Makelele iam fazendo no meio campo. A grande oportunidade para os da "casa", surgiu ao minuto 42, quando Dunn reatou uma bomba a 20 metros da baliza do guardião do Chelsea, com este a fazer uma boa defesa, algo difícil. Na sequência do canto, Samba ficou a centimetros do empate, aparecendo bem a cabeçear, após canto de Dunn.

No reinício do segundo tempo, o Chelsea teve oportunidade de matar o jogo, através de Shevchenko que falhou escandalosamente o golo, após excelente trabalho de Drogba, que furou a defesa do Blackburn e assistiu o ucrâniano, mas este deu um tremendo chuto na atmosfera, gorando-se assim a hipotese de tranquilidade. Da tranquilidade, passou-se para a intranquilidade, pois o Blackburn tomou conta das opoerações e chegou a assustar Cech em diversas situações, com o guarda-redes a ser o garante do prolongamento. A primeira situação ocorreu aos 48 minutos, com o guardião a responder da melhor forma a um remate potente e perígoso de Roberts. Depois foi o poste a evitar o empate, ao desviar o cabeceamento mortífero de Pedersen, á passagem do primeiro quarto de hora do segundo tempo, e quatro minutos depois o Blackburn chega á igualdade através de Roberts, que apareceu bem a desviar um potente lívre apontado pelo homem das bolas paradas do Blackburn, o norueguês Pedersen.
Mourinho parecía que já tina previsto o que ia acontecer e minutos antes do golo, retirou Shevchenko, fazendo entrar para o seu lugar, Salomon Kalou. Maas como sería de esperar, o Blackburn exerceu forte pressão sobre o conjunto do chelsea e podería ter tido sorte, já perto do fim da partida, quando Pedersen em duas situações incomodou sobremaneira a baliza de cech, uma delas com a contribuição de John Terry. A primeira aos 82 minutos, onde o norueguês cabeceia sozinho, com a bola a passar perto da baliza de Cech, e a segunda já perto do fim dos 90 minutos, com Pedersen a cruzar e Terry na tentativa de afastar a bola, ia introduzindo-a na própria baliza, não fôsse a excelente defesa, mais uma, de Cech. No prolongamento, o Chelsea voltou a dominar o Blackburn e Joe Cole arrancou o terceiro cartão amarelo a jogadores da "casa", desta feita a Warnock, depois de Mokoena e Emerton já o terem visto, por derrubes ao internacional inglês, que esteve em grande. Minutos depois foi substituido por Wright-Phillips.
O segundo golo do Chelsea, surgiu já na segunda parte do prolongamento, através de Ballack, que festejou efusivamente o golo. A génese da jogada é de Wright-Phillips, que centrou com conta, peso e medida para a cabeça do alemão, que cabeceou sem hipoteses para Friedel. Ballack viu ainda o amarelo por festejar o golo sem camisola. Mark Hughes, que até ao momento apenas tinah substituido Dunn por Peter, no intervalo do prolongamento, retirou logo de campo Bentley, fazendo entrar Derbyshire. Mas foi o Chelsea que teve oportunidade de aumentar o score, quando essien arrancou um remate potente a mais de 30 metros da baliza de Friedel, com a bola a bater com estrondo na trave da baliza. Já no último minuto do prolongamento, John Terry foi fundamental, ao retirar o golo a McCarthy quando este se preparava para rematar á baliza. O jogo terminou segundos depois, e o Chelsea pôde fazer a festa em Old Trafford, festejando assim a sua oitava presença em finais da Taça de Inglaterra, a primeira de José Mourinho, que não conteve as lágrimas e abraçou sentidamente Rui Faria e que sonha ganhar esta competição mais do que qualquer outra, pois é a única que ainda não conquistou desde que está em Londres.


Já após o jogo, Mourinho comentou a passagem á final desta forma: "É um sentimento muito especial. Penso que o jogo foi fantástico e é daquelas partida em que, se chegas ao fim e ganhas, ficas louco de alegria". Mourinho teve ainda uma palavra de apreço para com o Blackburn: "Eles lutaram como heróis, assim como nós, mas no futebol normalmente ficam como heróis só aqueles que ganham. Nós estamos a apreciar o momento mas eles estão tristes. O jogo foi fantástico e eles deram um grande contributo".
Mourinho falou ainda do adverário da final, o Man. United: "Vai ser uma grande final, entre o primeiro e o segundo da Liga e dois semifinalistas da Liga dos Campeões. Tudo pode acontecer. Podemos ganhar todos os troféus, podemos dividir, podemos não ganhar nada. Mas independentemente disso penso que as duas equipas têm sido fantásticas ao longo da época".
Declarações de Mourinho retiradas do site Maisfutebol

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quarta-feira, abril 11, 2007

Valência CF 1-2 Chelsea FC

Estádio: Mestalla
Espectadores: 48.000
Árbitro: Kyros Vassaras (Grécia)

Valência CF: Cañizares, Miguel, Ayala, Moretti e Del Horno, Joaquín, Albiol, Albelda e Silva, David Villa e Morientes.
Treinador: Quique Flores. Jogaram ainda: Angulo e Hugo Viana.

Chelsea FC: Cech, Diarra, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Mikel, Essien, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Joe Cole, Makelele e Kalou.


O Chelsea venceu em Mestalla, perante 48 mil espectadores, o que dá desde logo acesso á meia-final da competição onde deverá encontrar o Liverpool, reeditando assim o confronto de 04/05, onde os Reds venceram os blues, através de um golo fantasma de Luís García.

Noite de regressos no Chelsea. Essien voltou a jogar depois de se ter lesionado na Carling Cup e Joe Cole também voltou a ser utilizado. Mourinho utilizou o 4x4x2 em losango, com toda a artilharía no miolo: Mikel, Essien, Lampard e Ballack. Ricardo Carvalho foi o único português a ser utilizado e Hilário não se sentou no banco. Do lado do Valência, Morientes voltou ao onze, relegando para o banco Vicente, que actuou no jogo da primeira mão.
O jogo começou com algumas cautelas de ambos os lados, pois os treinadores estavam cientes que um golo cedo podería alterar o rumo do jogo. Mas ainda assim coube ao Chelsea as primeiras situações de algum perígo, sendo que foram através de pontapés de canto apontados por Frank Lampard. Primeiro foi ricardo Carvalho, aos 16 minutos de jogo, mas o cabeceamento do central português saiu ao lado, e depois sería Michael Ballack a cabecear á figura de Cañizares 4 minutos depois. Após algum período de estudo de ambas as equipas, o Valência começou a tentar chegar mais próximo da baliza de Cech e aos 29 minutos de jogo, Morientes tem a primeira grande oportunidade de golo da partida, ao atirar do meio da rua ao poste da baliza do Chelsea. Estava dado o mote para o que aconteceu minutos depois. Aos 31 minutos, o Valência chegou ao golo, á semelhança do que aconteceu no jogo da primeira mão, um pouco contra a corrente do jogo. Joaquín cruzou da direita do ataque, e David Villa levou os centrais com ele, aparecendo nas costas Morientes, que rematou cruzado apanhando Cech em contrapé. Estava feito o 1-0 e era a explosão de alegría no Mestalla. O Valência procurava chegar a sua terceira final na Champions depois de ter sido derrotado duas vezes consequtivas, uma pelo Real Madrid, outra pelo Bayern de Munique.
O Valência que já vinha tendo algum ascendente, quase que chega ao segundo golo minutos depois e novamente por Morientes, valendo no caso Ashley Cole que se atravessou no caminho da bola, evitando assim males maiores para os Blues. O Chelsea acabou por ficar um pouco desorientado e denotou algumas dificuldades para penetrar na bem organizada defesa do Valência, que com Ayala e Moretti em grande, foram evitando males maiores para os valêncianos, com os jogadores do Chelsea a verem-se obrigados a rematar de longe para criar algum perígo. Foi assim que Lampard assusotu Cañizares ao minuto 36 da partida. Mas o grande momento do primeiro tempo ficou guardado para o minuto 40, quando Drogba consegue cabecear nas alturas ganhando a Ayala, após cruzamento de Ashley Cole da esquerda. O guardião espanhol com uma palmada evitou o golo do marfinênse, fazendo a primeira de duas grandes defesas ontém á noite. O intervalo chegou pouco depois, com o Chelsea a correr atrás do resultado e já com algum ascedente na partida.

No reatamento, Mourinho alterou um pouco as posições na equipa e o esquema de jogo. Retirou o apagado Diarra e fez entrar Joe Cole, promovendo assim mais um regresso á competição. Desde logo o sistema de jogo adoptado foi o 4x3x3, com Essien a recuar para defesa direito e Cole a posicionar-se mais á esquerda, com Shevchenko a cair na direita e Drogba no eixo do ataque. Esta alteração proporcionou o domnío completo do jogo ao Chelsea, que durante toda a segunda parte foi demolidor nesse sentido.
Esse domínio foi mais evidente após o golo da igualdade, conseguido ao minuto 52, por Shevchenko. Essien marca uma falta no lado direito do ataque blue e Drgoba tentou ganhar na área a Ayala, mas a bola acabou por sobrar para o ucrâniano, que na cara de Cañizares atirou a contar.
Com a eliminatória empatada, o Chelsea acabou então por se instalar no meio campo da equipa da casa, beneficiando do recuo do Valência, devido ao medo de sofrer um segundo golo que alteraría por completo o curso da eliminatoria. O Chelsea aproveitou para esplanar todo o seu futebol e Shevchenko voltou a dispôr de uma oportunidade para marcar, mas o remate saiu um nada ao lado da baliza de Cañizares, ficando a impressão de que sería pontapé de canto.
Quique Flores tentou reforçar o meio campo do Valência, claramente em perda para o do Chelsea, e retirou Morientes de campo, fazendo entrar Angulo para o seu lugar. Esta substituição permitiu ao Chelsea crescer ainda mais, pois proporcionou algumas subidas de Terry ou Ricardo Carvalho, criando algumas descompensações na área do Valência. Mais tarde, Quique Flores viu-se obrigado a retirar de campo Albiol, que saiu lesionado, e fez entar para o seu lugar Hugo Viana. Antes disso, o Chelsea voltou a ter uma oportunidade para marcar, mas o remate de Drogba saiu frouxo e á figura de Cañizares.
Nesta altura do desafio, o Valência pouco ou nada fazia no ataque, e omelhor que conseguiu foi um remate de Angulo, mas a a bola saiu ao lado da baliza de Cech. Já perto do minuto 85, surge então a outra grande defesa da noite para Cañizares. Falta na zona frontal do ataque blue, apontada por Frank Lampard. Ballack saltou mais alto que os defesas do Valência e desviou de cabeça com o guardião Che a voar para nova grande defesa com apenas uma mão, fazendo a bola subir e acabar por sair para canto. Resta dizer, que todo o estádio aplaudiu de pé (!) a acção do guardião. Do canto nada a registar.
Mas o balde de água fria, gelada mesmo, estava guardado para o minuto 90. Quando toda a gente esperva o prolongamento, até porque Mourinho ainda só tinha feito uma alteração, precisamente a de Joe Cole, prevendo que essa situação pudesse acontecer, eis que surge o segundo golo do Chelsea, que acabou logo ali com a eliminatória. Jogada de contra-ataque, que culminou com um potente remate de Essien, já de angulo algo apertado, após passe de Shevchenko. Nesta situação, Cañizares não fica totalmente isento de culpas, tendo como atenuante o facto de a bola ter batido no chão á sua frente antes de entrar na baliza. Mas o guardião podería ter feito algo mais. Este golo deitou por terra as aspirações do Valência, que tería que marcar dois golos num curto espaço de tempo, para poder seguir em frente. Sabendo disso e da quase impossíbilidade de acontecer, muitos adeptos do Valência foram abandonando as bancadas do Mestalla antes do apito final, descontentes com o desfecho do jogo e da eliminatória. No terreno, Mourinho geriu da melhor forma os minutos de jogo que restavam, fazendo as duas alterações que ainda tinha, deixando Makelele e Kalou participarem nos festejos da passagem ás meias finais da prova. O jogo terminou pouco depois, com os jogadores blues a fazerem a festa, assim como os seus responsáveis. O Chelsea vai agora encontrar muito provavelmente o Liverpool, que tráz uma vantagem de três golos da Holanda, após vitória sobre o PSV, por 0-3. Este jogo pode servir para Mourinho vingar a eliminação aos pés do Liverpool em 04/05, que acabou por consagrar a equipa de Rafa Benitez como Campeões da Europa nesse ano, mas o Chelsea sentiu-se lesado, pois o golo da equipa Red que deu a passagem á final, afinal não tinha entrado.

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