sábado, março 31, 2007

Watford 0-1 Chelsea FC

Estádio: Vacarage Road
Espectadores: 19.793
Árbitro: Uriah Rennie

Watford: Foster, Chambers, Demerit, Shittu e Stwart, Mahon, Francis, Rinaldi e Smith, Henderson e Kabba.
Treiandor: Aidy Boothroyd. Jogaram ainda: Priskin e Bouazza

Chelsea FC: Cech, Gérémi, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Makelele, Wright-Phillips, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Paulo Ferreira, Kalou e Mikel

De regresso ao campeonato, depois de uma pausa algo aziaga para as selecções, o Chelsea teve algumas dificuldades para vencer o Watford e não deixar o United fugir rumo ao título. Um golo de Kalou já nos descontos, deu uma vitória com tanto de suada, como de festejada.

Ao começar a partida, os responsáveis do Chelsea já sabiam que o Man. United tinha trucidado o Blackburn, por sinal próximo adversário blue na meia final da FA Cup, por 4-1, depois de ter estado a perder por 0-1. A pressão passou então para o conjunto liderado por Mourinho, que acusou alguma dessa mesma pressão, o que podería ter complicado sobremaneira a tentativa de revalidação do título de campeão.
O Chelsea viu-se forçado a algumas alterações, fruto dos confrontos das selecções á meio da semana. Desde logo, Gérémi voltou á titularidade, depois de alguns jogos de ausência, substituindo assim Lassana Diarra, que actuou nos dois jogos pela França. Outra ausência, e esta de peso e mais prolongada, é a de Arjen Robben, que se lesionou num joelho no jogo que efectuou pela Holanda na passada quarta-feira, lesão essa que proibirá o extremo de jogar mais esta época, para profundo desagrado de Mourinho. Lampard também jogou com uma protecção no pulso, fruto da mazela que também contraiu ao serviço da Inglaterra. É caso para questionar a FIFA: e agora? Quem vai pagar a operação e os salarios ao Robben?
Quanto ao jogo, José Mourinho actuou em 4x4x2, com o já conhecido losango. Makelele voltou a ocupar o vértice mais defensivo do conjunto blue, e Wright-Phillips parece ter conquistado a confiança de Mourinho, continuando a ocupar o lugar de interior direito do losango. Essien, também ainda não recuperou de uma lesão no joelho, e continuou de fora.
O jogo começou practicamente com o primeiro canto da partida a pertencer ao Watford, que entrou com vontade de contrariar o favoritismo do Chelsea. Na sequência desse canto, John Terry leva com o joelho de Kabba na cabeça e tem que receber assistência. José Mourinho voltou a estremecer, pois o capitão esteve a ser assistido durante algum tempo e pairou no ar a lesão sofrida frente ao Arsenal, na final da Carling Cup. Mas ao fim de um minuto, Terry voltou ao relvado e jogou até ao fim.
O Watford, foi algo súperior ao Chelsea no primeiro quarto de hora, fruto de uma entrada algo apagada o que permitiu aos da casa criarem a primeira grande oportunidade de golo do encontro, ainda não decorriam cinco minutos de jogo. Valeu Cech, que fez uma excelente defesa.
Entretanto o Chelsea começou a equilibrar as contas, e foi Drogba, pouco depois da meia hora de jogo, a proporcionar a Foster o primeiro grande momento da tarde, com uma defesa por instinto, com a perna, a remate do marfinênse depois de bem assistido por Lampard. O Chelsea tentava chegar perto da baliza do Watford, mas assim que os da casa perderam o dominío do jogo, o seu futebol foi totalmente defensivo e sem dar espaços aos jogadores mais criativos do Chelsea, que também não estiveram muito inspirados.
Já perto do intervalo, novamente o Chelsea e novamente Foster. Desta feita o remate foi de Shevchenko, após mais um excelente cruzamento de Ashley Cole, mas o remate do ucrâniano foi defendido pelo guardião do Watford já em cima da linha de golo tendo ainda a cobertura de um outro defesa. Os adeptos blues, presentes no estádio já desesperavam, pois a equipa não estava a ter imaginação suficiente para bater o guarda-redes da casa. Nas bancadas do estádio do Watford, esteve também Roman Abramovich, que demonstrou um ar apreensivo durante quase toda a partida.
Após o intervalo, Mourinho efectuou algumas alterações e deixou nos balneareos Makelele e Gérémi, fazendo entrar Kalou e Paulo Ferreira. Desde logo o esquema de jogo foi alterado para um 4x2x3x1, com Ballack e Lampard mais recuados, embora sem ser amplamente necessário, pois o Watford pouco chegou á baliza de Cech em futebol jogado, Wright-Phillips e Kalou nas alas e Shevchenko atrás de Drogba, que ficou sozinho na frente.
No entanto, a primeira oportunidade de golo da segunda parte surgiu para o Watford, após um lancamento de linha lateral longo para a área, com alguma confusão a instalar-se na defesa blue e a bola a sobrar para Kabba, que rematou ao lado.
Mourinho não gostou e retirou de campo Ashley Cole, fazendo entrar Obi Mikel. Esta alteração fez com que o Chelsea passa-se a dominar por completo o jogo, jogando apenas com três defesas, tendo Paulo Ferreira passado a jogar na lateral esquerda. Shevchenko voltou a fazer companhia a Drogba e Mikel, Lampard e Ballack tomaram conta do meio campo, enquanto que Kalou e Wright-Phillips apareciam bem abertos nas alas e com trocas constantes. O Chelsea começou a chegar com mais perígo junto da baliza de foster, mas parecía que tudo saia mal aos jogadores. Ballack teve o golo nos pés após um dos muitos cantos conquistados no segundo tempo, mas parece que se deslumbrou com a oferta e chutou na atmosfera, tendo-se perdido mais um lance de perígo.
Neste período do encontro foi muito importante a determinação de Ricardo Carvalho e de John Terry, pois muitas das jogadas de ataque dos blues sairam dos pés destes dois pilares defensivos, com o português a ter mais incurssões até perto da área do Watford, onde practicamente todos os jogadores defendiam. A vinte minutos do fim, Wright-Phillips tentou a sua sorte de fora da área, depois de ter corrido mais de meio campo com a bola sem oposição de um jogador da casa, mas o tíro acabou por sair ao lado da baliza de Foster. Sete minutos depois foi a vez de Lampard irritar-se consigo próprio depois de ter demorado algum tempo a rematar e permitir o corte de Shittu in extremis, após mais uma excelente jogada de Wright-Phillips.
Numa das poucas incurssões do Watford á área do Chelsea, Cech, que foi um espectador atento durante grande parte do segundo tempo mostrou toda a sua concentração após um canto e fez mais uma importantissíma defesa a remate de Francis á queima roupa, evitando assim o golo do Watford a três minutos do fim da partida.
E quando já toda a gente esperava pelo empate, eis que Shevchenko arrancou pela direita do ataque e já perto da área, fez um cruzamento milimétrico para a cabeça de Kalou que apareceu em antecipação a um defesa do Watford e bateu finalmente o guardião Foster. Este golo foi muito festejado dentro e fora do terreno de jogo, com os jogadores a rodearem Kalou e Mourinho a explodir de alegría, assim como Abramovich nas bancadas.
Poucos segundos depois o jogo chegou ao fim, e o Chelsea pode ainda acalentar esperanças de chegar ao título, mantendo a diferênça pontual em 6pts para o Manchester United.

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terça-feira, março 20, 2007

Tottenham 1-2 Chelsea FC

Estádio: White Hart Lane
Espectadores: 35.518
Árbitro: Martin Atkinson

Tottenham: Robinson, Chimbonda, Dawson, Ricardo Rocha e Lee, Zokora, Malbranque, Jennas e Lennon, Berbatov e Robbie Keane.
Treinador: Martin Jol. Jogaram ainda: Defoe e Staltieri

Chelsea FC: Cech, Diarra, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Mikel, Wright-Phillips, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Robben, Kalou e Paulo Ferreira.

O Chelsea venceu o Tottenham no jogo de desempate dos quartos de final da FA Cup, ou Taça de Inglaterra. O jogo não foi tão emocionante como o de Stamford Bridge, e os golos só surgiram no segundo tempo.



José Mourinho poupou alguns jogadores no jogo de Sábado, mas ontém usou practicamente a artilharía toda. O adversário assim o justificava, pois este Tottenham joga um futebol aberto e rápido, tendo que haver, por parte da equipa adversária, cuidados especiais. O Chelsea actuou em 4x4x2, regressãndo assim ao losango no meio campo. Kalou e Robben foram os sacrificados por este sistema e começaram o jogo do banco. Diarra voltou ao onze e ao lado direito da defesa e Mikel substituiu Makelele no vertice defensivo do meio campo. Wrihgt-Phillips voltou a ser titular, depois da excelente exibição de Sábado. do lado do Tottenham, algumas alterações foram efectuadas pelo treinador holandês, Martin Jol, e do jogo de Stamford Bridge ficaram de fora Tainio e Ghaly, que até marcou um dos três golos dos spurs, sendo substituidos por Jennas e Malbranque. Chimbonda e Robbie Keane também regressaram ao onze, depois de terem ficado no banco no jogo do fim de semana, Ricardo Rocha foi títular e esteve em bom plano.
O jogo começou com as equipas a tentarem enncaixar uma na outra, fruto do uso do mesmo sistema de jogo por parte dos dois treinadores. Ainda assim foi o Tottenham o primeiro a rematar á baliza, decorria o minuto 4, e o autor foi Robbie Keane. O Tottenham tem perígosos jogadores na frente, mas ontém, tanto Berbatov, como Lennon estiveram apagados, assim como Robbie Keane. O Chelsea respondeu por intermédio de Ballack, num remate de fora da área, depois de bem assistido por Drogba. No entanto o remate saiu ao lado da baliza de Robinson. O tottenham deu a iníciativa de jogo ao Chelsea, o que acabou por fazer do jogo algo monotono, pois o Chelsea, embora mais dominador, também não conseguiu concretizar esse dominío em golos, ora, porque a pontaría estava desafinada, ora porque a defesa dos Spurs resolvia bem as tentativas dos jogadores Blues. A melhor oportunidade de golo surgiu para o Chelsea, e para Wright-Phillips, mas o remate do jogador saiu um pouco ao lado, estavam decorridos 16 minutos de jogo. A equipa de Mourinho controlou sempre durante os primeiros 45 minutos, mas não conseguiu marcaer, e o jgo foi para o intervalo com um 0-0, que dava alguma esperança aos dois conjuntos de seguir em frente.
Após o intervalo, o Tottenham entrou um pouco mais perígoso e ousado, tentando chegar mais perto da baliza de Cech, que durante o primeiro tempo foi practicamente um espectador. Logo ao minuto 48, teve que se aplicar a uma cabeçada de Chimbonda, na sequência de um canto, evitando assim o golo do Tottenham.
O golo, esse, surgiu na baliza de Robinson, minutos depois. Grande trabalho de Shevchenko, que recebeu a bola de Wright-Phillips na direita do ataque blue, e do nada, retirou um defesa do caminho e bateu forte e cruzado para o canto mais distante da baliza de Robinson, com este apenas a contemplar o lance. Grande golo do ucrâniano, que aos poucos parece recomeçar a adquirir o instinto pelo golo que o notabilizou e fez dele um dos avançados mais letais da europa.
O Tottenham sentiu o golo e tentou partir na busca do empate, mas minutos depois do primeiro, chegou o segundo, desta feita por Wright-Phillips, que parece começar a justificar a contratação e a ganhar um espaço no onze blue. A assistência foi de Drogba, que com o peito deixou a bola para o extremo aparecer em corrida e na passada bater Robinson pela segunda vez. Martin Jol irritado com a exibição do seu meio campo, já no primeiro tempo tinha trocado de posição, Lennon, que jogou atrás dos pontas de lança, passando Malbranque para o seu lugar, desta feita substituiu o jogador francês por Jermain Defoe, passando a jogarm em 4x3x3, com Defoe e Keane nas alas e Berbatov a aparecer no eixo do ataque. O Chelsea passou a ter mais cautelas defensivas, e aqui o papel de Mikel e Diarra foi fundamental. Aos 67 minutos um dos casos do jogo. Shevchenko aparece isolado frente a Robinson, chegando mesmo a marcar o terceiro golo dos blues, mas o auxiliar de Atkinson anula o lance por pretenso fora de jogo do avançado ucrâniano. Pelas imagens televisivas, o jogador parece estar em linha com o último defesa dos Spurs. Dez minutos depois, e com o Tottenham a forçarc a defensiva do Chelsea, surge o golo. Mais um lance polémico no jogo, poi Berbatov aproveita bem a jogada de Defoe e passa por Ricardo Carvalho em velocidade. O defesa português, já dentro da área tenta o corte, num lance arriscado, e parece tocar no jogador avançado búlgaro. O árbitro não teve dúvidas e apontou para a marca da grande penalidade, que Robbie Keane transformou em golo. No entanto o Tottenham não conseguiu chegar com perígo á baliza de Cech, nos minutos que faltavam para o final e Mourinho pôde festejar efusivamente a passagem as meias finais da competição, onde defrontará o Blackburn, equipa que já eliminou na caminhada para a vitória na Carling Cup, ou Taça da Liga.




No final da partida, um incidente envolvendo Frank Lampard. O centrocampista blue, quando festejava a vitória da equipa, esteve muito perto de ser agredido por um adepto do Tottenham, aparentemente embriagado. O jogador, em declarações ao The Sun, falou da situação: "Vi-o a vir e fiquei de olho nele porque pensei que se me virasse costas era capaz de apanhar". O jogador teve que se baixar, pois caso não o tivesse feito tinha mesmo sido agredido. "Pela maneira como correu parecia ter uns copos a mais", continou Lampard, que se queixou ainda da hostilidade dos adeptos dos Spurs, sobre a equipa do Chelsea durante toda a partida: "O público tratou-nos mal durante todo o jogo e depois queixaram-se quando festejámos".
José Mourinho desvalorizou o assunto, aludindo á correcção que existiu durante os 90 minutos, como factor príncipal para os seguranças se terem "esquecido" do adepto: "O jogo foi tão correcto que talvez no apito final os seguranças tenham adormecido um pouco, mas nada aconteceu, portanto está tudo bem".
O treinador português abordou ainda a passagem as meias finais da FA Cup, dizendo que esta época está a correr melhor que as outras duas: "Esta época está a ser especial, melhor do que as anteriores quando fomos campeões". Recorde-se que o Chelsea já venceu a Carling Cup e continua na corrida em três frentes: Taça de Inglaterra, Premiership e Champions League.
Declarações de Mourinho e Lampard, retiradas do Site Maisfutebol

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segunda-feira, março 19, 2007

Chelsea FC 3-0 Sheffield Utd

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.897
Árbitro: Chris Foy

Chelsea FC: Cech, Boulahrouz, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Makelele, Wright-Phillips e Lampard, Kalou, Shevchenko e Robben.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Ballack, Paulo Ferreira e Drogba.

Sheffield Utd: Kenny, Geary, Morgan, Davis e Armstrong, Gillespie, Montgomery, Jagielka e Kazim-Richards, Quinn e Hulse.
Treinador: Neil Warnock. Jogaram ainda: Nade e Tonge.

O Chelsea venceu com alguma facilidade a equipa do Sheffeld Utd, e mantém a desvantagem de seis pontos para o Man. United, depois de a meio da semana ter vencido o Man. City. Faltam oito jogos para o fim do campeonato e o Chelsea continua no encalço dos líderes da prova.


Com algumas alterações na equipa prícipal, José Mourinho abordou este jogo com o Sheffield em sistema de rotação de jogadores, tendo em vista o jogo de hoje para a FA Cup, com o Tottenham. Assim, Essien e Bridge continuam de fora devido a mazelas, e Ballack e Drogba, começaram o jogo do banco. Mourinho usou o 4x3x3, com Kalou a manter a titularidade depois das últimas boas exibições, Wright-Phillips foi títular pela primeira vez esta temporada, e saiu-se bem, e Boulahrouz voltou ao onze e á posição de defesa direito, um mês depois de se ter lesionado no ombro. No meio campo, Mikel cumpriu o último jogo de castigo devido aos desacatos na final da Carling Cup. O jogo começou practicamente com o primeiro golo do Chelsea, da autoría de Adriy Shevchenko, que parece estar a ganhar confiança. A jogada ocorreu logo ao terceiro minuto de jogo, e teve início nos pés de Ricardo Carvalho, que depois de ganhar uma bola a um avançado do Sheffield, saíu com ela dominada e depois de correr alguns metros com ela, fez um passe longo, apanhando a defesa forasteira descompensada e o ucrâniano só teve que dominar e marcar.
O Sheffield sentiu o golo, e o Chelsea ganhou mais confiança e as situações de perígo começaram a suceder-se. Aos 16 minutos, o Chelsea chega ao 2-0, sem forçar muito. A jogada começa nos pés de Shawn Wright-Phillips, que cruzou tenso. Shevchenko acorreu ao lance, mas pressionado por um defesa não conseguiu fazer o remate nas melhores condições, o que proporcionou a sobra para Kalou, que com a baliza desguarnecida, só teve que empurrar para o fundo das redes. O Chelsea, conseguiua em 16 minutos marcar dois golos, e jogar com mais serenidade e descompressão, tendo em vista o jogo de hoje com o Tottenham, em White Hart Lane.
Mas a descompressão do Chelsea podería ter-lhe sido fatal, não fôsse novamente a acção de Cech, de quem Mourinho disse e bem, valer cerca de quinze pontos por época. É que logo a seguir ao golo blue, o guardião efectuou uma defesa das mais espectaculares de toda a partida. Kazim-Richards correu com a bola pelo centro do terreno, sem que ninguém do Chelsea lhe fizesse oposição e já perto da grande área, rematou forte, com a bola a sair traiçoeira, e Cech, apenas com uma mão, desviou para canto. O Sheffield começou a ganhar confiança, e aos 22 minutos voltou a ter a oportunidade de marcar, mas novamente Cech a evitar. Gillespie fez o cruzamento rasteiro, e Cech, decidido, saíu aos pés de Hulse para não permitir que este remata-se. Desta acção, o jogador do Sheffield acabou por sair lesionado e teve que ser substituido minutos depois. A passagem da meia hora, Shevchenko voltou a ter oportunidade para marcar, mas já em cima da linha de golo, Armstrong não o permitiu e a bola sobrou para Robben, que acabou por rematar para fora.
Antes do descanço, o Sheffield ainda acabou por introduzir a bola na baliza do Chelsea, mas o golo acabou por ser anulado, e bem, diga-se em boa verdade. O golo pertencería a Davis, que acabou por fazer a recarga a um cabeceamento de Morgan, que Cech não conseguiu segurar. O fora de jogo é tirado a Kazim-Richards, que na altura em que Cech tenta defender a bola cabeceada por Morgan, está em fora de jogo e tem intervenção no lance ao importunar o guardião do Chelsea, não permitindo que este segura-se a bola. Boa decisão da equipa de arbitragem.
Até ao intervalo, o Chelsea geríu o esforço e o resultado, e o Sheffield começou a deixar de atacar com tanta intensidade.
No reatamento, Mourinho trouxe alterações dos balneareos, desde logo deixando Frank Lampard descançar e fazendo entrar Ballack para o seu lugar. A segunda parte da partida resume-se ao terceiro golo do Chelsea e apouco mais. O lance ocorreu ao minuto 57, e o golo foi da autoría de Ballack. O centrocampista alemão acorreu bem a um lívre de Wright-Phillips, e antecipando-se ao guardião Kenny, introduziu a bola na baliza do Sheffield pela terceira vez, acabando assim com o jogo. Mourinho percebeu que a vitória já não lhe iría fugir, e voltou a mexer no onze, desta vez para retirar Shevchenko e Ashley Cole, para as entradas de Drogba e Paulo Ferreira, respectivamente. O jogo decaíu de intensidade, com o Chelsea a jogar a passo e o Sheffield a corresponder. ainda assim, Wright-Pillips teve o golo nos pés ao minuto 66, mas o remate tenso e rasteiro saiu um nada ao lado da baliza de Kenny. Até ao fim, o treinador do Sheffield ainda tentou alterar o rumo dos acontecimentos, lançando Tonge no lugar de Quinn, mas sem resultados prácticos.
Com este resultado, o Chelsea segue no ancalço do Man. United, que também venceu e por números gordos. 4-1 ao Bolton, com grande exibição de Cristiano Ronaldo, que fabricou três dos quatro golos do United, sendo o jogador em melhor forma nos Red Devils. Faltam oito jogos para o fim da Premiership e o campeonato continua ao rubro, com o jogo entre Chelsea e Man. United cada vez mais próximo.

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segunda-feira, março 12, 2007

Chelsea FC 3-3 Tottenham

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.517
Árbitro: Mike Riley

Chelsea FC: Cech, Paulo Ferreira, Essien, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Diarra, Ballack e Lampard, Robben, Drogba e Shevchenko
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Wright-Phillips, Boulahrouz e Kalou.

Tottenham: Cerny, Stalteri, Dawson, Ricardo Rocha e Lee, Zakora, Ghaly, Tainio e Lennon, Defoe e Berbatov.
Treinador: Martin Joll. Jogaram ainda: Mido, Malbranque e Gardner.

O Chelsea esteve a um pequeno passo de ser eliminado da FA Cup, e de perder um jogo em Stamford Bridge ao fim de três anos em competições internas, mas Lampard e Kalou não o permitiram.

José Mourinho viu-se privado de Makelele vítima de gripe e foi obrigado a movimentar Diarra para o eixo do terreno, a sua posição natural. Paulo Ferreira voltou á titularidade, no seu 100º jogo pela equipa do Chelsea. John Terry não foi utilizado, voltando Essien ao eixo defensivo, e Robben manteve a titularidade. Do lado do Tottenham, Robbie Keane não foi convocado devido a lesão, e Ricardo Rocha voltou á titularidade. Martin Joll, baralhou um pouco as contas, usando o losango, quando habitualmente o esquema de jogo é um 4x3x3, com Aaron Lennon a jogar atrás dos dois homens da frente, Berbatov e Jermain Defoe.
O jogo começou practicamente com o golo do Tottenham, apontado pelo avançado que Mourinho tinha elogiado, Berbatov. O búlgaro acorreu a um passe do inevitavel Lennon, que chegou a estar nas cogitações do Chelsea em Dezembro, e bateu de primeira o guarda-redes blue, Cech. Este golo abalou os Blues, que passaram a jogar mais nervosos e a permitir que o Tottenham domina-se por completo a partida, e assim as ocasiões de golo foram-se sucedendo. Aos 12 minutos, Defoe voltou a ter um excelente oportunidade para marcar, mas o cruzamento de Berbatov apanhou o jovem inglês um pouco adiantado. No minuto seguinte o Chelsea chegou com perígo á baliza de Cerny, com Dawson a evitar o golo, num remate de Robben dando o mote para o Chelsea que começou a equilibrar as contas. Ao minuto 21, os blues chegam á igualdade, através de um golo do capitão, Frank Lampard, na sequência de um centro de Drogba, com Shevchenko e Ballack na jogada.
Parecía tudo encaminhado para o Chelsea dar a volta ao marcador, mas 7 minutos depois do golo, uma infelicidade de Essien deu nova vantagem ao Tottenham. Aaron Lennon fugiu pela direita do ataque dos Spurs e centrou, Essien não percebeu que Cech chegaría primeiro á bola e antecipou-se ao guardião introduzindo a bola na própria baliza. O Chelsea respondeu, novamente por Robben mas a defesa do Tottenham voltou a salvar em cima da linha de golo. Ao minuto 34, Mourinho alterou a equipa, mas viria a pagar por isso. Retirou Paulo Ferreira e fez entrar Wright-Pillips, passando a jogar com três jogadores na defesa e logo no minuto seguinte á substituição, Ghaly aumentou a contagem para os visitantes. A jogada nasce de uma perda de bola de robben no meio campo, eo jogador egipcio tenta combinar com Berbatov, mas o passe é interceptado por Ashley Cole, com a bola a sobrar novamente para Ghaly, que acabou por aparecer isolado e bater Cech pela terceira vez. Atordoados pelo mais rápido futebol do Tottenham, os jogadores do Chelsea chegaram a estar perdidos em campo, ainda assim dispondo de mais uma oportunidade para reduzirem, novamente com Robben na jogada, desta feita apontando o lívre para essien cabecear ao lado. O intervalo chegou com 1-3 no marcador e com o espectro da primeira derrota em casa ao cabo de três anos sem conhecer esse sabor.


No reatamento as equipas vieram iguais e o Tottenham continuou a carregar sobre a equipa blue. Aos 51 minutos, o Chelsea podería ter sofrido o 4º golo, não fôssem duas grandes intervenções de Cech. A primeira a remate de Lennon, que voltou a aparecer sozinho, sem marcação, a segunda depois de Ghaly ter insistido e posto a bola na cabeça de Defoe. O guardião do Chelsea pode ter garantido com esta defesa a passagem as meias finais da competição, caso o Chelsea vença em White Hart Lane. O jogo caiu um pouco de ritmo, com inumeras faltas e cartões a serem mostrados pelo árbitro, que até ao momento tinha passado practicamente despercebido, começando também a dança dos bancos. Mourinho tentou dar mais força ao meio campo, que estava a ser trucidado pela maior rapidez dos jogadores visitantes e fez entrar Boulahrouz para o lugar de Diarra aos 55 minutos, recuando o holandês para defesa e fazendo subir Essien para o miolo do terreno. As coisas não se alteraram e Mourinho apostou tudo o que tinha, com a saida de Ashley Cole e a entrada de Salomon Kalou, tendo voltado a recuar Essien para a defesa e Shevchenko para o meio campo, estavam decorridos 63 minutos de jogo. O Chelsea jogou até ao fim da partida com 5 homens na frente de ataque. Martin Joll respondeu com a entrada de Mido para o lugar de Berbatov, que foi desaparecendo á medida que o jogo ia avançando, e o Chelsea começou a crescer. Fruto de tanta gente na frente, aos 70 minutos Frank Lampard reduz para 2-3. Jogada confusa dentro da área do Tottenham, com Ballack e Drogba a falharem o remate e a bola a sobrar para o capitão, que bateu cruzado para onde não estava ninguém, fazendo assim o seu segundo golo no jogo e o segundo do Chelsea. Neste lance, os Spurs ficaram apedir falta de Drogba sobre Ricardo Rocha. O Tottenham sentiu o golo, mas ainda assim dispôs de mais uma excelente oportunidade para aumentar a vantagem, mas Cech esteve novamente em grande, ao defender o remate de Zakora, que levava selo de golo aos 74 minutos de jogo. Martin Joll tentou segurar a vantagem e fez entrar Malbranque para o lugar de Lennon, retirando fulgor atacante, fazendo com que a equipa recua-se no terreno. E mais recuou com a entrada de Gardner, substituindo Tainio, quando faltavam dez minutos para o fim. O recuo acabou por sair caro, pois as 85 minutos, Kalou rematou certeiro para o 3-3, sem hipoteses para Cerny. Lampard cruzou a bola e Drogba assistiu o marfinênse de cabeça, com este a executar um remate em volley perfeito. O empate estava restabelecido e ainda faltavam 5 minutos mais descontos para jogar. Neste período, o Tottenham ainda teve uma oportunidade para desempatar a partida, com Jermain Defoe, a ser mais forte que Ballack e que Ricardo Carvalho e a rematar forte e cruzado, com Cech, mais uma vez a ser providêncial, desviando a bola para a barra. O Chelsea também dispôs de uma ocasião, neste caso por Shevchenko, mas o remate do ucrâniano saiu ao lado. O jogo chegou ao fim minutos depois e a decisão da elimatória vai agora para White Hart Lane. Pela primeira vez, desde que Mourinho assumiu o comando dos blues, que a equipa sofre três golos em Stamford Bridge subindo também para 19 o número de jogos sem perder para o Chelsea, disputados entre as duas equipas em Stamford Bridge.



Já no final da partida, José Mourinho culpou o árbitro pelo empate da sua equipa: "Houve demasiados erros e demasiados erros contra o Chelsea. Não estou a falar de grandes, grandes, decisões. Não quero dizer que houve um penalty por assinalar a nosso favor no final do jogo. Não quero dizê-lo porque estava a 40 metros de distância. Mas todas as pequenas decisões foram em prejuízo do Chelsea. O Dawson saltou com o Drogba, foi com tudo para cima dele e é assinalado um livre contra nós. O Ricardo Rocha entrou com os cotovelos em riste sobre Shevchenko, mas o livre foi contra o Chelsea. Todos os livres no meio do campo foram assinalados contra nós. Não estou contente com esta arbitragem, mas porque Mike Riley é um bom árbitro espero que consiga estar em melhor nível". Sobre a abordagem que o técnico dos blues fêz ao árbitro a caminho para os balneareos, José Mourinho responde: "Abordei Mike Riley ao intervalo com toda a educação. É assim que o faço, quando o faço. Mas não resultou muito bem, porque a segunda parte ainda foi pior. Respondeu-me que tinha de o deixar fazer o seu trabalho. Sou educado, ele foi educado. Não houve qualquer problema. Se me ouvirem falar, conseguem perceber que em cada 15 palavras dez são asneiras".

Declarações de Mourinho retiradas do site Maisfutebol

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sexta-feira, março 09, 2007

Sorteio dos Quartos-de-final da Champions League


Realizou-se hoje o sorteio dos quartos-de-final da Champions League, e determinou alguns jogos interessantes. Desde logo, o Chelsea vai defrontar o Valência, que eliminou o Inter de Milão na passada terça-feira, com o jogo a acabar na batalha campal que todos viram. Mas não é só este jogo que ficou definido. Também já se ficou a saber quem poderá ser o adversário das meias-finais, caso o Chelsea siga em frente. Será o vencedor da eliminatória entre o PSV de Koeman e o Liverpool, o que sería um reencontro, depois de já ter sido o jogo das meias-finais da época 04/05, que cúlminaria com a vitória do Liverpool na final, sobre o Milan AC, depois do golo fantasma de Luís García em Anfield Road.


O quadro completo dos jogos é o seguinte:

1 AC Milan v FC Bayern München
2 PSV Eindhoven v Liverpool FC
3 AS Roma v Manchester United FC
4 Chelsea FC v Valencia CF

Meias-finais da UEFA Champions League 2006/07. 1ª mão: 24/25 de Abril, 2ª mão: 01/02 de Maio

1 Vencedor do quarto-de-final 4 v Vencedor do quarto-de-final 2
2 Vencedor do quarto-de-final 3 v Vencedor do quarto-de-final 1

Final da UEFA Champions League 2006/07, Estádio Olímpico, Atenas, Quarta-feira, 23 de Maio
Vencedor da meia-final 2 v Vencedor da meia-final 1

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quarta-feira, março 07, 2007

Chelsea FC 2-1 FC Porto (3-2)

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 39.041
Árbitro: Roberto Rosetti


Chelsea FC: Cech, Diarra, Essien, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Ballack e Lampard, Robben, Drogba e Shevchenko
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Mikel, Paulo Ferreira e Kalou

FC Porto: Helton, Fucile, Pepe, Bruno Alves e Ricardo Costa, Paulo Assunção, Raul Meireles, Marek Cech e Lucho Gonzales, Quaresma e Lisandro Lopez.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Ibson, Adriano e Bruno Moraes.

O Chelsea venceu no novo relvado de Stamford Bridge e segue em frente para os Quartos-de-Final da Champions League. Mas a eliminatória esteve complicada...

José Mourinho já tinha dito que o jogo sería bastante difícil, mas provavelmente não esperava, ao fim dos primeiros 45 minutos, estar practicamente fora da fase seguinte da Champions. O treinador português foi mais cedo para os balneareos, e os jogadores rectificaram a exibição na segunda parte e conseguiram dar a volta ao marcador.
Mourinho usou o onze que venceu o Portsmouth, com Ashley Cole novamente á esquerda e Essien no eixo defensivo. Robben também foi titular e esteve em bom plano.
Jesualdo surpreendeu um pouco, fazendo algumas alterações, tanto no onze, como a nível táctico. O treinador dos azuis e brancos fez alinhar Fucile na direita, face a ausência de Bosingwa, mas do lado esquerdo jogou Ricardo Costa. O miolo do terreno também sofreu alterações, pois Jesualdo promoveu o losango, com Marek Cech na esquerda, Raul Meireles na direita, Paulo Assunção foi o trinco e Lucho fez de número dez, com outra surpresa na frente de ataque, onde jogaram Quaresma e Lisandro Lopes, tendo Adriano ficado no banco, ele que vinha marcando a três jogos consequtivos pelo FC Porto.
O esquema de Jesualdo deixou a entender uma vontade do FC Porto de jogar em contra-ataque, dando a iníciativa de jogo ao Chelsea, como se veio a verificar, tentando servir os homens da frente, através de lancamentos rápidos, tentando aproveitar a velocidade de ambos. Os primeiros minutos foram de algum estudo entre ambos os conjuntos, embora o Chelsea tenha estado mais perigoso. Logo no primeiro minuto, Shevchenko teve oportunidade de bisar a baliza de Helton, mas o remate saiu um nada por cima. O FC Porto teve o primeiro remate apenas aos 10 minutos de jogo, por intermédio de Lucho, mas sem problemas para Cech.
O FC Porto chegou ao golo cedo, logo ao minuto 15, através de Quaresma. A jogada é iniciada na defesa, com um alivio de Fucile, a bola chega aos pés de Lisandro que deu em Lucho e este de primeira serviu Quaresma, que sem marcação entre os centrais, conseguiu fugir e á saida de Cech, fez a bola passar por baixo do guardião. Era a explosão de alegría dos cerca de 3300 adeptos do FC Porto que se deslocaram Londres. Os adeptos do Chelsea esfriaram e acabaram por se calar. A seguir ao golo o Chelsea perdeu um pouco o norte, e a actuação do conjunto blue durante largos minutos, foi nervosa, com vários passes falhados a proporcionar ao FC Porto alguns lancamentos longos. O FC Porto começou a recuar um pouco, e o Chelsea cresceu á partir dos 25 minutos de jogo. Neste período o Chelsea dispôs de algumas boas oportunidades de golo, nomeadamente devido á intervenção de Ashley Cole, que começou a subir mais o que permitiu ao Chelsea jogar pelas alas, algo que ainda não tinha feito. O futebol blue era canalizado pelo miolo do terreno, onde existia muita gente, com Paulo Assunção em grande, evitando muitas jogadas de perigo para a sua baliza. Aos 24 minutos o Chelsea dispôs da primeira boa oportunidade de golo, com Cole a centrar e Drogba a deixar passar para Shevchenko, que falhou o remate. Na recarga, Drogba atirou por cima da baliza. Aos 30 minutos, novamente oChelsea e novamente Cole, com o centro a nãochegar a Ballack, que se preparava para marcar, não fôsse a intervenção providencial de Ricardo Costa. No minuto seguinte, os blues voltaram a ter o golo nos pés, mas Lampard rematou frouxo a passe de Shevchenko. Este período até ao intervalo pertenceu por completo ao Chelsea, com o FC Porto apenas a jogar em contra-ataque e em lancamentos longos, bem resolvidos, ora por Essien, ora por Ricardo Carvalho. O FC Porto, não consegiu criar mais nenhuma oportunidade de golo durante o primeiro tempo, fruto da ausência de um jogador que ficasse entre os centrais. Quaresma nãofoi o jogador do Dragão, e apenas teve o lance do golo como cartão de visita. O Chelsea acabou a primeira parte por cima do FC Porto, mas ainda assim não se livraram de um coro de assobos do público presente nas bancadas. Mourinho saiu para os balneareos, ainda antes do apito final do árbitro, mostrando todo o seu descontentamento, assim como Roman Abramovich.
No reatamento a equipa surgiu diferente. Makelele ficou no balneareo, não esteve em bom plano como já tinha acontecido no Dragão e para o seu lugar entrou Obi Mikel, que veio trazer outra segurança á zona mais recuada do Chelsea. Jesualdo não fêz nenhuma alteração.
Antes do apito do árbitro, Drogba pediu com veemência o apoio do público que foi correspondendo.
Logo no segundo minuto do segundo tempo, surgiu o golo do Chelsea, que alterou por completo o desenrrolar do jogo. Robben veio da esquerda para a direita com a bola, combinou com Diarra, e de forma inesperada, rematou á baliza de Helton, que teve o momento negor da noite, ao abordar mal a bola deixandoa escapar por cima dele permitindo ao Chelsea empatar a partida.
Galvanizados pelo golo, os jogadores do Chelsea partiram para cima do FC Porto não deixando os jogadores azuis e brancos respirarem. Logo de seguida Mikel tentou a sorte de longe, mas a bola saiu por cima da baliza de Helton. Jesualdo alterou logo o figurino da equipa, voltando ao 4x3x3, retirando Raul Meireles e Cech, fazendo entrar Ibson e Adriano. Quaresma voltou á esquerda e Lisandro á direita, com Paulo Assunção, Ibson e Lucho no miolo. Este esquema refreou um pouco os animos do Chelsea, que deixou de ser tão pressionante durante alguns minutos. Neste período Quaresma tentou surgir na partida e logo arrancou um amarelo a Diarra, por entrada dura deste. Mourinho percebeu que tinha que mexer e mandou Paulo Ferreira aquecer.
A forma de jogar do FC Porto não se alterou muito, e os lancamentos longos continuaram, tendo muitos acabado nas mãos de Cech, ou bem resolvidos pela defesa blue.
O Chelsea voltou a ser mais pressionante e nesta fase surge o período negro de Helton no jogo, com sucessívos erros que poderíam ter comprometido mais cedo o conjunto azul e branco. O lance de golo marcou claramente o guardião portista, que no fim da partida assumiu as culpas no lance do golo.
A um quarto de hora do fim, o Chelsea vira o marcador. Jogada mais uma vez iniciada por Ashley Cole que centrou para área, onde Drogba assistiu Shevchenko de cabeça e o ucraniâno assistiu Ballack, também de cabeça, para o alemão rematar lívre de marcação e de primeira, para o golo. Foi a primeira e única falha dos centrais portistas, que até esse momento, não tinham dado practicamente espaço nenhum tanto a Drogba, como a Shevchenko.
O FC Porto tentou responder, pois bastaría um golo para modificar o rumo da eliminatória, e Jesualdo fez logo entrar Bruno Moraes para o lugar de Lisandro, passando a jogar com dois pontas de lança. O FC Porto tentou chegar ao golo, na marcação de um lívre, mas sería o Chelsea a criar perígo no seguimento da jogada, com Shevchenko a arrancar e a ser mais rápido que Fucile, sendo no entanto, Ricardo Costa providêncial no corte da jogada, quando a bola já seguia para Robben. No último minuto, o FC Porto dispôs de mais uma situação de perígo, sendo neste caso Paulo Ferreira o salvador, tendo impedido a bola de chegar a Adriano, que já se preparava para fuzilar. Minutos depois o jogo chegou ao fim, com os jogadores do Chelsea a fazerem a festa, e nas bancadas o sorriso de Abramovich deixou claro que o resultado foi bom, mas difícil de conseguir.

Comentário Final

No conjunto das duas mãos, podemos verificar que o Chelsea foi mais forte. E foi mais forte na contenção do jogo e na posse de bola. No jogo do Dragão, a entrada de Mikel ao intervalo permitiu ao Chelsea gerir com calma o 1-1 e manter a bola longe da baliza. O jogador nigeriano é mais forte que Makelele, que parece estar a perder fulgor. Neste jogo, a entrada de Mikel voltou a ser importante, pois permitiu estancar agumas tentativas do FC Porto de chegar á baliza de Cech, pelo centro do terreno, uma vez que Makelele voltou a estar abaixo daquilo que nos habituou. Jesualdo no jogo da primeira mão foi mais astuto do que neste jogo, embora o esquema de 4x4x2 usado na primeira parte e até ao lance do golo, tivesse resultado em pleno, embora o FC Porto apenas tenha criado uma situação clara de golo, que por coincidência deu golo. Lucho foi importante pois jogou na posição do dez, função que desempenhou com esclarecimento, sendo dele o passe para Quaresma marcar. Após o golo do Chelsea, o FC Porto desorganizou-se um pouco, e de volta ao 4x3x3 permitiu mais espaços, o que não tinha acontecido no primeiro tempo, o que permitiu que Robben, Lampard e Ballack pudessem surgir mais vezes na zona de remate. Um jogador importante no lado dos blues foi Ashley Cole. Dos pés dele sairam os lances mais perígosos do Chelsea no primeiro tempo, e foi dos pés dele que saiu o lance do golo. Sempre que o Chelsea explorou o lado direito da defesa portista, criou bastante perigo, pois Fucile não é igual a Bosingwa.

O Melhor em Campo

Destaco dois jogadores:

* Paulo Assunção. Excelente exibição, principalmente no primeiro tempo. No vértice defensivo do losango portista, foi o jogador mais influente, tendo sido a sombra de Ballack, Lampard e de Drogba quando estes tentava jogar pelo miolo do terreno. Uma exibição bastante segura de um jogador que tem uma preponderância bastante grande na equipa de Jesualdo.

* Robben. O jogador holandês é um desiquilibrador nato. No primeiro tempo deixou em água a cabeça de Fucile, pois os seus dribles e velocidad, são estonteantes. O futebol do Chelsea é mais rápido com o extremo em campo e isso foi notório no jogo da primeira mão e neste também. No lance do golo mostrou toda a sua capacidade de improviso, tendo flectido da esquerda para a direita e depois, quando ningém esperava e com uma nesga de terreno, atirou a contar, contando também com a ajuda de Helton.

O Positivo do Jogo

* Embora ache que foi conservador de mais, o esquema usado pelo FC Porto resultou em pleno no primeiro tempo. A ausência de um ponta de lança para marcar deixou os centrais do Chelsea um pouco confusos, deixando espaços para Quaresma e Lisandro, que nunca estiveram fixos, aproveitarem. Foi assim no lance do golo portista e continuou durante mais alguns minutos, até ser o próprio FC Porto a recuar um pouco, em função da vantagem obtida.

* A presença de 3300 adeptos do FC Porto deixou bem clara a confiança que tinham na equipa. Não é todos os dias que se calam os adeptos ingleses.

* A imagem do FC Porto saiu reforçada deste encontro, tendo vendido cara a derrota. Sucumbiu por um erro do guarda-redes, mas deixou sempre a imagem de uma equipa segura, aguerrida e lutadora, que podería ter passado aos quartos, caso tivesse tido mais sorte.

O Negativo do Jogo

* O frango de Helton. O guarda-redes portista acabou por afundar a moral da equipa e estar ligado á eliminação do FC Porto. No entanto é de enaltecer o assumir de responsabilidades por parte do jogador.

O Árbitro

Roberto Rosetti, não esteve mal, tendo no entanto, favorecido o Chelsea mais no segundo tempo. O jogo foi correcto e não teve muitas situações duvidosas, mas penso que podería ter havido mais cartões amarelos para jogadores do Chelsea no segundo tempo. No lance em que Robben pede grande penalidade, parece-me justa a apreciação do lance, logo, bem mostrado o cartão amarelo ao extremo holandês.

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terça-feira, março 06, 2007

Chelsea FC - FC Porto - Champions League, 2ª mão.

Disputa-se hoje a segunda mão dos oitavos de final da Champios League, Em Stamford Bridge. O resultado da primeira mão, até é favorável ao Chelsea, pois o empate averbado no Dragão, deixa a equipa de Mourinho descançada. O treinador português não poderá contar com John terry, que não conseguiu recuperar plenamente da lesão contraida na final da Carling Cup, e por isso deverá ser Essien a manter o lugar ao lado de Ricardo Carvalho no eixo defensivo, promovendo assim o 4x3x3, como esquema táctico a ser usado. Robben deverá ser titular, assim como Drogba e Shevchenko na frente, no miolo do terreno, Mekelele, Ballack e Lampard, e na defesa Ashley Cole deve regressar ao onze, ele que foi fundamental na vitória sobre o Portsmouth, com duas assistências para golo e do lado direito deverá permanecer Diarra.




Em declarações á comunicação sócial, Mourinho disse que não se sente pressionado para este jogo: "Isso não me preocupa. Nada me preocupa: respeito o clube, respeito o meu trabalho e o trabalho dos outros. Sei que os outros jogadores e treinadores também têm qualidade, mas não tenho medo de nada. Quero é que a minha equipa possa fazer um jogo de qualidade, para podermos continuar na prova. E estou confiante de que vamos consegui-lo e apurar-nos para os quartos-de-final."

Em declarações á RTP, no passado fim de semana, José Mourinho afirmou que o Chelsea era mais forte e que sería o FC Porto a ver os jogos dos Quartos-de-final pela TV, tudo porque o Chelsea manda em Stamford Bridge: "A história diz que em Stamford Bridge manda o Chelsea. São três anos a ganhar quase sempre em casa e a ser mais forte do que os adversários. Sabemos que, se não sofrermos golos, seguimos em frente, mas vamos jogar com o objectivo de marcar, resolver a eliminatória cedo e tornar as coisas mais fáceis para nós", e continuou afirmando: "Estou convencido que vai ser o F.C. Porto a ver os quartos-de-final pela televisão, mas eles devem estar convencidos do contrário. As pessoas querem mostrar que têm força interior e que é possível eliminar equipas teoricamente superiores. Quando eu fui treinador do F.C. Porto também tinha essa noção e eliminei mesmo algumas equipas teoricamente superiores ao Porto, mas a verdade é que o meu Chelsea é superior a este Porto e tem mais hipóteses de seguir em frente".
Sobre Ricardo quaresma, que fez uma excelente primeira parte no Dragão, Mourinho comentou assim: "No Porto o F.C. Porto atreve-se mais e Quaresma teve mais possibilidades de mostrar o seu jogo. Nós fizemos um jogo normal, jogámos o nosso futebol com naturalidade. O Quaresma é bom e precisa de se ter cuidado com ele, mas o Drogba tem decidido muitos jogos, o Shvechenko é perigoso, o Lampard marca muitos golos em Stamford Bridge, por isso também há muito por onde ter cuidado com o Chelsea".

Quanto ao debate de palavras que houve antes do jogo da primeira mão e novamente agora, com Jesualdo Ferreria, Mourinho diz-se tranquilo: "É normal que ele diga isso, eu também estou convencido que vou ganhar. Mau seria se Jesualdo Ferreira não passasse aos jogadores a imagem de iria ganhar. Porém, e tal como já disse antes do primeiro jogo, falar é fácil. Difícil é ganhar. Eu também vou passar a imagem de que vamos ganhar e de que somos melhores. Depois dentro de campo é que se vê".

Do lado do FC Porto, a única baixa importante é Bosingwa, que se lesionou no jogo frente ao SP. de Braga. No seu lugar deverá jogar fucile, voltando assim á posição original, entrando Marek Cech, para a esquerda da defesa. Há novidades na convocatória azul e branca para este jogo, desde logo a inclusão do reforço de inverno Lucas Mareque, o central João Paulo e o médio atacante Jorginho. Lucho, que também esteve em dúvida, recuperou e deverá jogar de início logo á noite.

Jesualdo Ferreira, diz acreditar na passagem á fase seguinte.. refugiando-se na história: "O Chelsea tem a mesma ambição do que nós, se calhar até maior porque investiu muito para ganhar a Liga dos Campeões, e tem quase essa obrigação. O F.C. Porto não a tem, é uma equipa jovem que pretende retomar o caminho do sucesso europeu. Por isso, amanhã prevejo um jogo entre uma grande equipa e uma equipa que quer ser grande, ou entre uma equipa sem história e outra com história."
E continuou, rebatendo a ansiedade, transformando-a em ambição: "Quando eu disse que o F.C. Porto tem grande ambição de ganhar a eliminatória não falei só por mim. Falei por mim, pelos jogadores, a Direcção e os adeptos. O clube tem grande história, particularmente a nível internacional, e é natural que os jogadores sintam alguma ansiedade quando chegam a uma fase adiantada da Liga dos Campeões. Mas o que há é principalmente uma grande ambição e vontade de defende o historial do clube. Por isso vão estar 3300 portugueses nas bancadas. São adeptos que vêm puxados por esta equipa e pelo que ela pode fazer."

A certa altura da conferência de imprensa, Jesualdo foi confrontado com declarações do Special one, que atestam o estatuto de melhor treinador português da actualidade. Jesualdo rebateu dizendo que: "O José Mourinho tem cinco ou seis anos de treinador. Nestes poucos anos construiu uma carreira de muito sucesso. Conseguiu resultados que falam por si e que podem atestá-lo como melhor treinador português de sempre, mas acho que a carreira de treinador, e o Mourinho deve concordar comigo, faz-se ao longo de muitos anos, não apenas cinco ou seis."
E não contrariando essas afirmações, concluiu: "Ele vai precisar de se manter no topo durante mais anos para provar esse estatuto. Sinceramente, eu acho que vai consegui-lo. Nesta altura, e atendendo ao tempo que tem de treinador e aos títulos que conquistou, é nitidamente o melhor português de sempre."
O jogo será transmitido pela RTP1, a partir das 19:45, e o árbitro será o italiano Roberto Rosseti.
As equipas deverão apresentar os seguintes onzes:
Chelsea FC: Cech, Diarra, Essien, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Ballack e Lampard, Robben, Drogba e Shevchenko.

FC Porto: Helton, Fucile, Pepe, Bruno Alves e Marek Cech, Paulo Assunção, Lucho Gonzales e Raul Meireles, Quaresma, Lisandro Lopez e Adriano.
Declarações de Jesualdo e Mourinho, retiradas do site Maisfutebol

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segunda-feira, março 05, 2007

Portsmouth 0-2 Chelsea FC

Estádio: Fratton Park
Espectadores: 20.219
Árbitro: Mark Halsey


Portsmouth: James, Pamarot, Primus, Campbel e Traore, O'Neill, Davis e Hughes, Taylor, Kanu e LuaLua.
Treinador: Harry Redknapp. Jogaram ainda: Kranjcar e Andy Cole.


Chelsea FC: Cech, Diarra, Essien, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Ballack e Lampard, Shevchenko, Robben e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Kalou, Wright-Phillips e Bridge.



O Chelsea continua a fazer pressão sobre o Man. United e venceu este fim de semana o Portsmouth, embora deva agradecer a excelente exibição de Cech. John Terry não jogou por precaução, e também não deverá defrontar o FC Porto amanhã.



José Mourinho voltou a ter que jogar em 4x3x3, face a ausência de John Terry, que não recuperou totalmente da lesão sofrida na passada semana, frente ao Arsenal. No seu lugar voltou a actuar Essien, e do lado esquerdo regressou Ashley Cole, após lesão muscular, assim como Robben, que saiu ao intervalo do jogo do Dragão.
Harry Redknapp, usou o 4x3x3, o que lhe conferiu maior acutilância ofensiva, com Kanu e LuaLua a causarem bastantes calafrios á defesa blue. E logo aos 8 minutos, foi Cech, o primeiro guarda-redes a ter que intervir de forma aplicada, respondendo a uma excelente finalização de LuaLua. O Portsmouth, sem Pedro Mendes, entrou decidido a vencer, mas o Chelsea equilibrou as contas e começou a pressionar mais perto da área de James. Aos 18 minutos, Ashley Cole deixou Pamarot para trás e assistiu Shevchenko, com o ucraniâno a ser travado em falta, mas o árbitro nada assinalou.
Aos 33 minutos, surgiu o primeiro golo para o Chelsea. Mais uma boa jogada de Ashley Cole, fundamental neste regresso, que culminou com um bom cruzamento do lateral inglês, ao qual o avançado marfinênse respondeu com um excelente remate de primeira, cruzado, quase já sem ângulo, sem hipoteses para James, fazendo assim o seu 18º golo no campeonato, o 29º da temporada. No primeiro tempo o Portsmouth não teve muita capacidade de resposta, pois o Chelsea geriu muito bem a posse de bola.



No reatamento, Robben teve uma excelente oportunidade de matar a partida, após excelente jogada com Drogba, mas o remate do holandês bateu na trave. De seguida, foi Lampard a tentar o golo de fora da área, mas James opôs-se bem ao remate do capitão blue.
O jogo caiu um pouco de intensidade, com o Chelsea a gerir novamente a vantagem e o esforço, e o Portsmouth a tentar correr atrás do resultado. E foi nessa tentativa, que Redknapp, fêz duas alterações, que fizeram tremer o Chelsea. Primeiro a saida de Traoré, para a entrada do rapidissímo Kranjcar e minutos depois a saida de LuaLua, que se foi apagando aos poucos, perdido entre Ricardo Carvalho e Essien, tendo entrado para o seu lugar, Andy Cole. E assim que entrou, Andy Cole beneficiou de uma excelente oportunidade, a passe de Kanu, mas o remate saiu ao lado. Mourinho, mexeu também na equipa, refrescando as alas e poupando Shevchenko e Robben, fez entrar Kalou e Wright-Phillips. Mas seríam os Pompey a dispôr de duas excelentes oportunidades de golo no mesmo minuto, com Cech em grande forma, a demonstrar excelentes reflexos, negando das duas vezes o golo da igualdade, acção que mereceu os aplausos do treinador português. A primeira oportunidade, pertenceu a Andy Cole novamente, após um cruzamento da direita, com o guarda-redes em contrapé a estender o braço e a evitar o golo. Na sequência do lance, sería a vez de Kanu tentar a sua sorte, agora com um cruzamento da esquerda, mas a Cech com uma estirada fantastica, evita que a bola entre junto á base do poste da sua baliza. Minutos depois de Cech garantir a vantagem, Kalou sentenciou a partida. Minuto 81, e mais uma descida de Ashley Cole pela esquerda a bater o seu opositor e a assistir Kalou, que bateu James á saida deste. Estava feito o 0-2, com José Mourinho a agradecer mais uma vez a Cech aquelas duas excelentes defesas, na hora dos festejos. Momentos depois, Mourinho poupou Drogba, tendo entrado para o seu lugar, Wayne Bridge, e o Portsmouth acabou por se render á maior capacidade de aproveitamento do conjunto blue. O jogo terminou momentos depois, com a vitória do Chelsea por 0-2.

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Ricardo Fernandes e Fábio Ferreira

Ricardo Fernandes e Fábio Ferreira, são dois jogadores portugueses que actualmente estão nas camadas joves do Chelsea FC, tendo começado a actividade futebolistica no Sporting CP. Na passada sexta-feira, a selecção nacional de sub-18, disputou um encontro frente á congénere da Georgia, que acabou por vencer por 0-1.

Tentei postar aqui algumas fotos dos referidos atletas, mas não o consegui. De qualquer forma podem os leitores ler a crónica do respectivo encontro aqui

As fotos foram gentilmente cedidas por André Figueiredo, do Lusofootball

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