terça-feira, dezembro 26, 2006

Chelsea FC 2-2 Reading

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.885
Árbitro: Alan Wiley

Chelsea FC: Hilário, Gérémi, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho e Wayne Bridge, Essien, Ballack e Lampard, Kalou, Drogba e Shevchenko.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Wright-Phillips, Mikel e Ashley Cole.

Reading: Hahnemann, Murty, Sonko, Ingimarsson e Shorey, Little, Sidwell, Gunnarsson, Harer e Doyle, Litta.
Treinador: Steve Coppel. Jogaram ainda: Não foram efectuadas substituições.

O Chelsea volta a perder dois pontos, desta feita em casa e frente ao adversário, talvês mais acessivel. Resta eserar que o United não vença o Wigan....


Mourinho teve que deixar de fora Makelele e Boulahrouz, devido a castígo por acumulação de cartões. Assim a equipa apresentada, foi uma equipa em 4x3x3, que facilmente se desdobrava em 3x4x3, devido a acção de Gérémi, de regressoao onze pelo flanco direito blue. Ainda sem John Terry, Joe Cole e Cudicini, o Chelsea sofre pela terceira vez consecutiva, dois golos num jogo, o que demonstra a falta que o central e capitão, Terry, faz em campo. O Reading, apresentou uma equipa ultradefensiva, a jogar em 4x5x1, e sem Hunt, homem que lesionou gravemente Petr Chech, no jogo da primeira volta.
O jogo começou logo com uma oportunidade para o Chelsea, mas Lampard rematou ao lado, depois de uma jogada de envolvencia entre Kalou e Gérémi. Minutos depois, o Readig respondia por intermedio de Little, que evitou, Bridge e Carvalho, que ganhou a linha, mas o defesa esquerdo acabaria por limpar a jogada. Este início, deixou antever um jogo bastante mexido, apesar do esquema defensivo do Reading.
o Chelsea, a partir do quarto de hora, começou a dominar as operações, deixando apenas o adversário a ver jogar. Primeiro foi Drogba a ter excelente oportunidade, mas estava em fora de jogo, e depois o marfinênse teria mais duas grandes oportunidades de goo, mas o guardião forasteiro, Hahnemann, não deixou que o avançado concretiza-se.
O golo adivinhava-se e aos 37 minutos chegou finalmente e por intermédio de quem? Drogba, pois claro!!
Na sequência de um canto, por ele criado, Drogba saltou mais alto que os defesas do Reading e bateu finalmente Hahnemann, para delírio dos adetos e dele proprio, apontando assim o seu 11 golo na Premier League.
Antes do inetrvalo, o atacante blue, podería ter aumentado a vantagem, depois de uma boa jogada de Gérémi, mas a cabeçada foi parada pelo guarda-redes do Reading, mais uma vêz em destaque.



As equipas surgiram para a segunda parte com os mesmos onze jogadores que acturam na primeira parte, mas o Reading veio com uma atitude mais positiva, o que se fêz notar logo no reatamento, quando Little, voltou a ter espaço para cruzar, com Litta no centro da área, a cebecear e Hilário a conceder novo canto para os forasteiros. Minutos depois, foi Sidwel a rematar do meo da rua, mas a bola acabaría por sair ao lado da baliza de Hilário.
Mourinho mexeu cedo na equipa, e retirou Sevchenko, que continua muito longe daquele que foi o mais mortifero avançado em Itália, entrando para o seu lugar Wright-Pillips, outro flop, da equipa de Mourinho.
Estavam decorridos cerca de 65 minutos, quando o Reading chega finalmente ao golo. Nova falha da defesa blue, e Little a efectuar um cruzamento com conta, peso e medida, para a cabeça de Litta, que no límite do fora de jogo, bateu Hilário, inapelavelmente.
Logo de seguida José Mourinho esgotou as substituições, com a entrada de Ashley Cole e Mikel, para os lugares de Bridge e Gérémi. Assim o Chelsea voltou ao 4x3x3, posicionando Paulo Ferreira na direita, Ashley Cole na esquerda e recuando Essien para o eixo, fazendo dupla com Ricardo Carvalho.
E o golo do Chelsea não demorou muito a chegar, com Wrigth- Phillips a centrar da direita e Drogba, também no límite do fora de jogo, a bater Hahnemann pela segunda vez, e fazendo o seu 12 golo na Premier League. O jogo continuou bastante emotivo e Reading poderia ter chegado ao golo, numa jogada de Gunnarsson, mas Essien, bem posicionado evitou o empate.
Mas o pior estava para vir a cinco minutos do fim da partida, quando um cruzamento da esquerda do ataque do Reading, é mal aliviado por Ashley Cole, que acaba por chutar a bola contra o peito de Essien, sem que este tivesse tempo para se desviar, acabando a bola por entrar na baliza do desamparado Hilário. Que grande balde de água fría, no tradicional Boxing Day.
O jogo chegaria ao fim, com este resultado, e fica agora a esperança de que o Manchester United não vença o Wigan, para não aumentar a vantagem.

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domingo, dezembro 24, 2006

Wigan Athletic 2-3 Chelsea FC

Estádio: JJB Stadium
Espectadores: 22.077
Árbitro: Mike Dean


Wigan Athletic: Kirkland, Boyce, Hall, De Zeeuw e Baines, Landzaat, Skoko, Kilbane e Johansson, Todorov e Heskey
Treinador: Paul Jewell. Jogaram ainda: Cotterill, Teale e Wright.

Chelsea FC: Hilário, Essien, Boulahrouz, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Ballack e Lampard, Kalou, Robben e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Shevchenko, Mikel e Gérémi.


Mais uma vitória suada, de uma equipa que parece estar a acusar algum cansaço. Estes três jogos que faltam fazer nesta quadra, serão determinantes para o resto da época.

O Chelsea até começou bem o jogo, pois pressionou o Wigan e obrigou os donos do terrenbo a jogar no seu meio campo nos primeiros minutos de jogo, o que originou situações de perigo, perto da baliza de Kirkland. Novamente em 4x3x3, desta vêz com Essien na direita da defesa, e um meio campo de luxo, com Makelele, Ballack e Drogba. A primeira oportunidade de jogo, surgiu sem surpresas para os blues, com Kalou a atirar por cima da baliza, logo aos 6 minutos de jogo. Sem surpresas, o Chelsea chegou ao golo ao minuto doze, depois de receber um passe de Robben, que fêz um grande jogo. O internacional inglês. livre de marcação, bateu Kirkland pela primeira vez.
O Wigan nõ parecia ter argumentos para molestar a defesa blue, e nem Emile Heskey parecia estar inspirado.
Antes da meia hora de jogo, o Chelsea chega ao segundo golo. Canto apontado da esquerda do ataque blue, e Kalou, que estava sozinho na área, cabeceu fulminantemente para o fundo das redes de Kirkland. O marfinênse fez assim o seu primeiro golo na Premiership.
Os jogadores do Chelsea pareceram tirar o pé do acelerador, e a equipa do Wigan começou a criar algumas oportunidades de perigo. Primeiro foi um remate de Hall, mas a bola saiuum pouco por cima da baliza de Hilário. Minutos depois, foi a vez de Kilbane, mas o remate não levou perigo para a baliza do Chelsea. Já perto do intervalo, o golo que animou os da casa. Heskey, que tinha andado desaparecido do jogo, conseguiu ludibriar Drogba, na sequência de uma falta cometida por Boulahrouz, e cabeceou sem hipoteses de defesa para Hilário.
O intervalo chegou pouco depois, com o Wigan a acabar por cima do Chelsea e a julgar pelos minutos finais, o segundo tempo não iría ser nada fácil.


Após o intervalo, a equipas não trouxeram alteraçoes. O Chelsea surgiu com vontade de resolver o jogo cedo, mas o arbitro anulou um golo limpo a Kalou, logo no início da segunda parte. Minutos depois, foi Lampard a falhar a oportunidade de marcar.
Os jogadores do Chelsea deixaram de pressionar pensando que tinham o jogo resolvido e o Wigan foi voltando a ganhar algum ascendente, chegando mesmo a igualdade, a um quarto de hora do fim do jogo, quando Heskey, que estava em posição irregular, emendou um remate de Landzaat. A partir deste momento, o Chelsea voltou a tomar conta do jogo, criando situações de perigo junto da baliza de Kirkland, mas a não conseguir concretizar, e desta feita nem Drogba conseguia resolver. Mourinho alterou então o sistema de jogo, tirando Makelele e Boulahrouz, fazendo entrar Mikel e Shevchenko. Faltavam cerca de dez minutos para o fim da partida.
A cinco minutos do fim do jogo, uma excelente oportunidade para o Chelsea vencer, mas Kirkland a segurar o empate, respondendo com uma excelente defesa a um cabeceamento de Ricardo Carvalho, após canto apontado por Robben. Mas já nos descontos, sería o holandês a resolver a partida, com um remate indefensavel, que acabou com o sofrimento blue, que já sabia queo United tinha ganho ao Aston Villa, não podendo portanto, escorregar novamente.
Com este resultado, Mourinho chegou à 100ª vitória, em 142 jogos pelo Chelsea, e Ricardo Carvalho, também efectuou o ceu 100º jogo com a camisola Blue.

Já no fim da partida, Mourinho, que até festejou o terceiro golo com alguma efusividade, acabaria por confessar que não ficou satisfeito com o resultado, nem com o rumo do jogo: "Não estou orgulhoso, estou muito triste. Não merecemos ganhar este jogo. Ganhámos porque tivemos uma boa reacção em dez minutos. Era o jogo mais fácil que tínhamos para ganhar. Depois da forma como começámos, com o 2-0, tínhamos o jogo controlado", continuando depois, dizendo: "Temos de estar satisfeitos com os jogadores, conseguiram pressionar, mas talvez não merecessem estes pontos. Estava a dizer aos jogadores que parece que não gostamos de jogos fáceis. Parece que a equipa fica mais confortável em situações difíceis. Com 2-0 é muito fácil. Houve complacência. Porquê jogar vinte minutos tão mal?"

Declarações de Mourinho retiradas do Maisfutebol

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quinta-feira, dezembro 21, 2006

Newcastle 0-1 Chelsea FC

Estádio: St. James Park
Espectadores: 37.406
Árbitro: Chris Foy

Newcastle: Given, Solano, Taylor, Ramage e Huntington, Parker, Butt, Milner, Emre e Dyer, Martins.
Treinador: Glenn Roeder. Jogaram ainda: Sibierski.

Chelsea FC: Hilário, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Boulahrouz e Wayne Bridge, Makelele, Essien e Mikel, Kalou, Robben e Shevchenko.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Lampard, Ballack e Drogba.

Qualquer semelhança com o jogo da passada quarta-feira é plausivel de ser verdadeira. Mudou apenas o local de jogo e alguns dos intervenientes. O resultado, esse, foi o mesmo e o marcador também, em tudo igual ao jogo do campeonato.....

O Chelsea deslocou-se ao norte de Inglaterra para defrontar o Newcastle, em mais um eliminatória da Carling Cup, ou Taça da Liga Inglesa. Como não poderia deixar de ser, José Mourinho aproveitou para fazer descançar peças fulcrais da equipa blue. Assim, Terry, que ainda está a recuperar, Ashley Cole e Gérémi ficaram de fora, Lampard, Ballack e Drogba ficaram no banco de suplentes.
O esquema utilizado foi então o 4x3x3, dando oportunidade a Obi Mikel, que recupereou de lesão, de jogar no meio campo, no lugar do alemão. Paulo Ferreira voltou à titularidade, mas fêz exibição discreta, muito por culpa do cartão amarelo que viu ainda no primeiro tempo. Hilário, manteve-se na baliza, pois Cudicini ainda não recuperou da mazela muscular que o apoquenta.
O jogo começou com o Chelsea a querer marcar. Obi Mikel, logo na primeira oportunidade que teve, rematou do meio da rua, mas a bola passou por cima do travessão. O Newcastle equiparou as coisas pouco depois, e até começou a ganhar algum ascendente, muito por culpa das diagonais de Dyer e da velocidade de Martins, que foi um perigo constante direccionado para a baliza de Hilário. Durante algum tempo o jogo foi morno, sem ocasiões, mesmo ao ritmo que interssa a Mourinho, para depois desferir a estocada final. Mas o Newcastle sempre foi tentando esconder o natural favoritismo dos blues e aos 24 minutos, Milner já fugia pela direita da defesa do Chelsea, quando Paulo Ferreira o travou em falta. Resultado: cartão amarelo para o defesa português, que acabaria por ser determinante na sua exibição. Antes disso, Essien, grande motor do meio campo blue, falhou uma boa oportunidade a passe de Kalou.
Aos 26 minutos de jogo, então surge a primeira oportunidade clara de golo, para o Newcastle. Solano faz um passe longo, que apanha Martins no caminho, o nigeriano domina bem a bola e arranca um potentoso pontapé do meio da rua, que leva a bola a esbarrar com estrondo na trave da baliza de Hilário, com Ricardo Carvalho a limpar depois. Os Magpies pediram golo, pois supostamente a bola, ao bater no chão, terá batido já dentro da baliza. Mas o lance é de difícil juizo, logo o juiz da partida, mandou seguir. Este lance, galvanizou os da casa, que criaram alguns apertos a defesa do Chelsea. Logo de seguida foi Butt a tentar a sorte de fora da área, na sequência de um canto, mas Hilário opôs-se bem ao remate de centrocampista da casa.
Nos últimos quinze minutos do primeiro tempo, o Chelsea voltou a superiorizar-se e teve uma excelente oportunidade para chegar ao golo, já perto do intervalo, mas o remate de Shevchenko, bateu no poste da baliza de Given. O jogo chegava assim ao intervalo, com a senção de que na segunda parte, as coisas iam ser mais interssantes.

Mas acabaram por não o ser. Mourinho teve que recorrer ao trio de luxo, e o primeiro a ser lançado foi Lampard, logo ao intervalo, no lugar de Makelele. Assim Essien passou a jogar a trinco, enquanto que o internacional inglês e Mikel tentavam levar o jogo para a frente.
O Newcastle não mexeu e entrou mais rápido e mais decidido a marcar. Assim logo na reabertura, Boulahrouz viu também o cartão amarelo, por ter parado Parker em falta a entrada da área. Do lívre nada surgiu. Minutos depois, com a defesa do Chelsea descomposta e a pedir um fora de jogo inexistente, Emre viu bem a desmarcação de Dyer e meteu-lhe a bola no espaço vazio, mas a mancha de Hilário, atentissímo e rápido a sair dos postes evitou um mal maior.
Mourinho percebeu que tinha que voltar a mexer e a lesão de Mikel até veio a calhar. Para o seu lugar entrou Ballack e o Chelsea começou a tomar conta do jogo e a aparecer mais na zona de remate. Numa dessas incurssões, Robben serviu Lampard, que na passada atirou ao lado. Estavam decorridos 70 minutos de jogo. Minutos depois, acabava a oportunidade dada por Mourinho a Shevchenko, e para o seu lugar entrou Drogba, o homem que decidiu novamente a partida. Bastaram 6 minutos em campo, para o marfinênse voltar a ser o carrasco dos magpies. Jogada de Robben pela esquerda do ataque do Chelsea, passou por um defesa do Newcastle, mas já não passou pelo segundo, que era Butt. Mourinho levantou-se pedindo o amarelo, que diga-se era justo, mas Foy não advertiu o jogador da casa. Na marcação do lívre, Drogba tocou para Ballack, o alemão parou a bola, e num toque em jeito, mas forte, o marfinênse introduziu a bola na baliza de Given, que ainda tocou no esférico, mas sem o conseguir desviar. Os festejos do avançado blue foram no banco, com o treinador português. Faltavam 10 minutos para o fim da partida. Glenn Roeder ainda mexeu, fazendo entrar Sibierski para o lugar de Milner, quando faltavam cinco minutos para o término da partida. Mas sería o Chelsea a quase chegar ao segundo golo, numa jogada em que Given fica mal na foto, quando tentou dar a bola a um colega, estando fora da baliza, Lampard intrometeu-se e de primeira fÊz um chapeu, que acabou por voltar a embater no poste da baliza do Newcastle. Minutos depois o jogo chegaria ao fim, com a passagem às meias-finais garantida, mais uma vez pelo suplente de luxo, Drogba. O adversário das meias-finais, será conhecido no sábado, pela hora do almoço.

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segunda-feira, dezembro 18, 2006

Premier League - 18ª Jornada

A 18ª ronda da Premier League, trouxe novamente a emoção aos primeiros lugares da tábela. Depois de na passada semana, o Chelsea ter desperdiçado dois pontos em casa frente ao Arsenal, esta semana teve a ajuda dos hammers, para darem uma martelada nas aspirações do Manchester United. O West Ham, que até estreava novo tecnico, depois da demissão de Alan Pardew, venceu os red devils por 1-0, com um golo apontado por Reo-Coker, a 15 minutos do fim da partida. Alan Curbishley, novo técnico do West Ham, não poderia esperar melhor estreia. Cristiano Ronaldo esteve um pouco apagado, e só apareceu no segundo tempo.
O Chelsea deslocou-se a Goodisson Park, para defrontar o Everton, e não teve vida fácil. Depois de Ricardo Carvalho ter estado em dúvida para este jogo, foi a vêz de John Terry deixar os cabelos em pé a Mourinho, pois o central ressentiu-se de uma lesão e não pôde jogar. O Everton chegou à vantagem, após um golo de Arteta, na cobrança de uma grande penalidade a castigar falta de Boulahrouz sobre Anichebe. O Chelsea chegaria a igualdade no início do segundo tempo num lívre de Ballack e quando os blues pressionavam, Yobo deu nova vantagem aos Toffes. Mas a dez minutos do fim e depois de Mourinho ter alterado o esquema de 4x4x2, para 3x4x3 (!), Lampard e Drogba abriram o livro e apontaram dois dos melhores golos do ano, dando a vitória ao Chelsea. Com esta vitória a equipa de Mourinho vê o United a apenas dois pontos de distância.
De mal a pior vai o Arsenal, que não encontra maneira de vencer um jogo. O adversário era o Portsmouth de Pedro Mendes e Manuel Fernandes, que pasme-se, não jogou por imposição presidencial, visto que, em caso de o jogador fazer três jogos consecutivos a titular, os Pompey vêem-se obrigados a pagar a transferência do jogador ao Benfica. O Portsmouth esteve a vencer por 0-2, com golos de Pamarot, antes do intervalo e de Taylor logo a abrir o segundo tempo. Mas Adebayor reduziria aos 58 minutos e Gilberto Silva restabeleceria a igualdade 2 minutos depois. Pedro Mendes efectuou uma exibição agradavel.
O Liverpool também venceu e já se encontra na 3ª posição, com mais 1 ponto que Bolton e Arsenal, menos 11 que o Chelsea e menos 13 que o Manchester United.

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domingo, dezembro 17, 2006

Everton 2-3 Chelsea FC

Estádio: Goodisson Park
Espectadores: 33.970
Árbitro: Mark Halsey

Everton: Howard, Neville, Yobo, Stubbs e Lescott, Carsley, Davies, Arteta e Osman, Johnson e Anichebe.
Treinador: David Moyes. Jogaram ainda: Beattie e McFadden

Chelsea FC: Hilário, Gérémi, Ricardo Carvalho, Boulahrouz e Ashley Cole, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Drogba e Robben.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Kalou, Bridge e Shevchenko


O Chelsea venceu com alguma dificuldade um Everton atrevido. Era necessário não perder pontos, e Mourinho voltou a arriscar tudo a 20 minutos do fim. Dois grandes golos de Lampard e Drogba, deram a vitória ao Chelsea.

Mourinho tinha uma dúvida para este jogo: Ricardo Carvalho jogava ou não? É que o central português, lesionou-se no primeiro tempo do jogo de Quarta-Feira contra o Newcastle e teve que ser substituido ao intervalo. Ricardo recuperou, mas quem ficou de fora foi o capitão, John Terry, que se queixava de dores nas costas, desde o mesmo jogo. Logo aí uma contrariedade para Mourinho, que teve que lançar Boulahrouz, no lugar do central. Outra alteração, foi a utilização de Robben no lugar de Shevchenko, no esquema de 4x4x2, o mesmo usado pelo Everton, com Osman no vértice do losango de David Moyes.
Os Toffees começaram mais perigosos. Ricardo Carvalho teve que se aplicar logo nos primeiros minutos, e o Everton mandou no primeiro quarto de hora do desafio, embora tenha pertencido a Drogba, o primeiro remate perigoso da partida logo no 8 minuto de jogo. Mas pouco depois o Everton tomaria conta dos acontecimentos e Arteta poderia ter aberto o marcador aos 12 minutos, depois de um cruzamento de Johnson, mas Ashley Cole, em cima da linha de golo, não o permitiu.
Nova tentativa do Everton 5 minutos depois, quando Johnson voltou a fugir, desta feita a Boulahrouz, com o atacante do Everton a dividir a bola com Hilário e a cair dentro da área. Pediram penalti, os jogadores e responsáveis do Everton, Mark Haley dirigiu-se ao seu fiscal de linha, que disse nada ter havido e o jogo continuou. Mourinho reclamou, pois não havendo lugar à marcação de uma grande penalidade, deveria ter sido mostrado o cartão amarelo ao jogador do Everton, o que não aconteceu.
O jogo, durante a primeira meia hora, foi um pouco monotono, à excepção do lance de Drogba aos 8 minutos e do lance do suposto penalti, minutos depois, e mostrou um Chelsea muito lento na defesa, que se ia deixando antecipar pela rapidez dos atacantes do Everton, o que foi causando alguns calafrios à defesa londrina, com o ataque a praticar um futebol mais ou menos agradável, com boas trocas de bola, mas sempre penalizados no último passe, o que não permitiu outro pendôr atacante à equipa de José Mourinho.
Toda esta apatia defensiva tinha que ter os seus custos, e aos 37 minutos, surge o primeiro golo do Everton, apontado por Arteta. Anichebe, que fêz a sua estreia na Premiership, consegue fugir a Boulahrouz, que o agarra já dentro da área, atirando-o depois ao chão. Mark Haley ao principio apontou pontapé de canto, mas seria o auxiliar a repôr a verdade e a assinalar o penalti que o espanhol concretizou, enganando Hilário. O intervalo chegaria poucos minutos depois, com Ashley Cole ainda a ter uma oportunidade com um bom remate, mas a bola saiu ao lado da baliza de Howard.



Após o intervalo, Mourinho volta a fazer alterações tácticas que resultaram em pleno. Retirou Gérémi, que não esteve ao nível de outros jogos, e fez entrar Solomon Kalou, recuando Essien para lateral direito, e passou a jogar em 4x3x3, com Robben na esquerda e Drogba no meio. A postura de equipa foi outra e o empate demorou só três minutos a chegar, através da marcação de um lívre apontado por Ballack. O alemão rematou forte, com a bola a bater no poste e nas costas de Howard antes de entrar. Infelicidade para o guardião do Everton.
O chelsea começou então a tomar conta dos acontecimentos e Drogba poderia ter apontado o segundo golo, na sequência de um canto após um remate de Lampard. Kalou ganhou bem a bola defesa do Everton e rematou forte, com a bola bater com estrondo no poste e a sobrar para Drogba que não chegou a tempo e a defesa do Everton afastou o perigo.
Mas minutos depois, quando o Chelsea tentava superiorizar-se o Everton volta a chegar ao golo, através de uma sequência de cantos e pelo central Yobo, que chegou mais alto que Essien e Drogba.
Aos 72 minutos, o momento da viragem. Tal como em Stamford Bridge, frente ao newcastle, Mourinho voltou a arriscar tudo e de uma só vez, lançou Shevchenko e Bridge, para o lugar de Robben e Boulahrouz respectivamente e voltou a jogar em 3x4x3, os últimos 20 minutos da partida. E o golo da igualdade não demoru muito a chegar. Kalou atrasou a bola para Franka Lampard, que de mais de 30 metros da baliza de Howard, desferiu potente remate, com a bola a entrar no ângulo da baliza do Everton, sem que o guardião pudesse fazer algo para a impedir.
A partir deste momento só deu Chelsea, com o Everton a recuar para tentar, pelo menos, segurar o empate. Drogba teve excelente oportuidade para virar o resultado a favor dos blues, mas a bola, que veio de um remate mal efectuado por Sheva, voltaria a bater no poste, depois de o marfinênse ter rematado, estavam decorridos 85 minutos de jogo.
Mas dois minutos depois, o marfinênse acertou com a baliza. Hilário bateu a bola, que passou por mais um jogador do Chelsea, Sevchenko, até chegar aos pés de Drogba, que do meio da rua bateu forte, mais uma vez sem hipóteses para tim Howard. Era o momento de maior alegria de todo o encontro para José Mourinho e a equipa do Chelsea, pois o jogo terminaria pouco depois e a vitória suada teria repercussões momentos mais tarde, quando o Manchester United caiu aos pés do West Ham, que estreou no banco, Alan Curbishley.
Mais uma vêz, Mourinho arriscou tudo e venceu. No final da partida o treinador português referiu o caracter da equipa como factor preponderante para a vitória sobre o Everton e que chegou a temer pelo resultado quando se viu a perder, pois como disse, na altura em que o Everton marcou o segundo golo "o Chelsea estava por cima e isso poderia perjudicar uma equipa mentalmente não muito forte."
Robben foi uma surpresa no onze do Chelsea hoje em Liverpool, em detrimento de Shevchenko. Sobre isso Mourinho disse: "Durante um largo período tentei dar-lhe todo o apoio necessário para retirar o melhor que ele tem para dar, mas tenho que dar oportunidades a outros. Agora, o regresso à equipa está nas mãos dele. Penso que no próximo jogo, irá jogar de início e terá mais uma boa oportunidade para me mostrar que está de regresso ao seu melhor. Quero mais dele e acredito que poderá voltar à sua melhor condição".

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sexta-feira, dezembro 15, 2006

Nova viagem de Mourinho ao Dragão


Realizou-se hoje em Nyon, Suiça, o sorteio referente aos oitavos-de-final da Champions League. O sorteio até foi brando para o Chelsea, que evitou assim equipas incómodas, como o Real Madrid ou Inter de Milão. Embora o FC Porto seja uma equipa que está a atravessar um bom momento de forma no campeonato interno, o certo é que dos oito adversários era um dos mais acessiveis, a par de Celtic e Lille. A primeira mão é no Dragão, a 20 de Fevereiro e a segunda joga-se em Stamford Bridge a 7 de Março. A última vez que estas equipas se defrontaram, foi na edição de 2004/2005, ainda na fase de grupos, com o Chelsea a vencer em casa por 3-1, com golos de Smertin, Drogba e Terry, com o tento dos portistas a ser marcado por McCarthy, e depois a ceder no Dragão, já com o apuramento garantido, por 2-1, com golos de Duff, para os Blues e de Diego e novamente McCarthy para os azuis e brancos, que recuperaram de uma desvantagem, já na última meia hora da partida. Esse jogo deu a possibilidade ao FC Porto de seguir em frente na competição. Fica aqui o quadro completo de jogos dos oitavos-de-final da prova:

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quinta-feira, dezembro 14, 2006

Chelsea FC 1-0 Newcastle

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.925
Árbitro: Phil Dowd

Chelsea FC: Hilário, Gérémi, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Essien, Lampard e Ballack, Wright-Phillips, Robben e Kalou.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Makelele, Drogba e Shevchenko

Newcastle: Given, Huntington, Taylor, Ramage e Babayaro, Milner, Butt, N'Zgobia e Rossi, Sibierski e Martins.
Treinador: Glen Roeder. Jogaram ainda: Pattison e Luque

Os Blues acertaram o calendário, com nova vitória, arrancada a ferros. O Chelsea segue assim no encalço do Manchester United, a 5 pontos de distância. Mourinho somou a 39 vitória em Stamfor Bridge, em 53 jogos seguidos sem perder em casa.

A equipa do Chelsea é versátil. Dá para rodar todos os jogadores, sem perder consistência, mas perde-se sempre alguma coisa. Ontem o treinador português, fez descançar três das peças mais importantes da equipa: Drogba, Makelele e Shevchenko, promovendo à titularidade, Wright-Phillips, Robben e Kalou, jogando assim em 4x3x3.
A primeira oportunidade, como não podia deixar de ser, pertenceu ao Chelsea, num remate de Frank Lampard, de fora da area, mas a bolasaiu por cima da baliza de Given. Estavam decorridos 5 minutos de jogo.
A primeira parte do encontro foi um pouco monotona, practicamente sem oportunidades de golo, para qualquer equipa. No entanto, o Newcastle teve uma soberana ocasião para abrir o activo à passagem do quarto de hora. Hilário, que continua no onze, teve uma saida em falsona marcação de um pontapé de canto e permitiu que Sibierski cabeceasse à barra da sua baliza. Aliás, o guarda-redes português mostrou-se muito nervoso ontem, pois passados alguns minutos e na sequência de novo canto, voltou a cometer um erro, largando a bola. O jogo continuou sem motivos de interesse, até ao momento em que mais um jogador do Newcastle sai lesionado. N'Zogobia lesinou-se num joelho e juntasse a já extensa lista de jogadores lesionados.

Após o intervalo, o Chelsea apareceu renovado e complatemente diferente. Mourinho arriscou tudo, com duas substituições, saindo Wright-Phillipis, que nada acrescentou ao jogo e também não se redimiu da má entrada no domingo contra o Arsenal e sacrificou Ricardo Carvalho, para fazer entrar Drogba e Makelele, recuando Essien para o eixo defensivo.
Quase logo as substituições tinham o efeito desejado, pois dois minutos depois do reatamento da partida, Robben viu a desmarcação de Drogba, mas este não conseguiu finalizar convenientemente, na cara de Given.
O público presente em Stamford Bridge começou a ficar inquieto com a possibilidade de voltarem a perder pontos para o United e transmitiu um pouco dessa inquietude para o relvado. No entato a equipa respondeu muito bem e foi Robben a ter o golo novamente nos pés, na sequência de um livre a castigar falta de Babayaro sobre Kalou, mas Given voltou a negar o golo ao holandês.
Mourinho não pode ser acusado de não arriscar. Vendo que a sua equipa não mostrava argumentos que conseguissem bater o guardião irlandês ao serviço do Newcastle, atirou toda a artilharia lá para dentro e lançou Shevchenko no lugar de Gérémi, passado a jogar com três defesas: Essien na direita, Terry no meio e Ashley Cole na esquerda, com Makelele na compensação. Com esta substituição a frente de ataque ficou alargada a quatro jogadores, com Robben e Kalou nas alas, Shevchenko e Drogba no eixo, fazendo lembrar o 3x3x4 de Adriaanse no FC Porto. A pressão blue intensificou-se e Kalou, aos 70 minutos teve o golo nos pés, mas o remate saiu ao lado. Então o público teve uma atitude positiva, incentivando a equipa que respondeu logo de seguida com o golo de Drogba, o nono no campeonato. Terry faz um passe longo para Robben, este encontra Shevchenko na área, que assiste Drogba, para o marfinênse empurrar para o fundo das redes de Given, faltavam quinze minutos para o fim do jogo. Já nos descontos, Robben poderia ter aumentado a vantagem, mas Given voltou a opôr-se com grande nível.
O jogo chegaria ao final com este resultado e o Chelsea podia dar-se por contente, pois não fôsse a inicíativa arriscada de Mourinho, e o Chelsea poderia ter deixado o Manchester United mais folgado no topo da classificação. Com este resultado, são 5 os pontos que separam as duas equipas. O Chelsea volta a jogar no proximo Domingo, em Goodisson Park, frente ao Everton.
No fim do jogo Mourinho disse: "O mais fácil de fazer no futebol é defender e o Newcastle defendeu muito, muito bem. Eles sabem defender e Martins foi perigoso no ataque. Não jogamos bem. Quando fiz a última alteração sabia que podiamos perder, mas um ponto em casa, no campeonato, não é bom. Arrisquei um pouco e macamos. Estou contente porque a equipa foi forte mentalmente."

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segunda-feira, dezembro 11, 2006

Chelsea FC 1-1 Arsenal

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.917
Árbitro: Alan Wiley (Straffordshire)


Chelsea FC: Hilário, Gérémi, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Wright-Phillips e Robben

Arsenal: Lehmann, Eboué, Djourou, Senderos e Clichy, Gilberto Silva, Fábregas e Falmini, Hleb, Van Persie e Adebayor
Treinador: Arsène Wenger. Jogaram ainda: Ljungberg


Este jogo a ter um vencedor, deveria ter sido o Chelsea, pois o Arsenal practicamente nada fêz para conseguir sequer levar o empate. O Chelsea massacrou por completo a equipa de Wenger, mas nem por isso acabou premiada com a vitória.

José Mourinho apresentou o seu onze-base, mas desta feita, Hilário, manteve a titularidade, uma vez que Cudicini está a braços com uma lesão muscular. Do lado do Arsenal, Wenger, não pôde contar com Gallas, que continua lesionado, assim como Thierry Henry, que se encontra em repouso.
O jogo começou equilibrado, com o Chelsea a dispôr de uma boa oportunidade, mas Drogba estava em fora de jogo. O Arsenal tentou pressionar, e nos primeiros dez minutos de jogo, conseguiu manter mais posse de bola e ganhou dois cantos, que no entanto, nada deram a equipa de Wenger. A partir do quarto de hora de jogo o Chelsea começou a ser muito superior ao adversário, e Ballack teve nos pés a primeira ocasião de golo, com um remate de fora da area, que passou a centimetros do poste de Lehmann. Estavam decorridos 18 minutos de jogo, quando surgiu a grande oportunidade de golo do encontro: Jogada efectuada pelo lado direito do ataque blue, com Gérémi a dar a bola a Lampard e este no centro da área e com shevchenko por perto, atirou ao poste da baliza de Lehmann, com este a ver a bola passar. O Arsenal começou a sentir que o jogo tinha apenas um sentido e a defesa gunner foi cometendo alguns erros que poderiam ter saido caros, nomeadamente Senderos e Eboué. Aos 33 minutos, mais uma vêz Gérémi pelo lado direito, serviu Drogba e este deu a bola a Essien, que rematou por cima, já dentro da grande área do Arsenal. Os gunners tentaram sacudir a pressão, mas pouco conseguiam criar e nem Fábregas nem Van Persie, pareciam estar inspirados, o que limitou um pouco o ataque do Arsenal. No entanto, Gilberto silva teve uma boa oportunidade a dez minutos do fim do primeiro tempo, mas não conseguiu concretizar. O Chelsea voltava ao ataque e o golo esteve à vista mais uma vêz. Pontapé de canto apontado por Lampard, Lehmann erra na saida, e Essien desfere potente remate, travado por Fábregas, já em cima da linha de golo. Até ao intervalo, o Arsenal pouco mais produziu, e ficou a impressão de que mais tarde ou mais cedo o golo acabaria por ser uma realidade para o Chelsea, tal era o pendor atacante da equipa.

O segundo tempo começou na mesma toada, e as equipas vieram com os mesmos jogadores. Aos 54 minutos o jogo entrou numa fase mais dura. Drogba pediu grande penalidade, depois de Senderos ter agarrado e atirado o costa-marfinense ao chão, o árbitro nada assinalou, mas depois Lehmann e o avançado do Chelsea pegaram-se e viram ambos o amarelo, ficando então uma grande penalidade por assinalar.
Mourinho pressentiu que poderia vencer o jogo e operou uma dupla substituição aos 65 minutos entrando Wright-Phillips e Robben para os lugares de Gérémi e Shevchenko, passando Essien para o lado direito da defesa e alterando o esquema para 4x3x3, na busca de um golo que pudesse dar a vitória ao conjunto blue. Mas as contas sairiam furadas. Antes disso, o Chelsea teve duas oportunidades de marcar através de Robben, mas Lehmann opôs-se muito bem aos remates do holandês.
Aos 78 minutos, o balde de água fria, gelada, como a noite chuvosa de ontem em Londres. Perda de bola infantil de Wright-Phillips, que diga-se, entrou muito mal no jogo, permitiu ao Arsenal fabricar uma jogada envolvente pelo centro do terreno e pela direita do ataque, aparecendo depois Flamini, já dentro da grande área, livre de marcação e em excelente posição de atirar a baliza, fazendo-o e apontando o golo do Arsenal. Adefesa mostrou uma passividade enorme, descendo toda em bloco, e esquecendo-se do médio francês, com Hilário a não ficar isento de culpas, pela forma um pouco displicente como abordou o lance, pois ainda acabaria por tocar na bola.
O último quarto de hora foi completamente do Chelsea, tirando lance do golo, o que não fêz com que a equipa de Mourinho perde-se a confiança num bom resultado, que por pouco não aconteceu. Cinco minutos depois do golo de Flamini, o Chelsea parte para mais um ataque, os jogadores do Arsenal estão practicamente todos a defender arás da linha da bola e Lampard descobre Essien a meio do meio campo gunner, endossa-lhe a bola e este arranca um pontapé potentissímo e cheio de efeito, que vai entrar na baliza de Lehmann sem que este nada pudesse fazer, apesar do vôo que executou. Estava feito o golo do empate a cinco minutos do fim da partida e ainda havia tempo para tentar dar a volta ao resultado. O jogo voltou a ganhar emoção (se é que alguma vez a perdeu!) e o Arsenal foi completamente remetido para o seu meio campo, com excepção de um lance de Hleb, logo a seguir ao golo blue, que apanhou adebayor atrasado no centro da área. O Chelsea efectuou uma pressão enorme e já nos descontos, Essien, o melhor em campo, atirou á barra, já dentro da pequena área, no seguimento de uma cabeçada de Ballack. Um minuto depois foi a vez de Frank Lampard voltar a acertar no poste, depois de uma fífia incrível de Lehmann, com a bola sofrer ainda um desvio providencial de Flamini, que assim evitou que ela entrasse nas redes da sua baliza. Segundos depois o árbitro apitou para o fim do jogo, e o resultado ficou-se pelo empate, que penaliza o Chelsea, que vê assim o Manchester United a 8pts, tendo no entanto menos um jogo, que irá disputar na próxima quarta-feira, em Stamford Bridge, frente ao Newcastle.

No final da partida, Mourinho disse: "Ferguson deve estar contente porque pode dizer que perdemos dois pontos, mas se ele pensar bem, está em sarilhos, porque não é assim. Estamos aqui para lutar e eu gosto do desafio. É melhor estar à frente, mas vamos persegui-los, podemos fazê-lo." Referindo-se ao jogo de Quarta-Feria, Mourinho disse ainda que já conta com os três pontos: "Na quarta, sem qualquer desrespeito pelo Newcastle, penso que estaremos aqui a dizer que a diferença é de cinco pontos. Não é uma diferença assim tão grande numa Liga tão longa. O primeiro passo é ficar a cinco pontos. Mostrámos que não temos medo deles e que podemos vencê-los em Stamford Bridge."
Quanto ao jogo, Mourinho disse que: "Tendo em conta a forma como eles controlaram o jogo na primeira parte, contento-me com o empate. Controlaram a posse de bola e jogaram com mais qualidade e confiança. No entanto, não me lembro de uma única oportunidade. Na segunda parte tivemos grandes chances para vencer mas não conseguimos fazê-lo."
Já Wenger disse no fim que: "Para alguem neutro foi um grande jogo. Podiamos ter ganho e estou um pouco frustrado porque antes do golo do Chelsea pareceu-me haver falta sobre Hleb. Na altura controlavamos o jogo, faltava pouco para o final e poderíamos ter marcado um segundo golo num contra-ataque. Viemos aqui para vencer e quase o conseguimos."

O Melhor em Campo

*Essien. É uma força da natureza, este centro-campista da Costa do Marfim. Defendeu muito bem no primeiro tempo, e apareceu com bastante perigo nalguns lances em que foi chamado a rematar de fora da área, demonstrando uma meia distância terrivel. No segundo tempo, foi obrigado a recuar para defesa direito, no tudo por tudo do Chelsea, mas ainda assim teve tempo de apontar um golão do meio da rua e enviar uma bola àtrave, já nos descontos. É o único totalista da equipa de José Mourinho.

O Positivo do Jogo.

* O pendor atacante que o Chelsea demonstrou, deixa antever que o Manchester United ainda não tem o campeonato ganho.
* Ver o Chelsea no seu melhor, é ver futebol de ataque continuado, como o de ontem.
* O golo de Essien, é uma obra de arte de um jogador fantastico.

O Negativo do Jogo.

* A atitude do Arsenal. Está muito mal esta equipa de Wenger.
* A entrada em falso de Wright-Phillips no jogo, que além de ter causado o golo com uma perda de bola a meio campo, não fêz nada digno de registo pela positiva.

O Árbitro.

Alan Wiley não esteve muito mal. Demonstrou alguma dualidade de critérios na primeira parte, principalmente no lance de Ashley Cole, e num minutos mais tarde, de Fábregas. Jogadas exactamente iguais, mas o lateral blue viu o cartão amarelo, enquanto que o centrocamp+ista gunner ficou-se pela advertência verbal. No segundo tempo, um lance duvidoso. Senderos empurra Drogba, já dentro da grande área, e o árbitro nada assinala. Grande penalidade que fica por marcar.

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quarta-feira, dezembro 06, 2006

Chelsea FC 2-0 Levski Sófia

Estádio: Stamford Bridge
Árbitro: Alain Hamer (Luxemburgo)

Chelsea FC: Hilário, Paulo Ferreira, Boulahrouz, Ricardo Carvalho e Wayne Bridge, Essien, Lampard e Ballack, Drogba, Shevchenko e Robben
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Kalou, Wright-Phillips e Diarra

Levski Sófia: Mitrev, Milanov, Topuzakov, Tomasic e Angelov, Borimirov, Eromoigbe e Bardon, Dimitrov, Yovov e Domovchiyski
Treinador: Stanimir Stoilov. Jogaram ainda: Baltanov, Koprivarov e Ivanov

Jogo para cumprir calendário, por parte dos blues, que já tinham a classificação para a fase seguinte garantida. Em gestão de esforço, o Chelsea, ainda conseguiu vencer os búlgaros por 2-0.

O Chelsea venceu ontem e garantiu o primeiro lugar do Grupo A com 13pts em 18 possivéis. Os blues, jogaram com alguns jogadores que não são habituais titulares do conjunto de Mourinho, casos de Bridge, Paulo Ferreira e Hilário, que assim voltou a titularidade no Chelsea.
A equipa do Levski veio apenas para cumprir o último jogo, e acabou por ser uma presença simpática neste grupo, não tendo concretizado nenhum ponto.
Logo nos minutos inicíais o Chelsea podería ter chegado ao golo, depois de uma boa combinação entre Robben e Shevchenko a cúlminar com o remate do ucraniâno, mas o guarda-redes Mitrev a responder com uma boa defesa. Alias, esta foi a estreia de Mitrev, pelo Levski na Champions League. Entretanto os búlgaros tentaram responder através da eia distância, mas os remates nunca chegaram a importunar propriamente Hilário, que foi correspondendo.
O Chelsea, a partir do quarto de hora, começou a empurrar o Levski para a sua area, e cmeçou a surgir com mais perigo perto da baliza de Mitrev. Antes do golo, Robben tentou a sorte, mas o jovem guarda-redes opôs-se bem ao remate do holandês. Aos 27 minutos de jogo, surgiu o golo do Chelsea, depois de uma boa jogada edntre Lampard e Robben, Shevchenko efectua um remate com a parte de fora do pé, batendo o indefeso Mitrev. Com o golo, o Chelsea galvanizou-se e tentou marcar mais golos ainda antes do intervalo, e quase que o conseguia, não fosse o remate de Ricardo Carvalho ter sido salvo já em cima da linha de golo por um adversário. O intervalo chegava com o Chelsea por cima do Levski, como alias sería de esperar.

No início do segundo tempo, o Chelsea entrou um pouco mais calmo, o que promoveu uma atitude mais afôita dos visitantes, mas sem no entanto importunar hilário. O Chelsea voltou à carga e sería Ballack a ter uma excelente oportunidade, mas o remate saíu por cima. As esperanças dos forasterios de conseguirem um bom resultado cairam por terra, quando Wright-Phillips, que entrou ao 69 minutos, apontou o golo da tranquilidade aos 83, acabando definitivamente com o jogo e estabelecendo o resultado final. O Chelsea ainda teve algumas oportunidades depois do golo, mas os remates iam sendo interceptados, ou pela defesa, ou pelo guarda-redes.

Com este resultado, o Chelsea ocupa então a primeira vaga do Grupo A, o que lhe vai permitir jogar em casa o jogo da segunda mão, dos oitavos de final. O sorteio realizar-se-a no dia 15 de Dezembro.

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