segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Arsenal 1-2 Chelsea FC

Estádio: Millennium Stadium (Cardiff)
Espectadores: 70.073
Árbitro: Howard Weeb

Arsenal: Almunia, Hoyte, Touré, Senderos e Traore, Fabregas, Denilson, Baptista, Wallcot e Diaby, Aliardere.
Treinador: Ársene Wenger. Jogaram ainda: Eboué, Hleb e Adebayor

Chelsea FC: Cech, Diarra, Ricardo Carvalho, John Terry e Wayne Bridge, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Robben, Obi Mikel e Kalou

Mais um título para José Mourinho, o 11º da carreira, o 5º ao serviço do Chelsea. Depois de 45 minutos algo apáticos, no segundo tempo os blues foram superiores. John Terry continua com azar esta temporada. Ontem foi pontapeado sem querer por Diaby e teve que receber tratamento hospitalar.

O capitão do Chelsea tem a época enguiçada. Depois de uma lesão em Dezembro, que o afastou durante algum tempo dos relvados, o regresso tem sido intermitente. Na passada quarta-feira no jogo da Champions League, Terry teve que ser substituido aos treze minutos, depois de se ter lesionado num joelho logo aos cinco, e ontem teve que ser substituido aos 63 minutos, depois de ter sido pontapeado com alguma violência, mas sem intenção, por Diaby, jogador do Arsenal, na tentativa de alcançar uma bola com a cabeça, na sequência de um canto. Terry caiu inanimado no relvado e o panico instalou-se, com os jogadores de ambas as equipas a pedirem a intervenção médica o mais rápido possível. O jogador saiu do relvado imobilizado e com a necessidade de ser assistido com oxigénio, mas ao fim da noite, já estava de regresso com a equipa, festejando a conquista da Taça da Liga. Quanto ao jogo, o Chelsea alinhou com o mesmo onze de quarta-feira, frente ao FC Porto. O Arsenal, usou o onze da meia final, contra o Tottenham. As equipas iniciaram o jogo estudando-se uma a outra, mas o Arsenal começou por ganhar algum ascendente e dominou por completo o primeiro tempo. Os primeiros minutos pertenceram por completo aos gunners, que remataram mais e com mais perigo, com Fabregas e Baptista no centro das atenções, valendo os bons reflexos de Cech. O Arsenal acabería por marcar primeiro, fruto da maior pressão exercida. Hoyte ganhou a bola a Shevchenko e deu em Diaby. O centrocampista viu bem a desmarcação do joem Walcott e endossou-lhe a bola, com o extremo a desferir um potente remate de fora da área, que bateu inpelavalmente Cech. Grande explosão de alegria no relvado e no banco do Arsenal, assim como nas bancadas, onde se viu Henry a festejar efusivamente. Á semelhança do jogo do Dragão, o Chelsea acordou depois de ter sofrido o golo, e bastaram 7 minutos para o inevitável Drogba, restabelecer o empate. O avançado marfinênse arranca no límite do fora de jogo, bem desmarcado por um excelente passe de Ballack e com toda a calma do mundo bateu Almunia, ontém no lugar de Lehmann. O primeiro tempo continuou com o Arsenal á procura de um golo que lhe desse novamente a vantagem, mas não o conseguiria. O intervalo chegou sem nada de interesse a registar.

Para o segundo tempo, Mourinho preparou desde logo uma substituição que viria a alterar o rumo do jogo. Makelele ficou nos balneareos e para o seu lugar entrou Robben, passando a jogar em 4x3x3, com o holandês a fixar-se na esquerda do ataque blue. O Chelsea entrou mais ofensivo, mas o Arsenal teve as primeiras oportunidades de remate, primeiro por Diaby, a passe de Fabregas, e depois pelo próprio jogador espanhol. Ao minuto 57, o momento arrepiante da partida, com o capitão John Terry, a tentar chegar de cabeça a uma bola, mas a ser pontapeado por Diaby. Acabou substituido por Mikel e Essien teve que recuar novamente para o eixo defensivo. Wenger aproveitou alguma desorientação dos blues e tentou refrescar a equipa, lançando jogadores rápidos e perigosos, como Eboué que entrou para o lugar de Traore, que não esteve muito ofensivo e mais tarde a entrada de Hleb, para o lugar de Diaby, reforçando assim o ataque e mostrando que quería vencer a partida, aproveitando também o facto de Essien, Ricardo Carvalho e Diarra estarem amarelados, o que os pdería inibir de alguma forma. Mas sería o Chelsea a criar perígo aos 72 minutos. A equipa não se deixou abater pela saida do capitão e Frank Lampard desferiu potente remate de fora da área, mas a bola esbarrou com estrondo na barra da baliza de Almunia, que estava completamente batido. Foi o primeiro aviso da equipa do Chelsea. Wenger tentou tudo por tudo, quando a dez minutos do fim trocou Aliardere, que esteve bastante apagado e fez entrar o gigante Adebayor, claramente para os últimos minutos serem de bolas bombeadas, tentando aproveitar a baixa estatura de Essien e alguma descoordenação na defesa blue. Mas sería precisamente ao contrário. Robben arrancou um excelente cruzamento que encontrou a cabeça de Drogba, em antecipação ao central, Senderos. O golpe de cabeça do marfinênse foi espectacular e bateu Almunia pela segunda vez na partida, consumando a reviravolta. O Chelsea continuou ao ataque e não permitiu que o Arsenal cria-se lances de perígo. Aos 88 minutos, Shevchenko voltou a abanar a baliza de Almunia, com um potente remate de fora da área, depois de ultrapassar Hoyte. A bola voltou a encontrar a trave como obstaculo. Já nos descontos, aconteceu o impensável. Depois de um jogo em que apesar de ser bastante viríl, nunca deixou de ser correcto, a confusão instalou-se no relvado, com Mikel e Toure a envolverem-se em empurrões e agressões. Este incidente acabou por fazer com que todos os intervenientes do jogo acorressem ao centro do terreno, incluindo treinadores. A confusão estava instalada, com empurrões, agressões e expulsões, com os dois princípais intervenientes a verem o vermelho, assim como Adebayor, que agrediu á cotovelada Bridge. Lampard e Fabregas também viram o cartão amarelo. O jogo terminou poucos minutos depois, com os elementos do Chelsea a fazerem a festa. Mourinho conquista assim o seu 11º titulo como treinador, o 5º ao serviço do Chelsea. Com esta vitória, a situação de Mourinho pode ficar mais esclarecida dentro do clube, ganhando pontos junto de Abramovich. O Chelsea conquista assim a sua 4ª Taça da Liga, troféu que mais figura na montra Blue.

Já no fim da partida, Mourinho disse que o Arsenal foi um excelente adversário: "Em minha opinião, eles fizeram um grande jogo. Deixaram pelo caminho o Liverpool, o Tottenham e o Everton com esta equipa jovem e justificaram a sua presença nesta final, mostrando que têm uma grande equipa. Jogaram muito bem, têm um grande treinador e excelentes jogadores, mas o futebol é isto: a História faz-se com as equipas que levam os troféus para casa."
Ainda assim, disse que o Chelsea mereceu claramente a vitória: "Foi um grande jogo, entre duas equipas de estilos totalmente diferentes. Mostrámos personalidade, mesmo não fazendo uma grande exibição. A segunda parte foi totalmente diferente da primeira, dominámos o jogo, acertámos duas bolas nos postes e no fim de contas merecemos a vitória."
Mourinho disse ainda que os incidentes no fim da partida se deveram á perda de controlo dos jogadores do Arsenal, que viram a vitória fugir-lhe por entre os dedos: "Foi uma pena o que se passou no final. Os jogadores do Arsenal mereciam ter acabado este jogo de outra forma. Não sei o que se passou, mas percebo que a emoção nos instantes finais estava no máximo. É frustrante, sei que os seus jogadores estavam desapontados por perder uma final, na qual fizeram uma boa exibição, por isso compreendo que se perca um pouco o controlo."

Quanto á lesão de John Terry, foi Petr Cech, o jogador que mais sentiu a lesão do capitão, pois tembém foi alvo de uma situação gravissíma esta temporada: "Foi um dos piores momentos que vivi num relvado. Da minha lesão nem sequer me lembro, mas desta vez, quando vi a reacção dos jogadores percebi que era um momento complicado. E nos primeiros três ou quatro minutos após a lesão tive muitas emoções a passar-me pela cabeça." O guarda-redes do Chelsea, acaba por dizer que a lesão foi o catalizador para a vitória na Taça da Liga: "Ainda faltavam muitos minutos e queríamos conseguir o troféu para ele. É sempre um choque quando se vê uma lesão destas, mas neste caso deu-nos mais determinação para ganhar a taça."
Já o próprio Terry, diz não se lembrar do que aconteceu. ele que ainda teve tempo de se juntar á equipa nos festejos da vitória: "Estava a dizer aos rapazes que não me lembro. Lembro-me de entrar para a segunda parte e mais nada, até acordar na ambulância, a caminho do hospital"
E continuou: "Ainda me sinto um bocado tonto. Fiz um exame e disseram que estava bem. É fantástico estar de volta para junto deles, eles foram excepcionais. Foi graças a eles, que eu não participei muito na segunda parte"
Declarações de Mourinho, Terry e Cech, retiradas do site Maisfutebol

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quinta-feira, fevereiro 22, 2007

FC Porto 1-1 Chelsea FC

Estádio: Estádio do Dragão
Espectadores: 50.216
Árbitro: Massimo Busaca (Suiça)

FC Porto: Helton, Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Fucile, Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho Gonzales, Quaresma, Lisandro Lopez e Hélder Postiga.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Marek Cech, Bruno Moraes e Adriano
Chelsea FC: Cech, Diarra, Ricardo Carvalho, John Terry e Wayne Bridge, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Robben, Obi Mikel e Kalou

A deslocação de Mourinho ao Dragão deu empate. Numa pálida exibição das duas equipas, polvilhadas com momentos de bom futebol, o resultado aceita-se. Em Stamford Bridge, o FC Porto tem que marcar, pois este resultado é desfavoravel.


O jogo não foi muito bonito. Teve momentos de grande intensidade, nomeadamente nos primeiros 20 minutos, mas depois caiu na pasmaceira, até aos minutos finais, altura em que as equipas voltaram a procurar marcar. José Mourinho apresentou a equipa em 4x4x2, e incluiu Diarra no lado direito da defesa, em detrimento de Paulo Ferreira. Ballack voltou a ser titular, depois de não ter jogado no passado fim de semana frente ao Watford, para a Taça de Inglaterra. Na frente, Shevchenko e Drogba formaram a dupla atacante. Do lado do FC Porto, Jesualdo apostou no onze que lhe deu excelentes resultados na fase de grupos da Champions e na primeira volta do campeonato. Fucile surgiu do lado esquerdo da defesa, e Quaresma voltou ao onze, depois de ter ficado de fora, nos jogos frente ao Estrela da Amadora e Naval 1º de Maio.
Os primeiros minutos da partida foram do Chelsea, até ao 5º minuto, altura em que John Terry se lesionou num joelho e teve que abandonar o relvado. Os blues, estiveram largos minutos a jogar com 10 jogadores e o FC Porto cresceu, muito por culpa da genialidade de Quaresma, que foi pondo a cabeça de Diarra em água. Nesse período em que o Chelsea jogou com dez, surgiu o golo dos portistas. A jogada de Hélder Postiga, que no lado esquerdo do ataque, passou por um defesa, e centrou para a área, onde Makelele intercepta a bola mas efectua mal o corte, a bola caiu nos pés de Raul Meireles, que de primeira e de fora da área, bateu Cech, contando ainda com a ajuda de Lampard, pois a bola bateu no jogador do Chelsea antes de entrar na baliza. Era a primeira explosão de alegria dos adeptos do FC Porto, que acorreram em grande número ao estádio. Minutos depois Terry é então substituido por Robben, que até nem foi primeira opção de Mourinho, mas a demora de Obi Mikel no aquecimento, fez com que o extremo holandês entrasse para o lugar do central inglês. E de certa forma esta opção de Mourinho acabou por se revelar fundamental, pois três minutos após a sua entrada, Robben, ganhou uma bola a Bosingwa e assistiu Shevchenko, que isolado rematou forte e cruzado sem hipoteses para Helton. Este golo gelou por completo o Estádio do Dragão, que por largos momentos se calou deixando ouvir os canticos dos cerca de dois mil adeptos do Chelsea que se deslocaram a Portugal. Estavam decorridos 16 minutos de jogo e já tinha havido dois golos, o que deixava antever uma partida de futebol agradável, mas não foi bem assim. A entrada de Robben, potenciou uma alteração táctica, passando o Chelsea a jogarm 4x3x3, com Essien a jogar ao lado de Carvalho e Robben na extrema esquerda, com Drogba a cair mais na direita. Mas o FC Porto não se deixou intimidar e surgiu Quaresma. O extremo portista foi fundamental em quase todas as oortunidades criadas pelo FC Porto, arrancando amarelos a Diarra e a Essien. Aos 19 minutos de jogo, Lisandro teve nos pés o 2-1, mas Cech fez uma defesa enorma, saindo rápidamente aos pés do avançado portista não permitindo que este tivesse muito tempo para rematar. A jogada nasce de uma confusão perto da área blue, com Makelele, mais uma vez, a afastar mal a bola, que caiu nos pés do argentino. A partir dos 20 minutos, o jogo caiu um pouco de intensidade, mas com o Chelsea a tentar dar a volta ao marcador, sempre com Robben em grande, a deixar Bosingwa sempre para trás. Do lado direito, Diarra espreitou algumas vezes o ataque, mas sem sucesso, pois Quaresma prendia-o atrás. Aos 33 minutos, o extremo portista deu um ar da sua graça, na marcação de um lívre em zona frontal, bastante perigoso para as redes de Cech, mas o remate saiu á figura do guarda-redes blue. A cinco minutos do intervalo, surgiu a jogada mais bonita da partida, para o FC Porto. Quaresma ganhou a Diarra, e de trivela, deu em Raul Meireles. O centro campista, deu atrasado em Quaresma que acompanhou o lance e o extremo novamente de trivela efectuou um remate fantastico, que bateu com estrondo na trave da baliza de Cech, que nem se fez á bola. O público no Dragão já gritava o golo, mas a bola acabaría por não entrar. Até ao intervalo, mais um remate de Postiga, num lançamento rápido de Fucile, mas a bola saiu á figura de Cech. O intervalo chegou com o empate a assentar bem, pese embora a maior pressão dos homens de Jesualdo Ferreira sobre o jogador que tinha a bola. O Chelsea, marcava a zona, o que deixava por vezes algum espaço para desmarcações dos jogadores do FC Porto, o que foi causando algum perigo junto da baliza de Cech.


Na segunda parte, o jogo recomeçou com uma surpresa. Robben, que tinha sido influente no primeiro tempo, foi substituido por Obi Mikel, vindo a saber-se mais tarde, que o extremo holandês também saiu lesionado. Com a saida de Robben e a entrada de Mikel, o futebol do Chelsea passou a ser mais lento e pausado, bem ao estilo daquilo que era necessário, uma vez que o 1-1, favorece o Chelsea devido ao golo apontado fora. Mas por outro lado, permitiu a Bosingwa subir mais no terreno, bem ao seu estilo, e criar algumas situações de embaraço, embora o perígo tenha andado longe das duas balizas. O FC Porto, conseguia ainda assim ser súperior, mas Ricardo Quaresma, foi desaparecendo aos poucos, o que retirou alguma magía ao futebol portista, muito por culpa do acerto de Diarra na marcação ao extremo, adquirida aos poucos. Jesualdo Ferreira, tentou tudo por tudo para sair do Dragão com a vitória e aos 55 minutos de jogo, retirou Raul Meireles para fazer entrar Marek Cech, na tentativa de dar mais profundidade ao lado esquerdo do ataque portista, mas o jogador eslovaco, não teve uma boa entrada na partida e passou ao lado do jogo. O primeiro remate a uma das balizas aconteceu ao minuto 64, por Drogba, mas a bola saiu ao lado. Jesualdo voltou a mostrar a vontade de vencer, quando segundos depois fêz entrar Bruno Moraes para o lugar de Fucile, recuando Cech, e ficando com Bruno Moraes, Postiga e Lisandro na frente de ataque e Quaresma a deambular pelo campo. Mas esta substituição também se revelou infrutífera, pois o avançado brasileiro não esteve ao seu melhor nível. Enquanto isso, os remates iam-se sucedendo, mas sempre sem perígo. Aos 78 minutos de jogo, o Chelsea teve a oportunidade de golo mais flagrante do segundo tempo. Excelente jogada de entendimento entre Ballack e Shevchenko, com o ucraniano a servir Drogba, que adiantou um pouco a bola, tendo ainda assim, rematado ao poste da baliza de Helton, que estava batido. O jogo voltou a ganhar alguma intensidade nestes minutos finais, e já com Adriano em campo, no lugar de Postiga, o FC Porto teve uma excelente ocasião para marcar, mais uma vez saida dos pés de Quaresma, mas o cruzamento não chegou a Lisandro. No contra-ataque, foi o Chelsea que teve tudo para marcar, em superioridade númerica, mas Shevchenko e depois Drogba, não conseguiram fazer o remate vitorioso. Até ao fim, mais dois ou três remates para as duas equipas, mas todos eles sairam por cima das balizas, e o resultado manteve-se no 1-1, o que acabou por favorecer o Chelsea, para o jogo da segunda mão em Stamford Bridge. Mourinho, mais uma vez teve que gerir duas lesões de dois elementos importantes durante a partida e na segunda parte, a estratégia de contenção sutitu o efeito desejado.
O Melhor em Campo.
Na minha opinião, há alguns jogadores que devem ser destacados.
* Quaresma. O extremo portista, pôs a cabeça em água á defesa do Chelsea e conseguiu ainda arrancar dois amarelos a defesas, Diarra e Essien, que foram condicionando a acção destes durante a partida. Sempre activo, teve ainda a oportunidade bater Cech, mas o seu remate cheio de intenção, bateu com estrondo na trave da baliza do Chelsea. Foi o motor de jogo do FC Porto, e foi dele que sairam as jogadas de maior perígo que favoreceram o FC Porto.
* Pepe. Sempre encima do acontecimento. Grande exibição do central do FC Porto, que esteve em grande forma, não permitindo que Shevchenko ou Drogba, criassem mais perigo.
* Essien. É uma força da natureza. Perde alguma clareza quando joga a central, principalmente porque é um jogador que gosta de se integrar nos movimentos atacantes. Rapidissímo cortou vários lances de perigo para a sua baliza, mas podería ter sido expulso no lance com Quaresma, ainda que tivesse jogado a bola.
* Robben. Esteve apenas cerca de meia hora em campo, mas o futebol do Chelsea foi diferente, mais rápido e mais perigoso. Fica directamente ligado ao resultado, pois foi dele a assistência para Shevchenko marcar, três minutos após ter entrado.
* Shevchenko. Esteve em bom plano, sempre activo, procurando desmarcar-se e desmarcando os colegas do ataque. Aparece isolado no lance do golo, mas o remate é fantastico, seco e cruzado sem hipoteses para Helton. Esteve ainda no lance de Drogba, mas o marfinênse atirou ao poste.

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quarta-feira, fevereiro 21, 2007

É hoje....


Pois é... É hoje que o Chelsea vai defrontar o FC Porto no Estádio do Dragão. Tive pena de não ter ido ao aeroporto ontem receber os meus ídolos, mas hoje estive presente no hotel, onde o clube está a repousar antes do importantissímo jogo de logo á noite. O Chelsea está instalado no Sheraton Porto, hotel que se situa na Av. da Boavista, e a afluência de pessoas foi em número reduzido pela manhã.. Cá fora, alguns reporteres tentavam captar algumas imagens, nomeadamente da RTP e da Sport Tv, mas nada foi possível. Os jogadores mostraram-se num pequeno passeio matinal, já por volta das 11 horas da manhã, nas imediações do hotel, mas foi-me impossível captar qualquer imagem, pois o alcance do meu telemovel não é muito. De qualquer forma, pude ver o treinador, José Mourinho, por entre as cortinas do hotel, assim como o Director Executivo, Peter Kenyon e alguns jogadores, como Essien, que brincava com alguns adeptos dentro do atrio do hotel, Drogba, Robben, Shevchenko e Hilário...

Mais tarde acabei por dar uma entrevista em directo para a RTPN, e também para o Jornal da Uma da RTP, onde tive a oportunidade de explicar o porque do meu amor pelo Chelsea, assim como a vontade de ver os blues vencerem o jogo de logo. É pena não poder estar no estádio, pois os preços para não sócios é completamente proibitivo, 75€, para público em geral, e o era o bilhete mais barato... Quanto ao jogo, espero sinceramente que o Chelsea vença, e que consiga já aqui no Dragão uma vantagem confortavel, para o jogo da segunda mão, em Stamford Bridge, poder ser mais descontraido. Vou apostar nos onzes das duas equipas, e amanhã farei o resumo do jogo, com a qualidade reconhecida.


FC Porto: Helton, Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Fucile, Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho Gonzales, Quaresma, Lisandr Lopez e Helder Postiga.

Chelsea FC: Cech, Diarra, Ricardo Carvalho, John Terry e Wayne Bridge, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba.

O jogo terá transmissão directa na RTP 1, a partir das 19:40.

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domingo, fevereiro 11, 2007

Chelsea FC 3-0 Middlesbrough

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.699
Árbitro: Chris Foy


Chelsea FC: Cech, Paulo Ferreira, Essien, Terry e Wayne Bridge, Diarra, Makelele e Frank Lampard, Drogba, Shevchenko e Kalou.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Robben, Wright-Phillips e Gérémi


Middlesbrough: Schwarzer, Davies, Abel Xavier, Pogatets e Taylor, Morrison, Boateng, Arca e Downing, Viduka e Yakubu.
Treinador: Gereth Southgate. Jogaram ainda: Euell, Rochemback e Christie.


Mourinho atingiu a bonita marca de três anos sem perder em Stamford Bridge. Não pôde contar com Ricardo Carvalho, mas contou com a ajuda de Abel Xavier, que com um golo na própria baliza, precipitou a derrota da sua equipa.


58 jogos na Premiership e nenhuma derrota em Stamford Bridge. Foi esta a marca que a vitória de Sábado sobre o Middlesbrough deixou nos adeptos do Chelsea, que vêm ainda o United a seis pontos, mas viram alargar para 10 os pontos sobre o Liverpool.
A equipa do Chelsea tem vivido num entra e sai de jogadores na convocatória. Á semelhança do jogo de Liverpool, Ricardo Carvalho teve que ficar de fora, e foi Essien, quem mais uma vez jogou a central, desta feita tendo John Terry como companhia, no primeiro jogo do central a titular neste ano de 2007. Ashley Cole, Joe Cole e Ballack estão lesionados e por isso não jogaram, e Robben e Boulahrouz voltaram as convocatórias.
José Mourinho dispôs a equipa em 4x3x3, com Drogba e Shevchenko no onze. O outro extremo foi Kalou. No centro do terreno, Diarra, Makelele e Lampard tiveram as despesas do jogo, e Paulo Ferreira voltou ao onze, e ao lado direito da defesa.
Os blues começaram melhor que os forasteiros. Nos primeiros minutos houve algumas ocasiões criadas, principalmente por Sheva e Drogba, mas a defesa do "Boro" foi resolvendo. Os primeiros 45 minutos foram algo chatos, com o Middlesbrough em melhor plano que o Chelsea, criaram algum perigo logo aos 12 minutos, numa jogada entre Yakubu e Downing com este a centrar, e Viduka a aparecer a rematar, mas o cabeceamento saiu ao lado da baliza de Cech. Três minutos depois, sería a vez de Yakubu rematar e Cech a defender para a frente, mas Essien, limpou. O " Boro" demonstrava alguma superioridade, mas o Chelsea responderia com uma excelente jogada por parte de Kalou, ao miuto 31, mas o remate do jogador do Chelsea, acabaría por sair ao lado. Já nos descontos do primeiro tempo, surge o primeiro golo da partida. Lívre superiormente apontado por Drogba, e Schwarzer sem hipóteses, tendo ainda tocado na bola.

No segundo tempo, as equipas entraram iguais, mas o Chelsea entrou mais decidido, e logo nos minutos iniciais, Shevchenko podería ter feito o segundo golo, mas Arca em cima da linha, evitou. Durante alguns minutoas o "Boro" foi superior e podería ter chegado á igualdade. Primeiro num centro-remate de Taylor, com a bola a bater no poste e depois numa jogada de Yakubu, que fugiu a Paulo Ferreira e Makelele, tendo no entanto rematado ao lado. A partir desta altura, decorria o minuto 60, o Chelsea tomou conta da partida, mas viu Diarra sair com queixas. Para o seu lugar entrou Robben, que esteve em bom plano. Aos 65 minutos, o segundo golo para o Chelsea, marcado na própria baliza por Abel Xavier. A jogada é de Robben, que apenas com cinco minutos em campo após uma paragem no jogo com o Liverpool, conseguiu bater dois defesas do Middlesbrough e rematar, com a bola a bater em Xavier e a trair Schwarzer. Estava feito o 2-0, e o Chelsea caminhava para a vitória. Aos 80 minutos, novamente Robben e Xavier, mas desta vez o defesa português, que teve que actuar a central devido a ausência de Woodgate, consegiu cortar, tendo no entanto a bola caido nos pés de Lampard, com o central a evitar novamente o remate, mas não consegiu impor-se ao de Drogba, tendo a bola no entanto, saido ao lado. Aos 82 minutos, o 3-0. Novo lívre apontado por Drogba, desta vez com a bola a sofrer um desvio em Taylor e a entrar no ângulo mais distante da baliza de Schwarzer. O jogo chegaría pouco depois ao fim, com a vitória justa do Chelsea, que jogou melhor no segundo tempo. Drogba apontou dois golos e fugiu a Cristiano Ronaldo, que não jogou esta jornada por estar engripado. O marfinênse leva já 17 golos, contra os 15 do português. Com esta vitória, o Chelsea continua na cauda do United e aumentou a vantagem para o 3º classificado, o Liverpool, estando agora a 10pts de diferença.

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terça-feira, fevereiro 06, 2007

Charlton Athletic 0-1 Chelsea FC

Este fim de semana, não pude ver o jogo entre o Charlton e o Chelsea, em mais um dos muitos derbyes londrinos, no entanto por aquilo que me foi dado a conhecer através de imprensa e até do pr´prio site, o Chelsea jogou bem e mereceu a vitória, num jogo importante frente a um rival bastante complicado. De assinalar o regresso de John Terry á competição, ele que não jogava desde Dezembro, altura em que contraiu uma lesão nas costas. O golo blue foi marcado pelo capitão, Frank Lampard, em mais um remate de meia distancia, igual aqueles que já nos habituou. Mourinho voltou a actuar em 4x4x2, dando nova oportunidade a Shevchenko no onze, com o jogador a exibir-se em bom plano. Diarra voltou a actuar a defesa direito, e do lado esquerdo o titular foi Wayne Bridge, fruto da lesão de Ashley Cole, que o afasta do jogo do Dragão, daqui a algumas semanas. O lateral direito, tem tido a confiança do treinador, e é certo, que tem aproveitado muito bem essas oportunidades. O forte do jogador continuam a ser os cruzamentos mortíferos para a área adversária. No primeiro tempo o Chelsea foi superior e podería inclusivé ter aumentado a vantagem. No segundo tempo, Alan Pardew, tentou dar mais alguma profundidade ao ataque do Charlton e fez entrar Hasselbaink para o lugar de Rommedhal e passou a jogar em 4x4x2. Neste período, o Charlton podería ter chegado a igualdade, não fôssem duas boas defesas de Petr Cech. Mourinho a quinze minutos do fim, retirou Shevchenko, que acabou por se apagar, e Mikel, passando a jogar em 4x3x3 com as entradas de Kalou para o lugar do ucrâniano e Wright-Phillips. Já perto do fim da partida, Makelele sería substituido por John Terry.
As equipas jogaram no Sábado no The Valley Stadium, perante 27.111 espectadores e alinharam da seguinte forma:

Charlton Athletic: Carson, Sankofa, El Karkouri, Hreirdarsson e Thatcher, Holland, Faye e Hughes, Rommedahl, Marcus Bent e Thomas.
Treinador: Alan Pardew. Jogaram ainda: Hasselbaink, Lisbie e Diawara.

Chelsea FC: Cech, Diarra, Ricardo Carvalho, Essien e Bridge, Makelele, Mikel, Lampard e Ballack, Drogba e Shevchenko.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Wright-Phillips, Kalou e Terry.

No próximo dia 10 de Fevereiro o Chelsea receberá o Middlesbrough, enquanto que o Manchester United, irá receber o Charlton, em mais um jogo da Premier League, referente á 27 jornada.
Convém referir que o Manchester United venceu o Tottenham por 4-0, com mais um golo de Cristiano Ronaldo, mantendo assim a vantagem de seis pontos para o Chelsea.

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quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Chelsea FC 3-0 Blackburn Rovers

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 38.000
Árbitro: Graham Poll

Chelsea FC: Cech, Diarra, Essien, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Obi Mikel, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Bridge, Kalou e Paulo Ferreira.
Blackburn Rovers: Friedel, Emerton, Henchoz, Nelsen e Warnock, Tugay, Bentley, Pedersen e Gallagher, McCarthy e Derbyshire.
Treinador: Mark Hughes. Jogaram ainda: Nonda, Samba e Francis Jeffers.
O Chelsea voltou a vencer para a Premier League, o Blackburn Rovers e continua no encalço do Manchester United, que também venceu. Nova dor de cabeça para Mourinho: a lesão de Ashley Cole.
Foi um grande jogo de futebol, aquele ao que se assistiu ontem em Stamford Bridge, que pela primeira vez esta temporada, não teve lotação esgotada. O Chelsea apresentou-se em 4x4x2, com os regressos de Makelele e Ballack, que fez uma exibição agradável, talvês a melhor desde que está no Chelsea, e Shevchenko voltou a ser títular e, embora não tenha marcado nenhum golo, teve um bom desempenho. O Blackburn, apresentou o mesmo esquema de jogo que o Chelsea, mas não foi tão eficaz, embora tivesse tido períodos do jogo em que esteve por cima dos Blues, ameaçando mesmo marcar. Os minutos inicíais pertenceram por completo a equipa de Hughes, que desde que José Mourinho tomou conta do Chelsea, nunca mais venceu em Stamford Bridge. Em quatro minutos, o Blackburn ganhou três pontapés de canto e podería inclusivé ter chegado ao golo num deles, quando Nelsen cabeceou á vontade, tendo Ricardo Carvalho salvo em cima da linha de golo.
Mas no melhor período do Blackburn, surgiu a supremacía do Chelsea. Aos cinco minutos, Frank Lampard, assiste primorosamente Drogba, que ganhou em velocidade a Emerton e bateu Friedel. Era o primeiro golo da partida, estavam decorridos apenas cinco minutos de jogo e pode-se dizer, um pouco contra a corrente do jogo. A partir deste momento, o Chelsea virou por completo o dominío da partida, e podería ter aumentado a vantagem. Shevchenko neste capítulo esteve em grande plan, tendo 2 ou três boas oportunidades para marcar, sem no entanto o ter conseguido, mas também há que dar mérito a Brad Friedel, que efectuou boas defesas.
O Blackburn, depois de um período em que andou meio atordoado, por causa do golo sofrido, voltou a equiparar as coisas a partir dos 20 minutos, altura em que McCarthy, lívre de marcação, quase marca na sequência de um lívre apontado por Pedersen. Este voltou a ser o melhor período dos forasteiros, que num minuto poderíam ter empatado a partida em duas ocasiões, através de Derbyshire. A primeira, depois de uma excelente troca de bola com Pedersen o atacante do Blackburn deixou trÊs defesas do Chelsea para trás, e já isolado, quando se preparava para bater Cech, apareceu o pé de Essien, fundamental, num corte arriscadissímo do central adaptado. Do canto nada surgiu, mas na jogada seguinte, Essien esteve no pior, fazendo um mau atraso, que Derbyshire, atento, aproveitou fazendo um chapeu a Cech, que Ricardo Carvalho evitou, já em cima da linha de golo, depois de uma pequena exitação, que podería ter sido fatal para o central.
Só que como estava a ser um jogo de parada e resposta, o Chelsea logo imediatamente podría ter marcado, mas o remate de Shevchenko, foi defendido, embora com alguma dificuldade, por Friedel. O jogo decaíu de intensidade nos minutos finais da primeira parte, mas não sem antes o Chelsea ter tido duas novas oportunidades para ampliar a vantagem, por Shevchenko novamente que assistiu, numa primeira oportunidade Drogba e numa segunda Ballack, mas a defesa do Blackburn interceptou as duas jogadas.
No segundo tempo, o jogo não foi tão intenso. Mas foi neste período que mais se evidenciou um jogador do Chelsea, neste caso Lassana Diarra. O francês, foi fundamental e efectuou cruzamentos mortiferos, para a área do Blackburn. Alias, a primeira jogada de prigo do segundo tempo, pertenceu ao Chelsea e foi precisamente dos pés deste médio direito, adaptado a lateral, que saiu o cruzamento milimétrico para a cabeça de Ballack, mas Friedel numa boa defesa, evitou o golo. Aos 52 minutos, um dos momentos do jogo. Ashley Cole, corre atrás da bola, já no meio campo do Blackburn, e sozinho, acaba por se lesionar com alguma gravidade no joelho esquerdo. Nas imagens televisivas é notória a torção qe o lateral fez, ao pousar a perna no terreno de jogo. Adivinha-se uma longa paragem para o lateral esquerdo e mais uma dor de cabeça para Mourinho. Logo de seguida entrou Wayne Bridge para o seu lugar. Aos 60 minutos, novamente o duelo da noite, entre Friedel e Shevchenko, com o guardião a levar mais uma vez a melhor sobre o jogador do Chelsea. Lampard voltou a fazer uma excelente desmarcação. Ciente de que ainda tinha uma palavra a dizer, Mark Hughes, ex-atacante blue, jogou o trunfo que tinha no banco, e arriscou dar mais pendos atacante a sua equipa, que estava a cair na teia do Chelsea, que controlava o jogo na altura. O técnico retirou de campo, Gallagher, que esteve um pouco apagado e fez entrar Nonda, alterando e esquema de jogo para 4x3x3, com a frente de ataque a ser constituida por Derbyshire, Nonda e atrás destes, McCarthy.
Logo de seguida, Diarra voltou a causar calafríos na área do Blackburn, ao arrancar mais um cruzamento tenso, mas Drogba ao primeiro poste e Shevchenko ao segundo, chegaram atrasados. A troca de sistema de jogo ia dando resultados a Hughes, momentos depois, quando McCarthy surgiu livre de marcação á entrada da área, mas o remate do sul africano foi interceptado pelo carrinho de Ricardo Carvalho. Nesta jogada os responsáveis do Blackburn ficaram a pedir grande penalidade, pois ao que tudo indica, a bola terá sido tocada pelo braço de Carvalho. Graham Poll, nada assinalou. O jogo prossegiu e o Frank Lampard decidiu tudo a favor dos blues ao minuto 67, quando depois de uma boa combinação com Obi Mikel, desferiu um potente remate, já perto da entrada da área, que apanhou Friedel um pouco adiantado, apontando assim o segundo golo do Chelsea.
Um golo que veio practicamente decidir o vencedor da partida, e dar novo ânimo a José Mourinho, que voltou a ouvir as bancadas de Stamford Bridge, gritar pelo seu nome. Até ao fim da partida, o Blackburn criou mais uma oportunidade de golo, num dos muitos cantos ganhos pela equipa, mas o cabeceamento de Mccarthy foi travado por Cech. Mourinho entretanto alterou o esquema de jogo e passou a jogar os últimos minutos em 4x3x3, com as entradas de Kalou para o lugar de Shevchenko e de Paulo Ferreira para o lugar de Mikel, que também esteve em bom nível, adiantando Diarra para o meio campo. Já nos descontos, Salomon Kalou teve ainda oportunidade de fazer o 3-0, saindo no limíte do fora de jogo, e batendo Friedel com novo remate cruzado.
O jogo terminou minutos depois, com o Blackburn a deixar uma boa imagem, e com a sensação de um resultado um pouco pesado para aquilo que fêz durante os 90 minutos, tendo justificado um golo. Mark Hughes não conseguiu cumprir os seus intentos, pois quando alterou o esquema de jogo, o Chelsea matou o mesmo, com o bom golo de Lampard. Fica na retina as 4 oportunidades claras de golo criadas pelos forasteiros, salvas pela dupla de centrais, Essien e Ricardo Carvalho. No próximo Sábado, o Chelsea visita o terreno Charlton, em mais um jogo da Premier League.
O Melhor em Campo.
* Friedel. Com um punhado de excelentes defesas, proibiu o golo a Shevchenko por três ocasiões e a Ballack por uma. Um excelente guarda-redes, que ficou mal apenas no segundo golo do Chelsea, pois, embora o remate seja inesperado, o guardião estava um pouco adiantado.
* Diarra. Este defesa/médio do Chelsea, está a ser uma agradável surpresa. Muito seguro a defender, esteve ainda melhor no capítulo dos cruzamentos, príncipalmente no segundo tempo, efectuando três cruzamento mortiferos, para Ballack, Drogba e Shevchenko.
* Frank Lampard. Sem palavras para descrever a sua acção. Um golo e uma assistência para golo, já para não falar, em outras tantas assintências que esbarraram depois em Friedel. Um senhor no meio campo blue.
O Árbitro.
Graham Poll, esteve de um modo geral, bem. O jogo não foi muito difícil de dirigir, tendo apenas existido 23 faltas durante os 90 minutos. No lance em que os responsáveis do Blackburn reclamaram grande penalidade, pareceu-me que ajuizou bem, pois além de o remate ser um pouco á queima-roupa, não me parece haver intenção de Ricardo Carvalho em desviar a bola com a mão. Só um apontamento: Bentley teve quatro entradas a matar sobre jogadores do Chelsea e não viu o cartão amarelo. Samba teve um encosto mais duro e foi admoestado. Critérios....

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