quarta-feira, maio 30, 2007

Já há contratações

Steve Sidwell


O primeiro jogador a ser contratado para representar o Chelsea na próxima temporada chama-se Steve Sidwell, jogador de 24 anos, que actuava no Reading. O vínculo do jogador expirava em fins de Junho próximo, e depois de manifestada a vontade de não renovar, assinou pelo Chelsea, chegando assim a custo zero. O jogador começou no Arsenal, mas em 2003 ingressou no Reading, na altura na segunda divisão do futebol inglês, passando a ser titular com bastante assiduidade.
Noutro capitulo, Hernan Crespo, ficará mais um ano por empréstimo no Inter de Milão, abrindo assim uma vaga para a contratação de mais um ponta de lança para fazer companhia a Drogba e Shevchenko, tendo em conta que o marfinênse deverá estar presente na CAN, no início do próximo ano, desfalcando assim durante cerca de um mês, o plantel blue. Mas não será só pela frente de ataque que Mourinho quererá reforçar o plantel. A zona defensiva também deverá sofrer remodelações, pois não pode voltar a acontecer o mesmo que se passou esta temporada, chegando a haver alturas em que não havia um central de raiz para iniciar uma partida. Tendo em conta que não deverá acontecer um volume tão grande de lesões como nesta temporada serão ainda assim necessárias algumas contratações, também para a zona do meio campo, onde Essien e Obi Mikel também poderão não estar presentes em Janeiro devido a CAN.
Em termos de nomes para o plantel blue, já se falou do atacante Cláudio Pizarro, jogador do Bayern de Munique, que finda contrato com o clube bávaro esta temporada. Shevchenko é anunciado em Itália e Ballack também parece estar de saída. Ricardo Carvalho já prolongou o seu vínculo, seguindo-se John Terry e Frank Lampard. Robben é conotado com Barcelona e Bayern de Munique, mas ainda não houve qualquer abordagem concreta. Depois de alguma polémica em torno do “fechar de torneira” por parte do dono do clube, Roman Abramovich, o próprio veio já desmentir isso a uma cadeia de rádio russa, dizendo que continuara a investir no clube. Nesse prisma, Mourinho veio dizer que ambiciona vencer a Champions com o Chelsea na próxima temporada: “Este clube quer mais e mais. Já venci a Liga dos Campeões, mas já é passado. Quero vencê-la com o Chelsea. Os jogadores também querem vencê-la, mas sem estar obcecados porque a obsessão não ajuda. Temos de continuar a fazer o nosso trabalho e para a próxima época estaremos melhor porque não acredito que teremos os mesmos problemas com lesões”. “O Chelsea jogou três meias-finais da Liga dos Campeões nos últimos quatro anos, o que é fantástico mas não pôde jogar uma única final” disse ainda o técnico português.

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segunda-feira, maio 21, 2007

Chelsea FC 1-0 Manchester United (A.P)

Estádio: Wembley
Espectadores: 89.876
Árbitro: Steve Bennet


Chelsea FC: Cech, Paulo Ferreira, Essien, John Terry e Wayne Bridge, Mikel, Makelele e Lampard, Wright-Phillips, Joe Cole e Drogba.

Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Robben, Kalou e Ashley Cole.

Manchester United: Van der Sar, Brown, Ferdinand, Vidic e Heinze, Carrick, Fletcher, Scholes e Ronaldo, Rooney e Giggs.

Treinador: Alex Ferguson. Jogaram ainda: Smith, O'Shea e Solskjaer.


No último jogo da temporada para ambas as equipas, O Chelsea levou a melhor sobreo Campeão Manchester United e arrecadou o seu sexto título em solo inglês, a sua primeira Taça de Inglaterra.



Tanto José Mourinho, como Alex Ferguson estavam com baixas na equipa. Ainda assim, o treinador português conseguiu apresentar uma equipa competitiva e sem jogadores fora de posição. Ricardo Carvalho não recuperou e foi Essien a jogar no seu lugar. Mikel foi títular ao lado de Makelele. José Mourinho apresentou o Chelsea em 4x3x3.
No novo Estádio de Wembley repleto de adeptos de ambas as equipas, foi o Chelsea a criar perígo logo ao minuto 6, numa jogada conduzida por Joe Cole, que centrou para a área, onde Wright-Phillips, aos segundo poste, não conseguiu emendar da melhor forma. O jogo começou de certa forma, táctico de embos os lados, com alex Ferguson a responder ao 4x3x3 do Chelsea, com um losango no miolo, com Carrick no vértice mais defensivo, Fletcher e Scholes no meio e Ronaldo na frente. Mas nem assim, com seguiu criar muito perígo nos primeiros 45 minutos. A melhor oportunidade do Manchester aconteceu ao minuto 14, com Mikel a falhar o corte e Scholes a assistir Rooney, que já na área rematou para defesa de Cech, mas a jogada já tinha sido invalidada por fora de jogo.

O Manchester United, tentou imprimir alguma velocidade ao jogo, mas as tentatívas esbarravam sempre no bom posicionamento de Mikel e Mekelele, que iam cortando as tentatívas de Scholes e Rooney. Aos poucos, o losango foi sendo defeito, passando o Manchester a jogar no habitual 4x3x3, com Ronaldo na esquerda, Giggs na direita e Rooney no eixo.

Aos 29 minutos, Paulo Ferreira subiu pela direita e depois de deixar Cristiano Ronaldo e Heinze para trás, deu em Lampard que atirou de primeira, mas Van der Sar correspondeu com excelente defesa. O Manchester, apesar de ter mais bola que os blues, pouco fêz para chegar perto da baliza de Petr Cech. No entanto, a melhor oportunidade para os Red Devils, surgiu já perto do intervalo, e mais uma vez pelos pés de Cristiano Ronaldo. O jogador arrancou pelo seu flanco, deixando Paulo Ferreira para trás e já junto à linha, centrou tenso para a entrada de Ryan Giggs, mas John Terry afastou para canto in extremis. Foi a melhor ocasião da primeira parte para o Manchester United. O intervalo chegou pouco depois, deixando à vista uma primeira parte muito tactica, longe do grande espectaculo que os dois treinadores pediram para este jogo. Embora o Chelsea tenha tido mais oportunidades de remate, o certo é que não levaram o caminho da baliza, enquanto que o United com mais bola, teve algumas dificuldades para penetrar na grande área do Chelsea.

No segundo tempo, Mourinho deixou no balneario Joe Cole e fez entrar Robben, que deu outra vivacidade ao jogo. Mas, foi o Manchester United, agora sim num declarado 4x3x3, a criar perígo logo na primeira jogada do segundo tempo, com Cech a fazer duas defesas enormes, a remates de Rooney e Giggs, mas o árbitro já tinha anulado a jogada, por novo fora de jogo, desta feita de Giggs. O jogo ganhou outra velocidade e desenvoltura, mas foi novamente o United a chegar com perígo perto da área do Chelsea, desta feita com Giggs a efectuar um remate perígoso, por cima da trave da baliza do Chelsea, a passe de Scholes. O Chelsea respondeu, á passagem da meia hora, através de um lívre de Drogba, que ainda chegou a bater no oste da baliza de Van der Sar, mas acabou por sair pela linha de fundo. Pouco depois, foi a vêz de Rooney voltar a tentar a sua sorte, numa escapadela aos defesas do Chelsea, mas já dentro da àrea, sería desarmado por Cech, que saíu bem aos seus pés. Aos 70 minutos, temeu-se o pior, para Robben. O jogador, que deu outra mobilidade à frente de ataque do Chelsea, sofreu uma entrada durissíma por parte de Wes Brown, mas o árbitro, Steve Bennet, não concedeu qualquer falta. O jogador teve que receber assisitência médica, mas pôde continuar em jogo. A um quarto de hora do fim da partida, os jogadores do Chelsea pedíram grande penalidade, mas o juiz da partida não concedeu. Drogba, em disputa com Vidic, acaba por cair já dentro da área, mas no entanto parece-me acertada a decisão do juiz, pois não há qualquer falta do central do United.

Com o final da partida a chegar, e a adivinhar-se o prolongamento, o jogo começou a endurecer um pouco, e Makelele e Vidic viram o cartão amarelo por faltas duras sobre Scholes e Lampard, respectivamente. O Manchester tentou tudo por tudo para não deixar o jogo ir para o tempo extra, e teve algumas situações de algum perígo, mas as investidas de Cristiano Ronaldo, Rooney e Vidic, acabaram por sair sempre ao lado da baliza de Cech. O prolongamento chegava, ainda assim sem ter havido um jogo de grande nível, em bora no segundo tempo, as hipoteses de golo se tenham verificado junto das duas balizas, mas com o Manchester United, mais perígoso.




À entrada para o tempo extra, Alex Ferguson, mexe na equipa, retirando Fletcher e fazendo entrar Smith, passando a jogar novamente em 4x4x2. Mourinho respondeu, com a entrada de Kalou para o lugar do esgotado Wright-Phillips. E é nesta primeira parte do prolongamento surge o primeiro verdadeiro caso do jogo. smith desmarcou Rooney na direita e este fêz um passe a rasgar toda a defesda do Chelsea, encontrando Giggs que surgiu de carrinho na tentatíva de desviar a bola. O remate do galês é fraco e Cech, acaba por segurar a bola, mas entra com a bola ligeiramente dentro da baliza, sendo que houve contacto entre o guardião e Giggs. O árbitro, bem no meu entender, sancionou o lance com uma falta do jogador do United, sobre o guardião blue. É certo que o contacto é inevitável, mas o guarda-redes já tinha a bola nas mãos quando ele aconteceu.


Na segunda metade do tempo extra, Ferguson tentou modificar o rumo dos acontecimentos, com as entradas de O'Shea e Solskjaer, para os lugares de Carrick e Giggs, enquanto que no Chelsea, Robben deu o seu lugar a Ashley Cole, que acabou por jogar a extremo esquerdo. O Manchester United teve mais uma excelente oportunidade de golo, mas o remate de Rooney saiu por cima da trave. aos 113 minutos de jogo, Kalou teve a melhor oportunidade de golo do Chelsea nos pés. depois de se desmarcar bem, recebeu a bola de Drogba e atirou em jeito, mas a bola saíu um nada ao lado da baliza de Van der Sar. Mas dois minutos depois, surge o golo do Chelsea. Uma das jogadas de entendimento mais bonitas de toda a partida, com Mikel a deixar em Drogba, que de primeira deixou em Lampard, para este, novamente de primeira, dar no marfinênse, com o avançado já em esforço a conseguir tocar a bola por cima de Van der Sar e abrir o activo, marcando assim o seu 33º golo da temporada. Pouco depois o Chelsea voltou a dispôr de nova oportunidade, já nos descontos, mas o remate de Kalou saíu por cima da trave. O jogo chegou ao fim pouco depois, e foi a explosão de alegría dos adeptos do Chelsea, que viram o clube vencer a sua quarta FA Cup. O Chelsea entra na história da competição, por ser o último clube a vencer no antigo Estádio de Wembley, e o primeiro a vencer no novo. Mourinho, logo após o final da partida correu para os balnearios, perseguido por Drogba, mas depois regressou para se juntar aos festejos e comemorar o seu sexto título em solo inglês.





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quinta-feira, maio 17, 2007

Essien - Jogador do ano para adeptos do Chelsea

Michael Essien foi escolhido pelos adeptos do Chelsa "Jogador do Ano", superando assim Ricardo Carvalho e o melhor marcador da Premier League, Didier Drogba. O possante médio centro, que foi uma espécie de "pau para toda a obra" na equipa de José Mourinho, ficou surpreendido com a escolha dos fans: " Estou realmente surpreendido. Sinto-me verdadeiramente feliz e tenho de agradecer aos nossos seguidores mas o crédito vai para os meus colegas, que têm sido fantásticos esta época. Tive de preencher várias vagas, a lateral-direito, a central e fi-lo pela equipa. Tem sido uma época dura para nós e penso que merecemos algum crédito". O jogador recebeu o prémio do melhor golo do ano, pelo tento apontado ao Arsenal em Satmford Bridge, no jogo da primeira volta do campeonato, e que deu a igualdade a uma bola, já muito perto do final da partida.
Fica aqui um vídeo do golo ao Arsenal:


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Taça de Inglaterra - Final é já no sábado

É já no próximo Sábado, que Chelsea e Manchester United se defrontam para saber quem será o novo vencedor da Taça de Inglaterra. Para José Mourinho, este trofeu reveste-se de capital importância por diversos motivos. Um deles, é precisamente o facto de ser este o único trofeu que falta na galería do treinador desde que está em Inglaterra. " Ganhar sería fantástico mas não creio que este jogo nos faça esquecer o que nos aconteceu esta época. É um trofeu que perseguimos há muito tempo e, desde o primeiro dia que queríamos estar na final da Taça. O Chelsea ganhou a última final no velho estádio e tudo fizemos para merecermos estar nesta. Queremos jogar felizes e sem qualquer tipo de pressão", disse o treinador português em conferência de imprensa.
José Mourinho fêz também referência as lesões que têm apoquentado o plantel e que o faz correr o risco de ter que usar jogadores fora de posição: "Penso que é muito injusto que alguns deles não possam jogar a final", disse fazendo referência as ausências certas de Shevchenko, Ballack e Ricardo Carvalho. O treinador português admitiu ainda que Wayne Bridge poderá actuar no meio campo, e Obi Mikel "é um grande risco para 90 minutos intensos e a possibilidade de mais 30". Já Ashley Cole e Robben, poderão fazer parte da lista de convocados, mas não deverão actuar de início.

Declarações de Mourinho retiradas do Jornal Record

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Chelsea FC 1-1 Everton

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.746
Árbitro: Mark Halsey

Chelsea FC: Cech, Paulo Ferreira, Boulahrouz, Jonh Terry e Wayne Bridge, Mikel, Wright-Phillips, Lampard e Joe Cole, Drogba e Kalou.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Sahar, Morais e Hutchinson.

Everton: Howard, Hibbert, Yobo, Stubbs e Lescott, Arteta, Neville, Carsley e Manuel Fernandes, Osman e Vaughan.
Treinador: David Moyes. Jogaram ainda: Beattie e McFadden.

O Chelsea cedeu novo empate em Stamford Bridge num jogo apenas para cumprir calendário. Para aposterioridade fica o igualar do recorde de jogos sem perder em casa, que pertence ao Liverpool: 63 jogos consecutivos, para a Premier League.



José Mourinho voltou ao losango, ainda que sem grande parte das peças fundamentais. Ballack e Shevchenko continuam lesionados, assim como Ricardo Carvalho e Ashley Cole. Paulo Ferreira foi o único títular no onze blue, Hilário esteve no banco e Nuno Moreis teve direito a uns minutos na partida. Do lado do Everton, Manuel Fernandes alinhou de início e teve participação positiva no jogo.
O jogo começou de feição aos blues, que tiveram logo uma oportunidade de marcar ao minuto três, após um remate de Mikel do meio da rua ter causado dificuldade a Tim Howard. O Chelsea jogava um futebol fluido, com Lampard e Wright-Phillips nos vértices direito e esquerdo do losango e Joe Cole atrás dos homens da frente, Drogba e Kalou. O Chelsea dispôs de nova oportunidade ao minuto 13, com Drogba a responder a um bom passe de Wright-Phillips, mas o remate acabou por sair por cima da trave. O Everton raramente conseguiu incomodar Cech, durante grande parte do primeiro tempo, jogando numa espécie de 4x5x1, apenas com Vaughan no meio dos centrais do Chelsea.
A melhor oportuniodade de golo para o Everton, surgiu ao minuto 22, após um lívre de Arteta, em que Yobo ganhou nas alturas a Mikel, mas acabou por cabecear ao lado da baliza de Cech. À passagem da meia hora, a melhor oportunidade de golo para o Chelsea. Joe Cole teve o golo nos pés, após excelente jogada entre Kalou e Lampard, mas o remate do extremo acabou por sair ao lado da baliza de Howard. Até ao intervalo, um jogo bastante dividido a meio campo, mas sempre com domínio blue.

No segundo tempo, o Everton entrou com outra disposição e marcou logo no reinício da partida, num golo contra a corrente do jogo. A jogada teve início num remate de Drogba que foi interceptado pela defesa do Everton, que lançou logo o ataque, com Vaughan a receber a bola já na área e a bater Cech. O everton, moralizado com o golo, partiu para cima do Chelsea e minutos depois podería ter chegado ao 0-2, novamente por Vaughan, mas Cech, opôs-se com grande nível.
Ao minuto 56, o Chelsea chega á igualdade, num golo apontado por Drogba. A jogada começa na esquerda do ataque blue, com Wayne Bridge a centrar e Wright-Phillps a não chegar. Mas Drogba atento, apontou o seu 20º golo na competição, o 32º da época. No seguimento do golo, o treinador do Everton, david Moyes, acabou por ser expulso pois reclamou junto do fiscal de linha e do árbitro uma falta de Paulo Ferreira sobre Arteta que impossibilitou o jogador espanhol de chegar á bola.
Após o golo, o jogo decaíu de intensidade e passou a ser mais controlado, com a equipa de Mourinho a assumir o comando das operações. Já perto do final do jogo, o Everton voltou a ter uma excelente ocasião para se adintar no marcador, mas Cech fez grande defesa a remate de Carsley, após cruzamento longo de Neville. Na recarga Mcfadden ainda marcou o golo, mas o fiscal de linha invalidou o lance, por fora de jogo do jogador, na minha opinião mal assinalado, pois é Arteta quem está adiantado. O jogo chegou ao fim minutos depois, com o resultado a agradar a ambas as equipas.
O Chelsea despede-se assim do campeonato, uma prova dura, na qual não conseguiu atingir o seu pricipal objectivo, que era sagrar-se campeão pela terceira vez consecutiva. Ainda assim, Drogba classificou-se como o melhor marcador desta edição da Premier League, marcando 20 golos, algo que já não acontecia desde 01/02, altura em que Jimmi Hasselbaink atingiu igual marca. Fica agora a esperança para o grupo de José Mourinho em vencer a Tala de Inglaterra no próximo dia 19 de Maio.

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quinta-feira, maio 10, 2007

Chelsea FC 0-0 Manchester United

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.794
Árbitro: Graham Poll


Chelsea FC: Cudicini, Paulo Ferreira, Essien, John Terry e Wayne Bridge, Diarra, Makelele e Obi Mikel, Wright-Phillips, Kalou e Sinclair.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Joe Cole, Sahar e Nuno Morais.


Manchester United: Kuszczak, Lee, Wes Brown, O'Shea e Heinze, Eagles, Alan Smith, Darren Fletcher e Richardson, Dong e Solskjaer.
Treinador: Alex Ferguson. Jogaram ainda: Carrick e Rooney.


O Chelsea retribuiu a guarda de honra de há dois anos atrás, e recebeu o Manchester United saudando os Campeões. Mas o público merecía mais que um jogo entre as reservas.....




Tanto Mourinho como Ferguson, apresentaram equipas alternativas no jogo de ontém, que serviu para acertar o campeonato, uma vêz que este jogo era referente á 34ª Jornada. Mas mesmo já estando tudo decidido, no que ao título diz respeito, os adeptos merecíam mais respeito por parte dos líderes das duas melhores equipas da actualidade em terras de Sua Majestade. Do lado do Chelsea, não jogaram as habituais ausências, devido a lesão, e também não o fizeram Cech, Lampard e Drogba, que nem no banco se sentaram. Sinclair, jogador de 18 anos, que se estrou no fim de semana passado, teve a sua primeira oportunidade como títular. Do lado do United, Cristiano Ronaldo nem sequer foi convocado, Rooney só jogou 15 minutos e Scholes e Van der Sar viram o jogo do banco de suplentes. Alex Ferguson, ainda se deu ao luxo de estrear um jovem avançado chinês, de nome Dong, e o lateral direito Kieran Lee.
Por tudo isto, o jogo foi uma nulidade do princípio ao fim. Ainda assim, o Chelsea teve sempre o controlo do jogo, princípalmente durante os primeiros vinte minutos. E foi precisamente neste período que o Chelsea teve uma oportunidade para se adiantar no marcador, mas o cruzamento-remate de Wright-Phillips, saíu por cima da trave do guardião Kuszczak. No primeiro tempo, o United quase que nem chegou a incomodar Cudicini, apesar da alteração táctica operada por Ferguson, que começou o jogo em 4x4x2, mas aos poucos foi alterando para 4x3x3, com a súbida de Eagles para extremo esquerdo e Solskjaer na direita, deixando Dong no eixo do ataque. Mas sería o Chelsea a voltar a criar perígo, a 5 minutos do intervalo, com uma jogada a envolver Paulo Ferreira, que efectuou um bom cruzamento, com Mekelele a importunar o guardião do United, e este a conseguir limpar a bola da sua área. O intervalo chegou pouco depois, com o nulo a registar-se a ser o resultado mais justo ao momento, pois não havia sido criada uma única e verdadeira oportunidade de golo.



No segundo tempo, o jogo foi muito quezilento, com várias picardías e entradas algo duras. Mourinho operou uma alteração, deixando nos balnearios, Obi Mikel, e fazendo entrar Joe Cole. aos 53 minutos, teve que voltar a mexer, concedendo alguns minutos a Sahar, atacante israelita dos blues, substituindo Sinclair que acabou lesionado num lance disputado com Brown, que acabou por vêr o cartão amarelo. Aos 56 minutos de jogo, o caso. Eagles consegue entrar com a bola dominada na área do Chelsea, e parece derrubado por Essien, que lhe toca no pé. Fica no entanto a sensação de contacto forçado por parte do atacante dos Red Devils. Graham Poll nada assinalou. A melhor oportunidade golo do segundo tempo, pertenceu masi uma vez ao Chelsea, por volta do minuto 68, e por intermedio de Wright-Phillips. A jogada é iníciada em Joe Cole, e finalizada pelo extremo inglês, mas Kuzsczak opôs-se bem ao remate. Nos último 20 minutos, o Chelsea apertou com a pressão á baliza do manchester United, mas não conseguiu marcar, por manifesta infelicidade. Aos 75 minutos, Kalou cai na área num despíque com O'Shea. O árbitro mais uma vez nada assinalou. Mais uma vêz fica a ideia de ter existido grande penalidade. Aos 84 minutos, foi Terry a estar perto do golo, ma sequência de um canto apontado por Joe Cole. O guardião do United, falaha aintercepção á bola e é Richardson em cima da linha que evita o golo de Terry. Já perto do minuto 90, foi Sahar a ver golo ser-lhe negado, desta feita por Kieran Lee, também em címa da linha de golo. Minutos depois, o jogo chegou ao fim com o 0-0 a ficar registado, num jogo que ficou aquém das expectatívas. Com este resultado, o Manchester United manteve a vantagem de 7 pontos.

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segunda-feira, maio 07, 2007

Arsenal 1-1 Chelsea FC

Estádio: Emirates Stadium
Espectadores: 60.102
Árbitro: Alan Wiley

Arsenal: Lehmann, Eboué, Touré, Gallas e Clichy, Fabregas, Denilson, Gilberto e Diaby, Baptista e Adebayor.
Treinador: Arsène Wenger. Jogaram ainda: Hleb e Hoyte.

Chelsea FC: Cech, Paulo Ferreira, Boulahrouz, John Terry e Wayne Bridge, Essien, Mikel e Lampard, Wright-Phillips, Kalou e Joe Cole.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Diarra e Sinclair.

O Chelsea disse adeus ao título, com o empate alcançado no Emirates Stadium. Um erro de Boulahrouz a três minutos do intervalo, esteve na origem do golo e da sua expulsão.

O Chelsea deslocou-se ontém ao terreno do Arsenal com apenas um objectivo: Vencer. Mas esse objectivo tornou-se mais difícil com as ausências, por lesão, de Ricardo Carvalho, Drogba e Ashley Cole, os dois últimos á ultima da hora. José Mourinho, teve que improvisar mais uma vêz, e assim, com as ausências de Drgoba e Shevchenko na frente, Kalou e Wright-Phillips tiveram nova oportunidade no onze. Frank Lampard realizou o jogo número 60 esta temporada no meio campo blue, ao lado de Mikel e Essien, suplantando assim a ausência de Ballack. Boulahrouz foi títular, no lugar de Ricardo Carvalho, e Bridge no lugar de Ashley Cole. Paulo Ferreira manteve a sua posição no lado diretto da defesa. Do lado do Arsenal, Wenger promoveu á titularidade, o brasileiro Denilson, em detrimento de Hleb, e Gallas jogou pela primeira vêz esta temporada frente ao seu antigo clube.
O jogo até nem teve grandes motivos de interesse durante o primeiro tempo. Um jogo duro, viril, com muita luta pelo meio campo. Os guarda-redes eram apenas meros espectadores desta partida, que teve como protagonista o arbitro, Alan Wiley, que acabou por contribuir para o mau espectaculo, quebrando a imagem dos arbitros ingleses que deixam jogar futebol. Até ao golo do Arsenal, já muito perto do intervalo, os lances de perígo resumiram-se a umas investidas, primeiro do Chelsea, com Joe Cole, que realizou o seu jogo 100 ao seviço dos blues, a tentar encontrar Lampard na área, mas o passe saiu mal e a defesa dos gunners acabou por cortar. Do outro lado foi Adebayor a tentar a sua sorte, após passe de Gilberto Silva, mas Cech, defendeu com os pés a tentatíva do avançado do Arsenal.
Golo do Arsenal: Gilberto bate Cech no penalty
Ao minuto 41 surge então o golo do Arsenal. O lance começa em Lehmann que bate a bola para a frenter. Boulahrouz não consegue controlar a bola deixando-a bater no relvado, e não se apercebe da presença de Baptista, que consegue ganhar posição ao defesa holandes, que já em desespero e na tentatíva de cortar a bola, atinge por trás o possante avançado brasileiro. Alan Wiley nem hesitou, e apontou logo para a marca da grande penalidade, tendo depois expulso o defesa do Chelsea. Para marcar a grande penalidade, foi chamado Gilberto Silva, que bateu Cech, enviando a bola para a esquerda do guardião blue. Com a expulsão do defesa holandês, o Chelsea teve que alterar um pouco a forma de jogar, recuando Essien para o lugar de central, e Wrright-Phillips para o meio campo.

Após o intervalo o jogo melhorou um pouco. O Chelsea, com a necessidade de ter que vencer, para ainda alimentar as esperanças de ser campeão, teve que se adiantar no terreno, e jogando com dez os espaços começaram a surgir, e com eles as oportunidades de golo para o Arsenal. Primeiro foi Adebayor logo no reratamento, com uma excelente oportunidade de ampliar o resultado, depois de um corte deficíente de Terry, mas o remate acrobático do avançado gunner saíu ao lado. Wenger tentou dar mais rapidez ao meio campo, com a saida de Denilson e a entrada de hleb, e pouco depois foi Gallas que perdeu uma chance de marcar a ex-equipa, na sequência de um canto. No entanto o cabeceamento do defesa saiu ao lado. Logo de seguida surgiu o golo do Chelsea. Wright-Phillips conseguiu ganhar a Hleb e fazer o cruzamento, com Essien a aparecer em antecipação ao defesa do Arsenal e a bater Lehmann de cabeça, dando ainda alguma esperança ao Chelsea. Mourinho tentou dar mais profundidade ao meio campo blue, fazendo entrar Diarra para o lugar de Mikel, e mais tarde com a entrada do jovem estreante Sinclair, para o lugar de Wright-Phillips. O Chelsea entretanto voltou a marcar um golo, Com Joe Cole a rematar sem hipoteses para Lehmann, mas o árbitro já tinha anulado o lance por fora de jogo do atacante do Chelsea. E nos momentos finais da partida, surgiu Lehmann, que defendeu tudo o que era possível defender. Primeiro a remate de Essien, ao minuto 80. Depois foi a remate de Frank Lampard, já nos últimos cinco minutos da partida. Por último, foi a vez de Kalou ver o golo ser-lhe negado por mais uma enorme intervenção do guardião alemão. Por último, foi a vêz do arsenal tentar desfazer o empate, já nos descontos, com uma excelente incursão de Eboué, que terminou com um remate indefensável para Cech, mas travado pela trave da sua baliza. O jogo terminou pouco depois, com os jogadores do Chelsea desiludidos com o resultado, pois sabiam que o Manchester United, festejava o seu 16 título da sua história. O Chelsea tem ainda oportunidade de se redimir na final da Taça de Inglaterra, onde defrontará os Red Devils. Na terça feira, o Chelsea recebe a equipa de Alex Ferguson, Carlos Queiroz e Cristiano Ronaldo no acerto do campeonato. Já de nada serve esse jogo, sendo mesmo apenas para cumprir calendário, mas uma vitória ficará sempre bem ao conjunto de Mourinho.


Já no final da partida, e falando aos jornalistas, Mourinho deu os parabens aos novos campeões de Inglaterra: "Tenho de congratular os campeões. Os jogadores, o treinador, a direcção, os adeptos e toda a gente que ajudou o Manchester a ser campeão." Ainda assim o treinador português não deixou de mandar algumas farpas aos Red Devils, depois de alegar que nem sempre a equipa mais forte é a que ganha: "O que importa é que a equipa que tem mais pontos é que é a campeã. Este ano essa equipa é o Manchester United. Mas tenho que dizer que estou mais orgulhoso hoje do que quando fui campeão. Os meus jogadores são uns heróis."
Mourinho explicou a frase da seguinte forma: "Durante toda a época, contra tudo e todos, eles foram brilhantes. A época foi brilhante e acho que o jogo de hoje é para recordar. Mostrou quanto os jogadores do Chelsea são grandes e não podia estar mais contente com a forma como tudo acabou para nós. A minha equipa foi brilhante."
José Mourinho defendeu os seus jogadores, alegando que a não revalidação do título se deveu a perda de peças importande durante grande parte da época, e não á falta de ambição: "Nós tivemos um grande problema, que foi jogador praticamente toda a época com apenas Ricardo Carvalho no centro da defesa, mas agora não é o momento para falar disso. Só posso dizer que estou muito orgulhoso dos meus jogadores. Normalmente, quando uma equipa tem muito sucesso e depois perde o campeonato, é por falta de motivação ou por não ter já o mesmo espírito de ambição. Com a minha equipa passou-se exactamente o contrário."

Mourinho confortaTerry e Lampard.

Declarações de Morinho, retiradas do Site Maisfutebol

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sexta-feira, maio 04, 2007

Fim de Semana de grandes decisões antes do jogo decisívo.

City of Manchester Stadium

Com a eliminação da final da Champions League, Chelsea e Manchester United, viraram as atenções para o Campeonato e para a final da Taça de Inglaterra, onde as duas equipas se defrontam. Mas esta semana será de grandes decisões para a equipa de José Mourinho, no que ao título diz respeito. Este fim de semana, dois derbies podem clarificar ainda mais a questão do título. O Manchester United defrontará o seu ríval, o Manchester City. Obviamente que a equipa treinada por Stuart Pearce, não perderá uma oportunidade para atrasar o United, na corrida para o título, na qual tem vantagem de cinco pontos sobre os Blues. Ainda assim, Alex Ferguson, conta com o génio de Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney, para vencer o jogo. A equipa do United ainda assim, tem sentido algumas dificuldades nos últimos jogos, não conseguindo explanar um bom futebol. Nas duas últimas jornadas, esteve sempre á beira da derrota, mas conseguiu sempre pontuar. Se no jogo com Middlesbrough, consentiu a igualdade e acabou o jogo a sofrer, frente ao Everton conseguiu, depois de estar a perder por 2-0, vencer por 4-2.


Emirates Stadium

Do lado do Chelsea, a difícil deslocação ao Emirates Stadium, não deixa antever um jogo fácil para José Mourinho e companhia, ainda para mais depois do empate da semana passada frente ao Bolton, que deixou a equipa a cinco pontos do primeiro lugar e do desgaste do jogo de terça-feira, frente ao Liverpool, que obrigou a já esgotada equipa do Chelsea a fazer 120 minutos. Embora o Arsenal já tenha garantido o acesso á Champions, ainda que através da participação na terceira pré-eliminatória, a equipa de Arsene Wenger ainda pode alcançar o terceiro lugar, pois o Liverpool está a apenas um ponto dos gunners. E o treinador francês, certamente que também não enjeitará uma oportunidade de dar a Mourinho mais dores de cabeça. O Chelsea não poderá contar com Ricardo Carvalho, que ainda se encontra lesionado, Michael Ballack e Shevchenko, que deverá ser operado. Do lado do Arsenal, Wenger ainda não sabe se poderá contar com Ljungberg, Walcott e Henry, assim como Gallas também está em dúvida. Caso o Chelsea não vença poderá ficar irremediavelmente fora da corrida pelo tri-campeonato. Em caso de vitória, o Chelsea tem ainda que acertar o calendário contra o Manchester United, no próximo dia 9 de Maio em Stamford Bridge, sendo este um jogo de capítal importância na luta pelo título.

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quarta-feira, maio 02, 2007

Liverpool 1-0 Chelsea FC (4-1 Após G.P.)

Estádio: Anfield Road
Espectadores: 42.554
Árbitro: Mejuto Gonzales (Espanha)

Liverpool: Reina, Finnan, Carragher, Agger e Riise, Mascherano, Gerrard, Zenden e Pennant, Crouch e Kuyt.
Treinador: Rafa Benítez. Jogaram ainda: Xabi Alonso, Bellamy e Fowler.
Grandes Penalidades: Zenden, Xabi Alonso, Gerrard e Kuyt.

Chelsea FC: Cech, Paulo Ferreira, Essien, John Terry e Ashley Cole, Makelele, Obi Mikel e Frank Lampard, Kalou, Joe Cole e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Robben, Wright-Phillips e Gérémi.
Grandes Penalidades: Robben, Lampard e Gérémi.

O Chelsea voltou a perder uma oportunidade de chegar á final da Champions League, e novamente frente ao Liverpool. Desta feita, o resultado da eliminatória foi encontrado, através da marca das grandes penalidades.

Imagem do jogo: Drogba perdido entre os jogadores do Liverpool


Para este jogo, Mourinho estava impedido de usar três dos jogadores mais influentes do plantel blue. Ricardo Carvalho, que se lesionou no jogo frente ao Bolton, Ballack e Shevchenko. Estas lesões originaram alterações no onze e no esquema de jogo, tendo o Chelsea surgido em 4x3x3, com Makelele, Obi Mikel e Lampard no meio campo, o recuo de Essien para central e Joe Cole, Kalou e Drogba na frente. Paulo Ferreira foi o único português titular, e Hilário esteve na bancada.
Do lado do Liverpool, Benítez jogou num 4x4x2 classico, com Mancherano e Gerrard no miolo, com o argentino mais recuado que o internacional inglês e com Zenden e Pennant nas alas a apoiarem o regressado Crouch e Dirk Kuyt. Desta feita, Xabi Alonso começou o jogo no banco de suplentes, assim como Bellamy e Arbeola, em relação ao jogo da primeira mão.
O jogo começou, como sería de esperar, com o Liverpool ao ataque. Este ataque foi ao início algo consentido pelo Chelsea, tentando depois sair em contra-ataque, mas aos poucos o Liverpool foi mesmo tomando conta dos acontecimentos, empurrando os blues para a sua área. Com um futebol apoiado, e lateralizado, aproveitando as subidas dos laterais, Finnan e Riise, o Liverpool foi a primeira equipa a chegar perto da baliza adversária criando algum perígo, resolvido por Terry e Essien. O Chelsea desde cedo, apostou num futebol directo, fruto de um meio campo muito recuado e sem criatividade. Aos 14 minutos surge uma excelente oportunidade de golo para os blues, com Drogba a ser lançado em profundidade, e conseguir centrar para a ára, onde só estava Kalou. Carragher bem posicionado, evitou que a bola chegasse ao avançado do Chelsea. Sem surpresas, o Liverpool chega ao golo ao minuto 21. Lance estudado na marcação de um lívre descaído para a esquerda do ataque red, com toda a gente á espera que Gerrard centra-se para a área, mas este deu em Agger, que sem marcação na cabeça da área rematou para o fundo das redes de Cech. Este golo empatou a elimatória e foi o coroar de uma excelente entrada da equipa de Rafa Benítez.
Com o passar do tempo e após o golo, o Liverpool desceu a intensidade de jogo, que foi bastante forte no início, e passou a jogar numa toada mais baixa, esperando pela equipa do Chelsea, que nunca chegou a assustar Reina na primeira meia hora. Aos 30 minutos de jogo, a equipa de Mourinho ainda não tinha rematado á baliza, e a posse de bola era esmagadora para o Liverpool.
Mas á entrada do último quarto de hora da primeira parte, o Chelsea tentou modíficar um pouco a forma de jogar, mas faltava sempre qualquer coisa. O futebol era lento, Makelele e Mikel estava a jogar lado a lado, e Lampard ficava desamparado na frente, não houve ligação de sectores e as transições defesa-ataque eram muito lentas, porque Mikel, que esteve irreprensível a defender, não conseguia imprimir velocidade na saida para o ataque, o mesmo se passando com Makelele. Mas ainda assim o primeiro remate á baliza de Reina surgiu ao minuto 32, com Drogba a proporcionar uma boa defesa ao guardião espanhol, depois de lancado mais uma vez em profundidade. Nos últimos minutos do primeiro tempo, o Chelsea conseguiu ocupar o meio campo do Liverpool, e conseguiu ganhar alguns cantos, e alguns lívres que foram levando algum perígo á baliza de Reina.


Mourinho

No segundo tempo, o Chelsea entrou ligeiramente melhor, mas aos poucos foi perdendo novamente o controlo do jogo para o Liverpool, que nunca abandonou a sua forma de jogar. Os homens de Benítez estiveram irreprensíveis na forma como defenderam e sobretudo, como saíram para o ataque. Sempre que os homens do Chelsea tinham a bola, o Liverpool defendia com 8 jogadores, ou seja, Pennant, Gerrard, Mascherano e Zenden, formavam uma linha de quatro á frente da defesa, o que deixava o Chelsea sem espaços e sem capacidade para pensar, ainda por cima com menos homens nessa zona do terreno. Quando o Liverpool tinha a bola, o futebol era apoiado e lateralizado, aproveitando as subidas dos laterais, ora Finnan, ora Riise, ou então através das acções de Zenden e Pennant. E foi assim que o Liverpool dispôs de uma excelente oportunidade logo a abrir o segundo tempo. Pennant ganhou a bola depois de uma excelente triangulação com Gerrard e Finnan, e centrou para a área, onde Crouch saltou mais alto que os defesas blues e conseguiu cabecear, com Cech a defender por instinto com as pernas. Minutos depois, aos 58, foi a vêz de Kuyt lançar o pânico na área blue. Desta feita o cruzamento surgiu da esquerda, com Riise a pôr a bola na cabeça de Kuyt, com o holandês a rematar á barra da baliza de Cech.
Até este momento o Chelsea não tinha surgido com perígo na ára contrária, pois não teve argumentos para tal. Os laterais, Paulo Ferreira e Ashley Cole, estiveram sempre presos á sua posição devido as constantes subidas dos laterais adversários ou então dos alas, o meio campo estava orfão de um elemento que fizesse as transições ofensivas com alguma rapidez, e aqui Essien e Ballack seríam fundamentais, e sobretudo, o Chelsea necessitava de alguém que jogasse com rapidez. Joe Cole e Kalou tetaram fazê-lo durante os primeiros 45 minutos, mas as suas acções cairam em saco roto, devido ao recuo da equipa. No segundo tempo, as coisas passaram-se mais ou menos da mesma forma. O Chelsea apenas começou a criar perígo quando Ashley Cole começou a conseguir libertar-se da acção de Pennant e começou a subir pelo seu flanco, criando desiquilíbrios. Aos 75 minutos de jogo, Drogba podería ter feito o golo, após uma subida do lateral, que ganhou a linha e centrou atrasado, para a entrada do marfinense. Este só não marcou, porque Carragher mais uma vêz acompanhou o lance e conseguiu desviar para canto, que o árbitro transformou em pontapé de baliza. Benítez percebeu que o extremo direito, Pennant, já tinha estourado e retirou-o de campo, fazendo entrar Xabi Alonso, que caíu na zona de Ashley Cole, estancando-o novamente. Drogba voltou a estar perto do golo ao minuto 84, depois de uma investida de Essien (que falta fêz no meio campo), com o marfinênse a não chegar á bola por centímetros, com mérito para Reina que foi rápido a sair á bola. O prolongamento adivinhava-se, tanto mais que Mourinho ainda não tinha feito nenhuma alteração.
No prolongamento vimos mais do mesmo. O Liverpool a tentar evitar as grandes penalidades e o Chelsea a tentar levar o jogo para essa fase. E por pouco que os homens de Benítez não conseguiam evitar esse desfecho. Aos 97 minutos, Kuyt teve o golo nos pés, depois de conseguir isolar-se a passe de Gerrard, mas não conseguiu contornar Cech. No entanto o árbitro já tinha anulado o lance por fora de jogo do atacante holandês. Ao minuto 100, Kuyt introduz mesmo a bola na baliza de Cech, na recarga a um remate de Xabi Alonso do meio da rua. O árbitro voltou a anular o lance, desta feita mal, pois Kuyt estava em linha no momento do remate do companheiro. Entretanto, Mourinho tinha já lançado Robben no lugar de Joe Cole, na tentatíva de dar mais velocidade ao ataque blue. Mais tarde lançaría também Wright-Philips para o lugar de Kalou. E foi dos pés de Wright-Phillips que saíu a melhor oportunidade de golo para o Chelsea. A cinco minutos do fim do prolongamento, Essien progredíu no terreno e deixou no pequeno extremo blue, que centrou para a área, onde Drogba, já pressionado pelo defesa, não conseguiu emendar para golo. Antes do final da partida, Kuyt voltou a dispôr de uma chance para marcar, depois de servido por Fowler, que tinha acabado de entrar, mas o remate do holandês foi parado por Cech. Nas grandes penalidades, o héroi foi Reina, que conseguiu defender duas penalidades, apontadas por Robben e por Gérémi, com o Liverpool a não falhar nenhuma. Com este resultado, o Liverpool é o primeiro finalista da Champions League, atingindo assim a sua 7 final, a segunda em três anos, podendo reeditar o duelo de 2005, frente ao AC Milan.

Festa dos vencedores: Reina defendeu duas grandes penalidades

No final da partida, Mourinho disse que o Chelsea tinha sido melhor que o adversário: «Há pouco a dizer. O Chelsea tem vários motivos para ter orgulho em si mesmo. Hoje fomos a melhor equipa, frente a um adversário que só joga na Liga dos Campeões.
No prolongamento fomos os únicos a lutar pela vitória. Mas o futebol é assim, não marcámos e, por isso, não estamos na final. Dentro de dez anos, ninguém se lembrará que podíamos ter ganho por 3-0 na primeira mão. As pessoas recordar-se-ão apenas da final, seja Liverpool-Milan ou Liverpool-Manchester United.
Os meus jogadores fizeram um excelente percurso na Liga dos Campeões. Agora, têm de tentar ser ainda mais fortes.»


Declarações de Mourinho retiradas do site Maisfutebol

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