terça-feira, janeiro 30, 2007

Chelsea FC 3-0 Nottingham Forest

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.516
Árbitro: Alan Wiley



Chelsea FC: Cech, Gérémi, Essien, Ricardo Carvalho e Wayne Bridge, Diarra, Wright-Phillips, Lampard e Mikel, Shevchenko e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Kalou, Morais e Woods


Nottingham Forest: Smith, Curtis, Morgan, Breckin e Bennett, Southall, Gary Holt, Perch e Grant Holt, Agogo e Tyson.
Treinador: Colin Calderwood. Jogaram ainda: Clingan, Lester e Dobie.



Mais uma vitória do Chelsea, desta feita para a FA Cup, ou Taça de Inglaterra. O adversário era o Nottingham Forest e ao intervalo, já os blues venciam por 3-0. Destaque para novo golo de Shevchenko, que parece querer provar alguma coisa a José Mourinho.



O Chelsea recebeu e bateu o Nottingham Forest, para a Taça de Inglaterra. O jogo começou practicamente com o golo blue, apontado por Shevchenko, logo aos 9 minutos, na sequência de um centro de Gérémi. A bola rematada pelo ucrâniano ainda embateu num defesa do Forest e acabou por trair o guarda-redes Smith. José Mourinho, apesar de não estar a jogar com Ballack e Makelele, apresentou a equipa em 4x4x2, com o losango do meio campo a ser desenhado por Diarra, novamente titular, Wrigth-Phillips, Lampard e Obi Mikel, que fez uma excelente exibição. O Nottingham Forest, pouco incomodou a defesa blue, onde Essien voltou a fazer de central e durante a primeira parte practicamente não rematou. O Chelsea chega ao segundo golo, através de um lívre apontado por Drogba, estavam decorridos 17 minutos de jogo. O mârfinense e Frank Lampard, posicionaram-se para bater a falta, o internacional inglês simula a marcação, mas é o avançado que bate potente novamente sem hipoteses para Smith. 2-0 antes dameia hora deu para descançar um pouco. O Nottinhgham, continuava sem se chegar perto da baliza de Cech e foi o Chelsea, já no período de compensação que chega ao 3-0, através de Obi Mikel, na sequência de um pontapé de canto. Grande confusão na área do Forest, com a bola a ficar á mercê do nigeriano, que não falhou.


O segundo tempo começou com uma oportunidade de golo para o Nottingham. Agogo, conseguiu ganhar algum espaço a Essien e rematou cruzado, onde surgiram Tyson e Morgan, mas atrasados. Era o primeiro sinal de perigo dos forasteiros. Logo de seguida foi a vez de Shevchenko falhar uma boa oportunidade de golo, a passe de Lampard, com o remate do ucrâniano a sair muito ao lado da baliza de Smith. A partir da meia hora de jogo, Mourinho começou a fazer alterações e aprimeira foi a saida de Drogba, para a entrada de Kalou, passando assim a jogar em 4x3x3. O Forest, que tão bem tinha começado o segundo tempo foi desaparecendo aos poucos e nem as substituições efectuadas por Calderwood modificaram alguma coisa. O Chelsea continuava a o mais perigoso, e podería ter chegado ao 4 golo, não fôsse a cabeçada de Essien, parada em cima da linha de golo pelo defesa Curtis. Até ao fim, Mourinho ainda deu a oportunidade ao jovem Woods de se estrear pelo Chelsea, assim como deu nova oportunidade a Nuno Morais. O jogo chegaría ao fim pouco depois, com os londrinos a assegurarem a passagem á quinta ronda da Taça, onde defrontarão, novamente em Stamford Bridge, o vencedor do jogo entre o Blackpool-Norwich.

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sexta-feira, janeiro 26, 2007

Chelsea FC - O balanço

Há muito que se deu a viragem do campeonato em Inglaterra, que como toda a gente sabe, a segunda volta não é o espelho da primeira, como na maioria, senão no resto dos campeonatos. a esta altura do campeonato, podemos fazer uma constatação: existe um novo dado em relação aos anos anteriores. O Chelsea não é a equipa que foi em 04/05 e 05/06. Pelo menos a posição na tabela classificativa assim o demonstra, embora em termos competitivos, os blues estejam inserídos e na luta, por todos os troféus em disputa. Está na final da Taça da Liga, nos quartos de final da Taça de Inglaterra, está nos oitavos de final da Liga dos Campeões e está em segundo lugar no campeonato a 6pts do United. Desde cedo se percebeu que os Red Devils iriam ser os grandes rivais dos Blues no campeonato. O Chelsea acabaría por sofrer a primeira derrota, logo à segunda jornada, enquanto que o Manchester United, apenas perdería na 5ª, precisamente com o Arsenal. Mas a equipa do Chelsea está diferente. Enquanto José Mourinho jogou nas duas épocas anteriores de uma forma demolidora, usando aquilo a que ele chama de "descanço em progressão", ou seja, enquanto a equipa tem a bola, aproveita para descançar e recuperar forças, esta temporada o futebol do Chelsea é substancialmente mais rápido, sempre em ataque continuado, não dando espaço ao descanço progressivo. A diferença, nota-se na posse de bola. Nas épocas anteriores, a equipa do Chelsea jogava na espectativa. Não esperava pelo adversário, como é obvio, mas dominava-o, com constantes trocas de bola entre os jogadores com passes pela certa, atacando em bloco e defendendo da mesma forma. O facto de jogar em 4x3x3, permitia jogar pelas alas, e quebrar um pouco com equipas tradicíonais inglesas, que privilegiam precisamente o 4x4x2, mas ainda de uma forma muito directa, quase esquecendo os elementos do meio campo.
Mourinho em 04/05, tinha nas alas Duff e Robben, que além de serem prodigiosos extremos, eram rápidos, o que deixava os laterais colados, pois não tinham o mesmo poder de explosão. Drogba era o único jogador no centro do ataque, o que permitia aos alas serem mais interventivos e estarem mais perto da baliza. Quando não eram Duff ou Robben, eram Joe Cole ou Gudjohnsen.
Neste momento, por força das contratações sonantes de Ballack e Shevchenko, Mourinho foi obrigado a alterar o seu sistema de jogo de 4x3x3 para 4x4x2, jogando com um losango, constituido por Makelele, Essien, Ballack e Lampard. Na frente Shevchenko e Drogba. Este foi o esquema-tipo da equipa do Chelsea esta temporada, o que faz dela uma equipa mais previsivel e menos explosiva, como nos anos anteriores. As transições são feitas mais rápidamente, e não há espaço para o "descaço progressívo", o que origina um maior desgaste das peças do centro do terreno, deixando a defesa numa situação mais desprotegida também. Senão vejamos. Na época 04/05, o Chelsea, á 24 jornada, apenas tinha sofrido 8 golos, perdeu apenas por uma vez e empatou 4. Além disso, também tinha mais golos marcados, 48, contra 41 esta temporada. Em 05/06, a história repete-se, embora a margem já seja mais reduzida. Á 24 jornada, o Chelsea tinha sofrido 13 golos, contra os 19 desta temporada, e já tinha apontado 50, contra os 41 desta época. Ou seja, o 4x4x2, falhou em todos os níveis:

1- Retirou consistência defensiva e ao mesmo tempo, mais força ao ataque;
2- Tornou o jogo mais previsivel, logo é mais fácil os adversários encaixarem no esquema de jogo blue;
3- Terminou com o "descanço progressívo".

O facto de o Chelsea ter dois pontas de lança apontados ás balizas adversárias dá a ideia de maior poder ofensivo, o que no caso da equipa do Chelsea é um puro engano. Drogba é o único que está a tirar partido do facto de jogar com alguém ao lado, pois está a fazer a sua melhor época em Inglaterra a todos os níveis, ele, que até esteve para ser dispensado no início da temporada, segundo noticíaram os jornais ingleses. Mourinho deu-lhe toda a sua confiança, talvês por Shevchenko não ser o "seu" avançado, e o marfinênse não enjeitou a oportunidade. Hoje é o melhor marcador da Premiership, com 14 golos, seguido de Cristiano Ronaldo com 13. Em 04/05, Drogba apontou apenas 10 golos em todo o campeonato, e em 05/06, apontou 12, logo, esta temporada já suplantou o seu melhor registo. Mas á primeira vista, com Shevchenko e Ballack no plantel o Chelsea ficaría mais forte. O que acabou por não ser bem assim.
Em Itália, mais propriamente no AC Milan, Shevchenko gozava do estatuto de intocável, muito por culpa da lentidão que o futebol italiano possúi. Esta lentidão é obra de um esquema defensivo rigido, que dá pelo nome de Cattenacio. Ora, Shevchenko é um jogador com killer instinct, que aproveita os espaços vazios muitas vezes por ele criados. Em Itália, fruto do maior número de defesas em campo, o jogo pode ser mais pensado, pois há mais tempo para isso, algo que neste momento não acontece no Chelsea, daí a não adaptação do ucrâniano ao Chelsea. Assim como Ballack, que era o cérebro do Bayern de Munique, tarefa entregue no Chelsea a Frank Lampard. Assim, Shevchenko não consegue criar os seus espaços, nem Ballack joga no seu lugar, o que dá origem a constantes perdas de bola e a um ritmo de jogo completamente frenético e previsível.
Mas também não nos podemos esquecer da onda de lesões que assola a equipa desde Dezembro. Cech (entretanto já regressou),Cudicini, John Terry, Robben, Joe Cole, aliados á falta de classe de Boulahrouz, a intermitencia de Ricardo Carvalho entre lesões e recuperações, ao fraco rendimento de Paulo Ferreira e á lentidão de Wright-Phillips e Kalou, que não substituem nem por sombras, Robben, Cole, Duff ou Gudjohnsen, criou uma panóplia de dificuldades, que bateram no fundo no jogo com o Liverpool, onde não houve um central disponível para jogo de grau de difículdade tão elevado. Resultado, a derrota clara por 2-0, e o massacre que Kuyt e Crouch foram proporcionando a Paulo Ferreira e Essien, os substitutos. O lance do primeiro golo do Liverpool é a prova cabal de falta de rotinagem nessa posição de ambos os jogadores.
Poder-se-a dizer que as lesões não justificam período tão negro, pois o Chelsea tem dinheiro para acautelar qualquer situação menos normal como esta. Sim, é verdade, mas há princípios de jogo e formas de jogar, que os suplentes do Chelsea não possúem em relação aos habituais titulares.
Mourinho está a fazer a pior época desde que está em Londres, mas só na Premiership, pois não segue no primeiro posto, ao contrário de outros anos. Mas isso não acontece, porque o Manchester United está a fazer uma excelente temporada, a todos os níveis e principalmente Cristiano Ronaldo. O português, na altura da quadra natalícia acabou por ser fundamental, com os seus 6 golos em três jogos. Não deixa de ser curioso, o facto de Ronaldo marcar sempre que o United estava em dificuldades, e lembro o jogo contra o Wigan, em que o 0-0 teimava em persistir, e Ronaldo que saltou do banco no 2º tempo em 5 minutos resolveu a partida. E no único jogo em que não marcou o United não venceu, foi em Newcastle e o jogo acabou empatado a 2 bolas. Nesse mesmo período, o Chelsea, habituado a conquistar os 12pts em disputa, conquistou apenas metade, tendo vencido apenas um jogo em empatado 3. Alías, são precisamente esses 3 empates que fazem a diferença neste momento. Em termos de Liga dos Campeões, os blues continuam demolidores. Ganharam o grupo, e vão defrontar agora o FC Porto nos oitavos de final da competição. A aposta é clara, vencer a competição, e Mourinho tem equipa para isso. Nessa altura, Terry já estará recuperado e Robben também, o que acrescentará uma mais valía ao plantel e a equipa. Alias, bastou ver a exibição de Robben frente ao Wigan a alguns dias atrás, para perceber a importância que o jogador poderáter na plenitude das suas capacidades. Para já não está previsto nenhum reforço. Fala-se de um central, mas ainda não chegou ninguém. De facto o ideal sería contratar um jogador para essa posição, pois só Terry e Carvalho são muito pouco para enfrentar as competições em que o Chelsea está envolvido. Fala-se do empréstimo de Jorge Andrade, que sría uma boa opção, pois Mourinho conhece o jgador, ou então da compra ao Bolton, do israelita Ben Haim, mas o negócio parece gorado, pelos valores que o Bolton pretende.

Este é também um momento um pouco conturbado para a equipa de futebol. As notícias sobre a saida de Mourinho sucedem-se e apontam-se canddatos: Eriksson, Guus Hiddink e últimamente se fala de Mancini. Diz-se que Mourinho sairá para Madrid no fim da temporada, pois Cappelo parece ter acabado com o seu estado de graça. Dois dos mais influentes jogadores do Chelsea, s capitães John Terry e Frank Lampard, só aceitam a renovação do contrato, caso lhes seja garantida a continuação de José Mourinho no comando técnico.... Enfim, um vai e vem de informação, que em nada abona ao bem estar da já de sí psicologicamente pouco forte equipa blue. Mas agora deixo uma questão: Será que uma equipa que tem hipoteses de ganhar tudo aquilo em que está envolvido, terá necessidade de passar por todo este alvoroço?

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quarta-feira, janeiro 24, 2007

Chelsea FC 4-0 Wycombe

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.591
Árbitro: Mike Dean

Chelsea FC: Cech, Diarra, Ricardo Carvalho, Essien e Ashley Cole, Makelele, Obi Mikel, Ballack e Lampard, Drogba e Shevchenko.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Nuno Morais, Wright-Phillips e Kalou

Wycombe: Pedro Batista, Martin, Williamson, Antwi e Goldbourne, Doherty, Betsy, Oakes e Bloomfield, Easter e Mooney.
Treinador: Paul Lambert. Jogaram ainda: Stockley e Torres.

O Chelsea voltou a golear e limpou a imagem da primeira mão da meia final da Carling Cup. Shevchenko voltou aos golos, e com este resultado os blues estão na final da competição.

O público não esquece aquilo que por vezes o patronato esquece. Ontem, se dúvidas haviam, elas foram desfeitas, com a atitude dos aficionados do Chelsea, a cantarem músicas em manifesto apoio ao treinador português, que tem dado novamente expressão ao clube.
Mourinho já pôde contar ontem com algumas pedras importantes no onze, casos de Ricardo Carvalho e Makelele. Robben por precaução não foi utilizado e o Chelsea voltou ao losango do meio campo, composto pelo françês, Obi Mikel, que tem feito exibições agradáveis, Ballack e Frank Lampard. Shevchenko teve uma nova oportunidade, depois de um período algo negro e correspondeu.
Por seu turno, Paul Lambert, treina uma equipa aguerrida, mas que ontem só sucumbiu ao maior poderío do Chelsea, pois os blues estiveram eficazes, ao contrário dos homens do Wycombe, que não aproveitaram algumas das ocasiões que conseguiram criar, principalmente por Mooney e Easter, os dois irrequietos avançados forasteiros.
O jogo começou com o Chelsea por cima, e logo na primeira jogada do jogo, ainda não havía um minuto de jogo, Shevchenko teve na cabeça o primeiro golo, mas o remate saiu ao lado da baliza do também português, Pedro Baptista. O Wycombe foi surpreendido pela entrada a matar dos homens de Mourinho e os erros foram sucedendo, até que aos 15 minutos novamente Shevchenko á beira do golo, mas o remate do ucrâniano foi travado pelo corpo de Antwi. Como não há duas sem três, estavam decorridos 22 minutos de jogo, quando Doherty isolou o adversário, que no caso era Shevchenko, que á saida de Baptista rematou a contar. estava feito o 1-0, golo que o Chelsea já justificava. O Wycombe serenou um pouco após o golo, e foi criando relativo perigo perto da área do Chelsea. Ontem, Mourinho deu a oportunidade a Diarra de jogar no lado direito da defesa, uma vez que Paulo Ferreira esteve castigado para este jogo e Gérémi não foi convocado. Foi a primeira aparição do jogador esta temporada e não comprometeu. A defesa esteve bem, com o super Essien a jogar em todo lado. Logo após o golo, Mooney surgiu bem isolado após um bom passe de Doherty, mas o avançado do Wycombe rematou mal. O Chelsea por seu turno ia criando perigo sempre que chegava perto da área adversária, e aos 35 minutos, Ballack fica a pedir penalti na sequência da marcação de um livre directo. Fica a impressão que há um jogador do Wycombe que, ao saltar na barreira, desvia a bola com o braço. O árbitro assinalou pontapé de canto.
Já perto do intervalo o Chelsea chegou ao segundo golo. Excelente jogada de combinação entre Drogba e Shevchenko, com o ucrâniano a sair no límite do fora de jogo e a bater novamente Baptista á saida deste. Estava feito o 2-0, e o avançado do Chelsea coroava assim uma boa exibição. Antes do intervalo, o Wycombe podería ter reduzido, numa jogada de contra ataque, com a bola a passar por cima de pé de Ricardo Carvalho, e já na cara de Cech, primeiro Easter e depois Mooney, não conseguiram acertar com abola.

Após o intervalo as equipas surgiram sem alterações, mas a toada de jogo foi a mesma. O Chelsea sempre superior, e o Wycombe a tentar dar a volta. Bastaría um golo para galvanizar estes jogadores da Ligue 2 inglesa, que vieram a Stamford Bridge discutir a passagem á final da Carling Cup. Deixaram uma excelente imagem.
Estavam decorridos 53 minutos de jogo e o Chelsea podería ter chegado ao 3-0, mas Lampard não aproveitou a excelente jogada protagonizada por Shevchenko do lado esquerdo do ataque blue.
Paul Lambert tentou alterar algumas coisas que estavam mal e retirou Antwi aos 59 minutos, fazendo entrar Stockley e mais tarde retirou o apagado Bloomfield e fêz entrar Torres, um argentino que deixou boa imagem. O Chelsea, entretanto, ia criando algumas oportunidades para aumentar a vantagem, mas não foram sendo aproveitadas, primeiro por Drogba, que ganhou posição perante o seu defesa, mas o remate saiu ao lado e mais tarde por Lampard, depois de uma excelente troca de bola com o marfinênse, mas já dentro da área, o remate saiu por cima da baliza de Baptista. Pelo meio, o Wycombe criou uma oportunidade golo, cortada no momento certo por Essien.
A melhor oportunidade de golo do Wycombe surgiu ao minuto 67, na marcação de um lívre directo. Martin arrancou um potente remate, que Cech, não conseguiu parar á primeira e á segunda atirou para canto. Na sequência do canto, a bola é aliviada pela defesa, e Shevchenko faz um passe longo que apanho Frank Lampard isolado. O médio blue, passou pelo guarda-redes e já na área conseguiu tirar um defesa da frente e empurrar calmamente para o 3-0. Este golo matou as ambições do Wycombe, que a partir deste momento resignou-se ao maior poderío do Campeão Inglês.
Aos 73 minutos, Obi Mikel, uma das melhores unidades do Chelsea no meio campo, protagonizou uma das melhores jogadas da partida, trocando a bola ainda na defesa com Ballack. O alemão correu e adiantou a bola para Drogba, que descobriu Mikel, que acompanhara todo o lance do lado oposto, mas o remate do nigeriano saiu fraco e Baptista defendeu.
A sete minutos do fim, Mourinho fêz três substituições de uma só vez, e entraram Nuno Morais para o lugar de Ashley Cole, Kalou para o lugar de Ballack, que também teve uma participação agradável e Wright-Phillips para o lugar de Shevchenko, que saíu debaixo de palmas do público presente em Stamford Bridge. O extremo inglês teve uma excelente oportunidade para aumentar a contagem pouco depois de ter entrado numa boa combinação com Drogba, mas o remate saiu ao lado.
Já nos descontos o Chelsea chegou ao 4-0, com outro bís, este do capitão, Frank Lampard. Jogada inicíada no meio campo, numa troca de bola com Drogba, o marfinênse bateu o defesa que o marcava e já perto da área serviu novamente Lampard, que lívre de marcação no coração da área atirou a contar.
O jogo terminaría pouco depois, com o público a ovacionar a equipa e o seu treinador, mostrando que está claramente do lado deste. O resultado acaba por penalizar uma equipa do Wycombe, que não veio defender, veio discutir a passagem á final da Carling Cup, mas que nos momentos crúciais demonstrou algum nervosismo, típico de um clube pequeno que visita um grande. O Chelsea saberá qual o adversário que defrontará a equipa no Millenium Stadium em Cardiff, no fim do mês, quando Tottenham e Arsenal decidirem a eliminatoria.

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segunda-feira, janeiro 22, 2007

Liverpool 2-0 Chelsea FC

Estádio: Anfield Road
Espectadores: 44.245
Árbitro: Rob Styles

Liverpool: Reina, Finnan, Carragher, Agger e Aurelio, Alonso, Riise, Pennant e Gerrard, Crouch e Kuyt.
Treinador: Rafael Benítez. Jogaram ainda: Bellamy e Gonzales.

Chelsea FC: Cech, Gérémi, Paulo Ferreira, Essien e Ashley Cole, Obi Mikel, Ballack e Lampard, Kalou, Robben e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Wrigth-Phillips e Shevchenko.

O Chelsea está irreconhecivel. Derrota por 2-0 frente ao Liverpool, equipa com a qual ainda não tinha sido derrotado, para a Premiership. Os blues de Mourinho, foram dominados por completo e a ausência de Carvalho fez com que a defesa não tivesse nenhum central de raíz no onze.

(Remate de Pennant para o 2-0)

Com Ricardo Carvalho ausente, Mourinho escalou um onze, onde não existia nenhum defesa central de raíz. Nessas posições nevralgicas da defesa jogaram Essien e Paulo Ferreira, que foram quase sempre batidos pelas rápidas acções de Crouch e Kuyt. Alias, isso ficou bem patente no lance do primeiro golo do Liverpool, logo aos 4 minutos de jogo, onde com apenas um movimento de cabeça, o avançado holandês retirou da jogada precisamente Essien e Ferreira, para depois poder fuzilar Petr Cech, que regressou á baliza do Chelsea, ainda que a jogar com um capacete especial.

O Liverpool foi demolidor neste jogo, talvêz aproveitando o mau momento que se vive em Stamford Bridge, em termos de incerteza sobre o treinador, contratações e maus resultados. Logo a seguir ao golo, cech, teve a primeira intervenção, evitando o segundo, defendendo um bom remate de Riise. Nos primeiros minutos, o Chelsea practicamente não se abeirou da baliza de Reina, e aos 20 minutos o encontro faicava resolvido, com novo golo, um grande golo, diga-se de passagem do centrocampista Jermain Pennant, que com um excelente remate, bateu Cech, que se encontrava algo adiantado. Pouco depois deste golo, nova contrariedade para José Mourinho, que tería que substituir Robben, a alma da equipa no jogo do último fim de semana, pois o extremo queixou-se de dores num tornozêlo. Com todas estas contrariedades, a equipa nada mais poderia fazer. A partir do segundo golo, o Liverpool, foi controlando as operações e o Chelsea não teve argumentos para se abeirar da baliza de Reina com perigo.

No segundo tempo, o Liverpool voltou a entrar forte. Primeiro foi Peter Crouch a incomodar Cech, com uma cabeçada que o guardião defendeu, mas á passagem da meia hora, Riise arrancou um potente remate do meio da rua, que só parou na trave da baliza do Chelsea, com Cech completamente batido caso a bola leva-se o caminho do golo. Na recarga, Crouch voltou a falhar a cabeçada, permitindo ao guarda-redes blue a defesa. Mourinho ainda tentou alterar o rumo dos acontecimentos, lançando Shevchenko no lugar de Obi Mikel, que substituiu o castigado Makelele, mas sem qualquer efeito practico, uma vez que o ucrâniano, practicamente não tocou na bola nos quinze minutos que esteve em campo.
O jogo chegaria pouco depois ao fim, com os adeptos dos Reds a cantarem um sigular Bye bye Mourinho, ao passo que os enviados do FC Porto ao jogo, devem ter levado bons apontamentos deste jogo, principalmente dos problemas a nível da defesa que vão afectando o Chelsea. Com este resultado, o Chelsea podería ter ficado a 9pts de distância do Manchester United, não fôsse a ajuda do vizinho Arsenal, que depois de estar a perder por 0-1, conseguiu dar a volta ao marcador, nos últimos minutos do desafio. Assim o Chelsea ainda pode aspirar ao tricampeonato, pois mantém os seis pontos de diferença para o líder, o Man. United.
No final da partida Mourinho referiu-se á baixa de Ricardo Carvalho: "Hoje tinha 16 jogadores e qualquer um podia adoecer. Mas tinha de ser o nosso único central de raiz a ficar indisponível... É óbvio que cometemos erros defensivos porque os jogadores não estão adaptados às posições. Estava à espera que aguentássemos 15/20 minutos sem sofrer golos para que a confiança aumentasse e todos se adaptassem melhor. Mas quando a equipa está fragilizada, no campo e mentalmente, é complicado sofrer um golo muito cedo."
Admitindo a justiça do marcador, Mourinho elogiou o trabalho efectuado por Benítez e seus jogadores: "Eles são inteligentes, sabiam quais eram os nossos pontos fracos e como deviam explorá-los. Por isso é que jogaram com dois avançados altos, algo que nesta altura não conseguimos anular. Temos feito uma série de jogos sem centrais de raiz. Nos jogos em casa dá para gerir, na Taça e na Taça da Liga também. Mesmo na Champions é mais fácil do que na Liga. Mas perante jogadores como Kuyt e Crouch, não dá. E eu já sabia há duas semanas que o Bellamy não ia jogar contra nós."
Sobre a possibilidade de contar com um reforço para o eixo defensivo, o treinador português respondeu da seguinte forma: "Não quero falar em contratações. O mercado ainda vai estar aberto mais dez dias, mas a verdade é que já o está há vinte. Se não contratámos ninguém até agora, vamos fazê-lo no fim?"
Sobre a possibilidade de poder perder mais pontos para o United, Mourinho deu a entender que sente confiança no grupo, para enfrenter qualquer diferença pontual: "Se o United ganhar, nove pontos é uma diferença substancial. Não resolve as coisas, mas já é um avanço. Mas se perderem ou empatarem, mantêm-se seis ou sete pontos de diferença e aí continuarei confiante de que podemos chegar ao título. O meu grupo é reduzido, mas a mentalidade é forte. Estamos unidos e prontos para a luta até final da temporada."
Declarações de Mourinho, retiradas do site Maisfutebol

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terça-feira, janeiro 16, 2007

Chelsea FC 4-0 Wigan Athletic

Estádio: Stamford Bridge
Especatadores: 40.846
Árbitro: Martin Atkinson

Chelsea FC: Hilário, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Essien e Bridge, Makelele, Ballack e Lampard, Robben, Kalou e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Obi Mikel, Ben Sahar e Gérémi.

Wigan Athletic: Kirkland, Boyce, Hall, Unsworth e Baines, Kilbane, Skoko, Cotterill, Haestad e McCulloch, Heskey.
Treinador: Paul Jewell. Jogaram ainda: Taylor, Landzaat e Johansson


José Mourinho regressou ás vitórias, para a Premier League, depois de três empates comprometedores. Com esta robusta vitória, entrou uma lufada de ar fresco, depois de uma semana de rumores sobre a saida do treinador português.

José Mourinho bem pode respirar de alívio, depois de no passado Sábado, ter conseguido uma vitória gorda, precisamente sobre o mesmo adversário que venceu antes de entrar numa série negra de resultados, que nem a vitória sobre o Macclesfield, para a Taça, apagou.
A equipa de Mourinho, apresentou-se ainda assim desfalcada de unidades importantes, como Terry e Joe Cole, devido a lesão e Ashley Cole, que cumpriu castigo federativo. Ainda assim, sauda-se o regresso de Robben ao onze, pois foi graças a ele, que o jogo do Chelsea teve uma dinâmica diferente, já para não falar do envolvimento do jogador nos terceiro e quarto golos da equipa. Uma excelente exibição deste extremo holandês, que assim vem justificar a titularidade, em deterimento de Shevchenko, que está cada vez mais longe do clube, após não ter sido convocado para este jogo.
Os blues, começaram em 4x3x3, tentando desde logo, abrir brechas no esquema defensivo, trazido pelo adversário. E desde início se percebeu que sería uma questão de tempo, até o Chelsea chegar ao golo. Embora com um futebol um tanto atabalhoado, os blues iam chegando com relativo perigo à baliza de Kirkland, situação que gerou algum perigo aos 11 minutos, depois de uma boa iníciativa de Robben, que não teve oposição no flanco esquerdo, Boyce nunca conseguiu parar o extremo, culminada com o remate de Drogba, por cima da baliza. Estava dado o mote, para dois minutos depois, e na sequência da marcação de um lívre, o Chelsea chegar ao golo. Lampard cobrou a falta, com um centro para a área, onde algumas movimentações de jogadores induziram em erro o guarda-redes do Wigan, que não reagiu, vendo apenas a bola a entrar junto ao poste direito da sua baliza. Estava aberto o marcador e a equipa londrina, podía serenar um pouco, pois até ao momento, mostrava-se algo nervosa, principalmente no último passe, pois a quantidade de passes falhados nos primeiros minutos, foi bastante grande. Logo de seguida o Chelsea impôs o seu jogo, e os extremos começaram a aparecer. Do lado esquerdo, Robben tinha o corredor aberto, pois Boyce não tinha argumentos, e do lado direito, Kalou ia batendo de vez em quando, Baines. E foi Kalou que protagonizou algumas jogadas de perigo dos blues, sem no entanto conseguir concretizar. Do lado do Wigan, as coisas não estavam a correr como o seu treinador pretendia, pois Skoko e Kilbane, não estavam a conseguir levar a bola para a frente, e Heskey foi presa fácil para Carvalho e Essien. Durante largos períodos do jogo, o Chelsea chegou com perigo a área de Kirkland, muito por culpa das descompensações criadas por Essien, que jogando a central, não se esqueceu de dar uma ajuda ao ataque, integrando muito bem os movimentos ofensivos. Até ao intervalo, Hilário apenas teve que intervir num canto apontado pelo Wigan, já nos descontos do primeiro tempo, altura pela qual surgiu o ténue remate do avançado McCulloch. O intervalo chegaría pouco depois, com a ideia de que o Chelsea não conseguiu exteriorizar todo o seu domínio, pois apesar de criar várias oportunidades, tinha alguma dificuldade em concretiza-las.

No segundo tempo, o Wigan até entrou mais rápido, mas rapidamente o Chelsea virou a domínio do jogo. A partir deste momento, Robben explodiu, e tanto na direita como na esquerda, ia pondo a cabeça em água a defensiva dos forasteiros. O único problema é que as oportunidades criadas, acabavam por ser desperdiçadas pela falta do remate final. Aos 62 minutos, aconteceu o impenssavel. Cotterill, jogador do Wigan, desmarcou primorosamente.. Robben, e este não perdoou, dominando primeiro a bola, sentando Kirkland e finalizando com a baliza completamente á mercê. Era o coroar de uma excelente exibição até ao momento, do extremo, que regressou em grande ao onze de Mourinho. O festival de Robben continuou minutos depois, após jogada indivídual de Kalou, que ganhou sobre Baines no um-para-um e deu para o holandês rematar de primeira e colocado, para excelnte defesa do guarda-redes, Kirkland. Na sequência do canto, a defesa afastou a bola, mas esta caiu pouco depois nos pés de Robben, que passou por toda a defesa do Wigan e já de angulo apertado deu para trás, mas acabou por encontrar Kirklad, que atrapalhado, acabou por introduzir a bola na sua própria baliza, fazendo assim o 3-0, e acabando com as aspirações do Wigan, se é que ainda tinham algumas, pois até ao momento, Hilário continuava sem defender um remate dos jogadores adversários, e estavam decorridos 69 minutos de jogo. A partir desta altura e com a vitória já garantida, José Mourinho descançou e pôde saborear melhor os cânticos dos adeptos do Chelsea em seu nome, que se fizeram ouvir durante quase toda a partida. Já perto do fim, o treinador português mexe na equipa, fazendo entrar Obi Mikel, para o lugar de Kalou e retirou Robben, para a merecida ovação do público, e estreou o jovem extremo israelita, Ben Sahar, jogador que ainda teve nos pés a oportunidade de ampliar a vantagem blue, mas atirou por cima, depois de Drogba lhe ter oferecido o golo, no entanto, o árbitro já tinha anulado o lance por pretenso fora de jogo do jogador marfinênse. O Wigan ainda conseguiu fazer um remate á baliza de Hilário, já no minuto noventa, e nos descontos, Drogba apontaria o seu 13 golo na Premiership, após um excelente cruzamento de Obi Mikel, com o mârfinense a responder de cabeça, sem hipoteses para Kirkland.
O jogo chegou ao fim minutos depois e o Chelsea tirou a barriga de misérias, depois de uma semana algo atribulada, com notícias sobre a possível saida de Mourinho do clube no fim da época, havendo já alguns órgãos de comunicação social a apontarem Gus Hiddink como sucessor do português. Foi também muito badalada, e confirmada por Mourinho, a nega do dono do clube, Roman Abramovich, no que a reforços diz respeito, tendo sido já veiculado, que poderá haver um central para Mourinho, posição bastante débil no actual plantel, que dispõe apenas de Ricardo Carvalho, Terry e Boulahrouz, sendo que os últimos dois continuam lesionados e ainda não se sabe a data de regresso á competição.
Na proxima semana, o Chelsea tem uma excelente oportunidade de recuperar alguns pontos para o Manchester United, pois os Red Devils defrontam o Arsenal, no Emirates Stadium, enquanto que o Chelsea se desloca a Anfield Road, para defrontar o Liverpool.

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quinta-feira, janeiro 04, 2007

Aston Villa 0-0 Chelsea FC

Estádio: Villa Park
Espectadores: 41.006
Árbitro: Phil Dowd

Aston Villa: Kiraly, Mellberg, Ridgewell, Cahill e Bouma, Agbonlahor, Osbourne, Petrov, McCann e Davis, Angel.
Treinador: Martin O'Neill. Jogaram ainda: Gardner e Baros

Chelsea FC: Hilário, Paulo Ferreira, Boulahrouz, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Essien e Lampard, Wright-Phillips, Kalou e Drogba.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Gérémi, Shevchenko e Mikel.


Vida difícil para o Chelsea. Na pior quadra natalícia desde que está em Inglaterra, José Mourinho somou o terceiro jogo consecutivo sem vencer, algo que ainda não tinha acontecido, desde que assumiu o comando do Chelsea. E o Manchester United matem os 6pts de avanço...

O jogo com o Aston Villa revestia-se de capítal importância, pois o United tinha cedido um empate em Newcastle, na segunda-feira, logo, uma vitória dos blues reduziria a desvantagem pontual. Mas não foi isso que aconteceu. Os problemas na defesa blue continuam e parecem ter-se agravado depois de Boulahrouz ter saido lesionado ainda no primeiro tempo do jogo de terça-feira.
A jogar em 4x3x3, com Wright-Phillips e Kalou nas alas, Ballack esteve suspenso, o que obrigou Mourinho a usar este esquema, notou-se que as oportunidades a Shevchenko acabaram e que o ucraniâno pode sair a qualquer momento do clube. Paulo Ferreira voltou a ocupar o lado direito da defesa, depois de ter jogado dois jogos como falso central, mas por pouco tempo, pois Boulahrouz teve que sair à passagem da meia hora, lesionado.
O Chelsea até começou bem, seguro defensivamente e a tentar resolver as coisa cedo, num terreno onde não vence a oito épocas. Aos 7 minutos, Drogba teve o golo nos pés, depois de um bom centro do todo terreno Essien, mas o remate do marfinênse saiu por cima da baliza do Villa.
Alías, a equipa de Martin O'Neill, quase não atacou jogando claramente para não perder, pois tinha apenas um avançado no meio do quarteto defensivo do Chelsea, emquanto que McCann e Davis iam tentando apoiar Angel, mas sem muito sucesso, logo não admira que a equipa da casa tenha acabado a primeira parte sem fazer um único remate à baliza de Hilário.
Aos 32 minutos, Ashley Cole teve uma excelente oportunidade de abrir o marcador, respondendo com um bom cabeceamento a um cruzamento de Drogba, mas Kiraly opôs-se bem ao remate do internacional inglês.
Minutos depois foi o momento em que Boulahrouz se lesionou, dando o seu lugar a Gérémi, passando novamente Paulo Ferreira para o eixo defensivo. Diga-se que Gérémi poderia ter sido um jogador mais importânte neste jogo, pois a sua velocidade podería ter sido fundamental para o desenrrolar da partida, mas o camaronês esteve uns furos abaixo daquilo que já fêz, principalmente nos primeiros jogos da temporada.
Perto do fim do primeiro tempo, foi a vêz de Lampard ter um remate perigoso, mas a bola acabou por sair por cima da baliza de Kiraly.
O intervalo chegou, e ficou a impressão de que a equipa do Chelsea estava cansada, pois as transições ofensivas não foram relizadas com a rapides necessária. Makelele não foi tão influênte a lançar o ataque, como de costume e pareceu algo lento, o mesmo acontecendo com Frank Lampard, que falhou inumeros passes no primeiro tempo.

Após o intervalo, as equipas voltaram com o mesmo onze e com a mesma disposição na abordagem ao jogo. O Villa a tentar não sofrer golos e a jogar com dez atrás da linha da bola e o Chelsea sem frescura e sem ninguém que pegasse no jogo para tentar mudar o rumo dos acontecimentos.
Aos 54 minutos, Essien tentou a sua sorte do meio da rua, mas o remate saiu por cima da baliza de Kiraly.
Vendo que as coisas se complicavam, Mourinho lançou Shevchenko no lugar de Wright-Phillips, mas a substituição nada de novo veio trazer, pois o ucraniâno raramente tocou na bola. Mais tarde sería a vez de Mikel entrar para o lugar de Kalou, a 15 minutos do fim do jogo, e O'Neill tentou um forcing final, fazendo entrar Baros parao lugar de Petrov, o que fêz com que o ataque do Aston Villa se abri-se um pouco mais e o perigo começou a rondar a área de Hilário.
Pôde-se verificar isso, minutos depois, quando Ridgewell antecipou-se a Hilário na marcação de um canto, mas o cabeceamento do jogador da casa saiu um nada ao lado da baliza do Chelsea.
Nos minuts finais da partida, já em desespero, o Chelsea dispôs de duas boas ocasiões para marcar, mas primeiro Lampard e depois Drogba, atiraram por cima da baliza de Kiraly, quando o golo parecia certo.
O jogo chegou minutos depois ao fim, e o Chelsea cedeu o sexto empate na Premier League, o terceiro consecutivo, enquanto que o Aston Villa somou o 11º empate na prova. Pela primeira vêz esta época a equipa de Mourinho acabou um jogo sem marcar, no terceiro encontro consecutivo do Chelsea sem vencer, algo que também ainda não tinha acontecido. O único ponto positivo deste jogo para os Blues, é que acabaram por também não sofrer golos, depois de uma série de cinco jogos sempre a sofrer, sendo que em quatro deses jogos acabaram por sofrer dois golos por jogo.

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terça-feira, janeiro 02, 2007

Chelsea FC 2-2 Fulham

Estádio: Stamford Bridge
Árbitro: Howard Webb

Chelsea FC: Hilário, Gérémi, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Drogba e Kalou.
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Shevchenko, Wrigth-Phillips e Bridge

Fulham: Niemi, Rosenior, Christanval, Bocanegra e Queudrue, Brown, Routhledge, Volz e Radzinski, John e McBride.
Treinador: Chris Coleman. Jogaram ainda: Boa Morte

Mais uma vez, a defesa do Chelsea comprometeu... Dois golos muito consetidos e uma exibição muito fraca de alguns elementos, terminaram em mais um empate a duas bolas e pelo quarto jogo consecutivo, o Chelsea sofre dois golos...

O adversário, embora seja um derby, até nem era muito forte. O Fulham não está a fazer uma época muito boa, mas o jogo era bastante apelativo, pois o Chelsea é o grande rival do Fulham em Londres. Ainda sem poder contar com John Terry e Boulahrouz, a defesa voltou a contar com Paulo Ferreira a fazer de falso central, numa defesa a três jogadores, com Gérémi novamente a jogar pela direita, e a avançar bastante no terreno e Ashley Cole voltou ao onze.
O jogo até começou com o domínio dos blues, que foram desperdiçando algumas boas ocasiões de golo, nomeadamente por Kalou e Essien, nos primeiros minutos da partida. O Fulham tentava sacudir a pressão exercida pelo meio campo do Chelsea, mas não estavam a conseguir fazer mais do que longos passae aereos, normalmente resolvidos pela defesa blue. A melhor ocasião de golo chegou aos 13 minutos e para o Chelsea, novamente com Kalou e Essien envolvidos no lance, com o avançado do Chelsea a falhar o remate final, depois de alguma confusão no centro da área.
Mas a surpresa estava guardada para a passagem do quarto de hora. Num dos poucos lances de perigo criados perto da área de Hilário, Volz ganhou a bola, correu sem oposição e rematou perante um tímido Paulo Ferreira, que se encolheu na altura do remate do jogador do Fulham, com a bola ainda a bater de raspaão na perna do defesa português e a trair Hilário.
Os jogadores do Chelsea começaram a ficar nervosos, e Paulo Ferreira voltou a falhar minutos depois, deixando Radzinski centrar a vontade, aparecendo no centro da área, Routhledge, no entanto o remate do jogador do Fulham saiu por cima, o que deixou o seu treinador com um ataque de nervos, pois sería o 0-2.
A partir deste momento, o meio campo do Chelsea serenou, muito por culpa da acção de Frank Lampard, que começou a tomar conta do jogo, e a aparecer mais na zona de remate.
Aos 34 minutos, a persistência do Chelsea foi premiada com o golo da igualdade. Makelele viu a desmarcação de Drogba e meteu-lhe a bola, no entanto, esta saiu um pouco alta e o defesa que marcava o marfinênse, neste caso Rosenior, afastou a bola, mas para o pior sitío, pois Lampard a entrada da área desferiu potente remate, que ainda embateu novamente em Rosenior e entrou junto ao poste esquerdo da baliza de Niemi. Estava feito o golo do empate.
Até ao intervalo, Frank Lampard teve mais uma boa ocasião para marcar, mas o remate acabaria por sair um nada acima da trave de Niemi.

No reatamento, foi o Fulham que poderia ter chegado à vantagem, não fôsse os excelentes reflexos de Hilário, a responder com uma defesa de pernas, a um cabeceamento de McBride. Estavam decorridos dois minutos do segundo tempo.
O Chelsea parecia estar satisfeito com o empate, pois não se vislumbravam argumentos suficientes para chegar à baliza do Fulham, e então Mourinho sacrificou um defesa, no caso Gérémi, para dar nova oportunidade a Shevchenko, que diga-se, ainda não conseguiu aproveitar nenhuma... Mas bastaram quatro minutos, para o Chelsea dar a volta ao marcador. Ashley Cole centrou a bola, mas Drogba não conseguiu efectuar o cabeceamento nas melhores condições, Lampard não desistiu do lance e recuperou a bola centrando de imendiato parao marfinense, agora sim, cabecear certeiro para o seu 13 golo na Premier League, faltavam cerca de quinze minutos para jogar.
Mas o Fulham não baixou os braços e partiu para cima da defesa do Chelsea. Hilário teve importantes intervenções, primeiro a um remate de Queudrue, e depois a um remate bastante perigoso de Boa Morte, que entretanto tinha entrado em jogo.
Mas novo balde de água fria verteu sobre as bancadas de Stamford Bridge, a cerca de sete minutos do fim da partida. Queudrue centrou a bola que não foi interceptada por nenhum dos cinco jogadores do Chelsea que estavam na grande área, o esférico chegou a McBride, que conseguiu fazer o remate com Hilário a interceptar com a pé, mas depois apareceu, livre de marcação, Bocanegra, a empurrar para o fundo das redes. Mais um golo sofrido, o 15º do campeonato, o oitavo consecutivo em quatro jogos da Premier League.
Minutos depois Howard Webb daría por terminada a partida, e a divisão de pontos foi uma realidade. Com este resultado o Chelsea viu o Manchester United ficar a 6pts de distância, tendo no entanto hoje, nova oportunidade de se aproximar dos red devils, que cederam um empate no jogo de ontem, frente ao Newcastle. Para isso, basta vencer o Aston Villa.

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