quinta-feira, novembro 30, 2006

Bolton Wanderers 0-1 Chelsea FC

Estádio: Reebok Stadium
Espectadores: 23.559
Árbitro: Steve Bennet


Bolton Wanderers: Jaaskelainen, Hunt, Faye, Meite e Ben Haim, Nolan, Campo e Speed, Davies Anelka e Diouf
Treinador: Sam Allardyce. Jogaram ainda: Vaz Té


Chelsea FC: Cudicini, Gérémi, John Terry, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Kalou e Mikel


Mais uma vitória para o Chelsea, esta arrancada a ferros, perante um Bolton que vendeu cara a derrota. Cada vez mais a luta pela Premiership se resume a dois clubes: Manchester United e Chelsea FC.


O jogo começou equilibrado, mas a primeira oportunidade de golo até foi para o Bolton, com Davies a surgir sozinho entre Ricardo Carvalho e Gérémi, mas a cabeçear ao lado. O Chelsea fez jogar o mesmo onze que tinha defrontado o Manchester United no passado Domingo e da convocatória sairam Robben e Joe Cole ambos lesionados. Do lado do Bolton, Allardyce teve que retirar Quinton Fortune, que se lesionou na vitória por 3-1 sobre o Arsenal. também no fim de semana, e no seu lugar surgiu Ivan Campo. O Chelsea, entretanto, começou a dominar as operações e por volta dos 20 minutos de jogo, os Blues dispuseram de duas grandes oportunidades para chegar ao golo, primeiro num livre apontado por Lampard, que a mais de 30 metros da baliza, proporcionou uma excelente defesa ao guardião do Bolton, a bola sobrou para Ricardo Carvalho, que não conseguiu concretizar. Logo de seguida, é a vez de o central português ter o golo na cabeça, mas a bola embateu no poste, depois de mais um livre apontado por Frank Lampard. No seguimento da jogada, Shevchenko deu para Essien, que atirou ao lado. O Chelsea ia chegando com algum perigo, eenquanto que o Bolton ía vendo jogar. Este era o melhor periodo da equipa de José Mourinho, que tería ainda nova oportunidade aos 22 minutos, desta vez através de Drogba, mas o marfinense, já de ângulo reduzido, permitiu outra boa defesa a Jaaskelainen. O Bolton practicamente não atacou na primeira parte mas quando o fazia, até conseguia levar algum perigo. Aos 35 minutos, Diouf conseguiu fugir a dois defesas do Chelsea e encaminhava-se para a baliza, quando Makelele, mais forte, conseguiu travar o jogador do Bolton. Aos 40 minutos, na sequência de um lívre apontado por Diouf, Speed atirou por cima da baliza de Cudicini. E já nos descontos, Shevchenko podería ter marcado o golo, não fôsse novamente o guarda-redes do Bolton a efectuar mais uma boa defesa. Do canto apontado por Lampard, surgiria o golo dos Blues, já em tempo de descontos e apontado por Ballack, ao segundo poste e lívre de marcação, com Jaaskelainen a nada poder fazer desta vez.

O segundo tempo começou com as equipas a entrarem sem ter efectuado nenhuma substituição, e o Chelsea voltou a carregar nos minutos inicias, com Lampard a ter mais um bom remate para mais uma defesa do guarda-redes finlândes, ao serviço do Bolton.
O Bolton dispôs de uma excelente oportunidade para empatar a partida aos 52 minutos de jogo, através de Anelka, mais uma vez na sequência da marcação de um lívre de Diouf, mas Cudicini opôs-se muito bem à tentativa. O jogo entrou numa fase mais morna, com os londrinos a gerirem a vantagem e o Bolton a não demonstrar argumentos para atacar a baliza de Cudicini. Aos 75 minutos, Sam Allardyce mexeu na equipa e teve alguns resultados. O Chelsea recuou um pouco no terreno, o que proporcionou ao Bolton mais tempo de posse de bola e criou algumas situações perigosas para a baliza de Cudicini. Aos 79 minutos, Ben Haim, fugiu pelo seu flanco e fez um bom cruzamento, Terry ainda conseguiu cortar a bola, mas esta caíu nos pés de Diouf, que não conseguiu fazer um bom remate e Cudicini conseguiu defender a bola. Entretanto Mourinho já tinha feito sair Shevchenko, que foi substituido por Kalou e em cima do minuto 90 Mikel substituiu Drogba, mas foi o Bolton que voltou a ter nova oportunidade de chegar ao golo, mas Anelka não conseguiu rematar. Já nos descontos Diouf e Anelka voltaram a ter o golo nos pés, mas ambos falharam novamente.

Mourinho disse no fim do jogo, que já não falta muito tempo para ultrapassar o Man. United na tabela: "Ir a Manchester e a Bolton e manter a mesma distância é muito positivo para nós. Não estamos no topo da liga. Queremos lá estar sempre, mas tivemos dois jogos muito difíceis. Se corresse mal podíamos ter saído de Old Trafford com seis pontos e com o Bolton podiam ser nove. Acho que não falta muito tempo para alcançarmos o topo", e disse ainda: "Agora é a nossa vez de mudarmos as coisas. Gosto de estar em primeiro, mas estou muito satisfeito com esta situação".

Já Sam Allardyce, ficou contente com o desempenho da equipa, embora tenha apontado a má finalização como factor determinante para a derrota. O Manager do Bolton disse ainda, que limitou a equipa do Chelsea a rematar de fora da área e que sofrer um golo de canto nos descontos do primeiro tempo foi desconcertante. No fim referiu, que pelo desempenho da equipa no segundo tempo, o empate era o resultado mais justo.

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segunda-feira, novembro 27, 2006

Manchester United 1-1 Chelsea FC

Estádio: Old Trafford
Árbitro: Howard Weeb (Yorkshire)

Manchester United: Van der Sar, Neville, Ferdinand, Vidic e Heinze, Cristiano Ronaldo, Carrick, Scholes e Giggs, Rooney e Saha
Treinador: Alex Fergunson. Jogaram ainda: Fletcher e O'Shea

Chelsea FC: Cudicini, Geremi, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Essien, Makelele, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Robben, Joe Cole e Paulo Ferreira


Com este resultado, a desvantagem do Chelsea parao Manchester United mantem-se, o que acaba por ser benéfico para os blues alongo prazo, segundo declarações de José Mourinho. Quanto ao jogo, foi bem disputado e o resultado aceita-se.

O Chelsea efectuou uma boa exibição, ontem, no Teatro dos Sonhos, nome dado pelos adeptos do Man. United ao Estádio de Old Trafford.
Os blues começaram melhor o jogo, entrando a pressionar os defesas do United, como lhes competia. Mourinho já pôde contar com Ricardo Carvalho, que por precaução não jogou em Bremen, assim como Ballack e Drogba, que se tinha lesinado na Alemanha.
Durante os primeiros 15 minutos o Chelsea comandou as operações, mas não criou nenhuma oportunidade flagrante de golo. A partir deste momento, o United começou a tomar conta das operações e comaçou a surgir mais perto da baliza de Cudicini. O jogo foi um pouco físico e teve algumas entradas mais ríspidas, a primeira das quais pertenceu a Ballack e logo sobre Cristiano Ronaldo.
O Manchester foi chegando mais perto da baliza do Chelsea e aos 29 minutos de jogo surge o primeiro golo da partida, através do inevitável Louis Saha, após passe de Rooney. O internacional francês recebeu a bola em boa posição, progrediu um pouco no terreno e só com ricardo Carvalho pela frente, efectuou um remate bastante difícil para o guardas-redes blue, que estava desprevenido. Depois do golo, o Chelsea voltou a tomar conta das operações, muito por causa da equipa do Manchester United, começar a defender cada vez mais atrás. No entanto até ao intervalo o resultado não sofreria alterações.

No reatamento, Mourinho lançou Robben no lugar de Gérémi, passano Essien a fazer de defesa direito. Era o tudo por tudo de Mourinho, que arriscou bastante com esta alteração. Com esta alteração os blues passaram a ser mais ofensivos, e o golo adivinhava-se. E acabaria por surgir aos 69 minutos, através do internacional português, Ricardo Carvalho. Na sequência de um canto apontado por Frank Lampard, o central subiu mais alto que o defesa que o marcava e com um excelente movimento de cabeça, bateu Van der Sar, que ainda viu Saha tentar defender o remate, mas sem o conseguir, ficando a impressão que se não tivesse intervindo, o guardião teria evitado o golo.
Este tento, foi sentido pela equipa do Manchester United, que recuou ainda mais, convidando Chelsea a atacar e a subir bastante no terreno. Mourinho a quinze minutos do fim volta a arriscar bastante, mostrando que queria ganhar o jogo, e substitui Shevchenko que esteve apagado, por Joe Cole, sem no entanto ter algum proveito. Do lado do United, Sir Alex Ferguson, fez entrar nos últimos cinco minutos, Fletcher e O'Shea, para os lugares de Ronaldo (saiu tocado) e Saha, claramente tentando defender o resultado. O resultado seria mantido até ao fim, embora os blues tivessem comandado as operações durante toda a segunda parte.

No final, ambos os treinadores concordaram o resultado, tendo José Mourinho, expressado o seu contentamento com o ponto obtido em Old Trafford, dizendo que o resultado é pior para o Manchester United: "O Manchester United perdeu uma grande oportunidade para ficar com seis pontos de vantagem. Não estamos na liderança, como queríamos, mas três pontos recuperam-se em apenas uma semana. É melhor resultado para nós do que para eles. Se eu estivesse no lugar deles estaria muito desapontado." O treinador português ressalvou ainda a actuação de Ricardo Carvalho, e enalteceu o trabalho do dep. médico do clube: "O Ricardo Carvalho foi o homem do jogo. Quero dedicar este resultado ao departamento médico. Eles fizeram um trabalho extraordinário para recuperá-lo para este jogo e às vezes as pessoas não se lembram deles".


Já Sir Alex Ferguson, diz que ficou contente com a exibição dos seus jogadores, pois demonstraram que merecem estar em primeiro lugar na Premiership: "Foi uma grande oportunidade para nós, mas não conseguimos aproveitar. Pensei que o Van der Sar tinha o cabeceamento do Ricardo Carvalho controlado, mas estas coisas acontecem no futebol. Mas o mais importante é que me mostrámos que merecemos estar no topo da Liga. Estou satisfeito com a prestação e esforço dos jogadores"

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quinta-feira, novembro 23, 2006

Werder Bremen 1-0 Chelsea FC

Estádio: Weserstadion
Espectadores: 36.900
Árbitro: Lubos Michels (Eslováquia)


Werder Bremen: Wiese, Fritz, Mertesacker, Naldo e Wome, Frings, Borowski, Jensen e Diego, Klose e Hugo Almeida
Treinador: Thomas Schaaf. Jogaram ainda: Klasnic, Schulz e Aaron Hunt

Chelsea FC: Cudicini, Gérémi, John Terry, Boulahrouz e Ashley Cole, Makelele, Essien, Joe Cole e Ballack, Drogba e Mikel
Treinador: José Mourinho. Jogaram ainda: Robben, Shevchenko e Wright-Phillips


Apesar da derrota, o Chelsea garantiu a passagem aos Oitavos de Final da Champions League, mercê da vantagem em goal average para o Werder Bremen. Este resultado, complicou a vida ao Barcelona...



Mourinho disse que ia a Bremen para vencer, mas o certo é que apresentou uma equipa não tão forte como deveria. Lampard ausente por castigo, Ricardo Carvalho tocado no jogo do fim de semana ficaram de fora, enquanto que Shevchenko por opção tecnica ficou no banco. Para os seus lugares surgiram, Boulahrouz, Joe Cole e Obi Mikel, respectivamente. O jogo começou com bastante intensidade, tendo pertencido ao Werder Bremen, as primeiras ocasiões de perigo, principalmente através de Hugo almeida, titular no jogo de ontem. Logo nos minutos iniciais, John Terry teve que se aplicar para evitar o golo do português.
Com o passar do tempo, o Chelsea foi tomando conta das operações, e as oportunidades de golo foram començando a surgir, primeiro através de Essien, a passe de Drogba, mas o remate saiu ao lado. Depois seria vêz de Mikel desperdiçar a melhor oportunidade do Chelsea até ao momento, a passe de Gérémi, tendo o nigeriano rematado por cima da trave da baliza de Wiese.
O Werder Bremen, demonstrou que não temía o Chelsea e continuou a jogar ao ataque, onde Diego, jogador ex- FC Porto, teve papel fundamental na organização e distribuição de jogo. O brasileiro teve excelente oportunidade à passagem do quarto de hora, mas Cudicini teve também excelente intervenção. Os alemães íam criando algum perigo através de lances de bola parada e foi na sequência de um canto, que acabaría por surgir o único golo da partida, apontado pelo central Per Mertesacker, que conseguiu fugir à marcação de Drogba e cabecear para o fundo das redes de Cudicini. Estavam decorridos cerca de 30 minutos de jogo. O Chelsea acusou um pouco o golo, mas tomaria novamente conta das operações. Ballack, que regressa a Alemanha pela primeira vêz, desde que deixou o Bayer de Munique, teve excelente oportunidade para marcar, mas Tim Wiese, estava inspirado e não o permitiu.

As equipas surgiram iguais depois do intervalo e foi ao Werder Bremen que pertenceu a primeira ocasião de golo do segundo tempo, por intermédio de Frings que arrancou excelente pontapé, ao qual Cudicini respondeu com uma boa defesa. Minutos depois, foi a vez do Chelsea criar perigo. Jogada de entendimento entre Joe Cole e Drogba, com o marfinense a rematar à baliza, mas a bola sería interceptada pelo central, Naldo.
Mourinho apostou tudo a partir da meia hora, fazendo algumas alterações no ataque, tirando Mikel e fazendo entrar Robben e substituindo Drogba, por Shevchenko. Segundos depois o ucrâniano teve uma excelente oportunidade de marcar o golo da igualdade, na sequência da marcação de uma falta sobre ele, mas Wiese mais uma vêz respondeu com uma boa defesa, afastando o perigo. Aliás, o guarda-redes alemão foi o garante desta vitória, um tanto ao quanto inesperada. O Chelsea aproveitou o facto do Bremen começar a proteger o 1-0, e partiu com tudo para cima dos adversários e Joe Cole podería ter empato a 15 minutos do fim, mas Wiese opôs-se ao bom remate do internacional inglês. Até ao fim, Essien teve uma oportunidade para marcar mas o remate sairía por cima da baliza. O jogo chegou ao fim pouco depois, e garantia ao Chelsea a passagem à fase seguinte, apesar da derrota. O Werder Bremen, com esta vitória, tem apenas que conseguir segurar o empate, em Camp Nou, para seguir em frente no grupo e deixar o campeão em título fora da segunda fase da prova.

No fim do jogo, Thomas Schaff era um homem feliz: "Estabelecemos a nós próprios objectivos terrivelmente ambiciosos neste grupo e, até ao momento, estamos perfeitamente dentro do projectado. Agora é apenas uma questão de terminar a tarefa. Esta noite, a equipa evidenciou enorme classe no relvado. Fomos agressivos, mantivemo-nos impenetráveis na retaguarda e combinámos bem no plano ofensivo. Após o golo, recuámos um pouco, mas não permitimos ao Chelsea muitas oportunidades. O nosso objectivo passava por contrariar o Chelsea, um conjunto extraordinário, e, esta noite, executámos impecavelmente o plano de jogo."

Já José Mourinho, não se conformava com a derrota e disse que a equipa merecia ter empatado: "Sabíamos que o Bremen era uma equipa muito forte, mas o jogo foi muito aberto e merecíamos o empate. Foi uma pena a lesão do Didier Drogba no tornozelo, pois pretendia que, na ponta final, ele actuasse em simultâneo com Shevchenko e Arjen Robben, para colocar maior pressão sobre o Bremen. O Drogba não conseguiu continuar em campo, mas não se trata de uma lesão grave, pelo que deverá poder defrontar o Manchester United no domingo. Agora, pretendemos vencer o nosso último jogo, frente ao Levski Sofia, para terminarmos na liderança do grupo."

Torsten Frings, elogiou a forma como a sua equipa pressionou o Chelsea: "Assentámos bem o nosso jogo e colocámos pressão no Chelsea desde o primeiro minuto. Foi muito importante marcarmos primeiro. Depois de nos colocarmos em vantagem, o Chelsea não criou muito perigo. Esperávamos ser pressionados na parte final e isso acabou por verificar-se, mas nós também desfrutámos de oportunidades para marcar o segundo golo em lances de contra-ataque. No geral jogámos muito bem."

Michael Ballack, enalteceu a boa prestação do adversário, apontando a passividade inícial como factor desequilibrador do jogo: "Esta noite não estivemos ao nosso melhor nível, mas na globalidade tratou-se de uma partida equilibrada. No início do jogo estivemos muito passivos. Não queríamos correr riscos desnecessários, mas, infelizmente, sofremos um golo na sequência de um livre e isso deixou-nos em situação de desvantagem. Sabíamos que o Bremen era forte no contra-ataque, portanto, ficámos numa posição difícil na fase final do encontro e não fizemos o suficiente para marcar."


O Melhor em Campo

Tenho que destacar dois jogadores.
* Mertesacker. Não só pelo golo que marcou, mas pela exibição segura, que pôs os germânicos com pé e meio na fase seguinte
* Tim Wiese. Grande exibição do guarda-redes do Werder Bremen, que com um punhado de boas defesas não permitiu outro resultado mais favorável ao Chelsea.

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quarta-feira, novembro 22, 2006

Manchester Utd - Chelsea FC - Antevisão



No domingo, quando as equipas de Manchester United e Chelsea FC entrarem em campo, estará a ser disputado o 63º jogo entre estas duas equipas. Pela primeira vêz desde que Mourinho está em Londres, ao serviço dos blues, não ocupa o primeiro lugar à entrada para a 14ª Jornada.

Em 04/05, época de estreia do treinador português no banco do Chelsea, à 13ª jornada, os Blues já contabilizavam 32pts, resumidos em 10 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota, tendo já marcado 21 golos e sofrido apenas 4. O United, ocupava um modesto 8 lugar, numa das épocas mais fracas de Sir Alex Ferguson e companhia. Até à 13ª jornada o Manchester United, já tinha perdido 2 vezes, empatado 6 e vencido apenas 5 jogos, com um score de 14 golos e 10 sofridos.
Nessa temporada, Mourinho utilizou durante grande parte da temporada o 4x4x2 como esquema táctico prefencial.
Mourinho não poderia querer melhor estreia na Premier League, pois o adversário na primeira jornada foi o Manchester United. Na altura o Chelsea venceu a partida disputada em Stamford Bridge, por 1-0, golo de Gudjohnsen, à passagem do quarto de hora.
No fim do campeonato, o Chelsea seria campeão inglês 50 anos depois, e logo com uma margem pontual que não deixava dúvidas sbre o real valor da equipa: 95pts, contabilizando 29 vitórias, 8 empates e apenas 1 derrota, com score de 72/15. O segundo classificado, Arsenal, ficou a 12pts de distância, enquanto que o United acabou em 3º lugar a 18pts de distância. Nessa temporada Frank Lampard seria o melhor marcador do Chelsea, com 13 golos, enquanto que Rooney no Manchester United, conseguiria marcar apenas 11.

Em 05/06, o Chelsea volta a estar na liderança destacada à 13ª Jornada. Desta feita, Mourinho privilegia o 4x3x3, jogando com dois extremos bastante rápidos, divindo-se entre Robben, Joe Cole, Damien Duff e Gudjonhsen, no apoio a Drogba na frente de ataque. Nessa temporada Mourinho voltaria a ser campeão destacado, com 91pts, enquanto que o Manchester United acabaria aprova em 2º lugar a apenas 8pts de distância. À 13ª jornada, O Chelsea tinha o Manchester United a 7pts de diferença e curiosamente já se tinham defrontado, na 12ª jornada, tendo o jogo terminado com vitória para os Red Devils em Old Trafford por uma 1-0, golo de Darren Fletcher aos 31 minutos de jogo. Curiosamente no fim da temporada, tento Chelsea como Manchester United acabariam com 72 golos marcados, tendo o chelsea sofrido apenas 15 enquanto que o United sofreu 34, o que mostra as grandes deficiências no sector defensivo que vinham assolando os comandados de Alex Ferguson nas últimas temporadas. Frank Lampard, foi mais uma vez o melhor marcador do Chelsea com 16 golos, enquanto que Van Nistelrooy, marcaria 21 golos ao serviço do manchester United.

No próximo Domingo, Mourinho entrará em campo pela primeira vez na posição de perseguidor, desde que está em Inglaterra. O Chelsea ocupa o 2º lugar do campeonato, com 31pts, logo atrás do Manchester que lídera com 34pts. Esta temporada Mourinho voltou a fazer variações tácticas. ora joga em 4x3x3, ora joga em 4x4x2, mas na vertente do losango, uma vez que as contratações de Ballack, Shevchenko e Ashley Cole, a isso obrigam. Em termos de produtividade ofensiva, o Chelsea já marcou 23 golos, 2º melhor registo dos blues à 13ª ronda. Em parte este baixo número de golos pode ser explicado pelo eclipse inicial de Shevchenko, que parece estar a acordar. Na preterita temporada, o Chelsea já havia marcado 31 golos. Por outro lado, a defesa parece estar consolidada, uma vez que apenas sofreu 7 golos até ao momento, no entanto já perdeu por 2 vezes para a Premiership. Mourinho tem passado por algumas dificuldades na baliza, uma vez que Cech se lesionou com gravidade e ainda estará afastado por bastante tempo, ao passo que Cudicini, que se lesionou no mesmo jogo que Cech, já recuperou e voltou a ocupar o lugar no onze, entretanto ocupado com grande nível por Hilário. Mas não é só neste campo que Mourinho tem problemas. Robben já veio manifestar o seu descontentamento pela fraca utilização de que tem sido alvo, tudo graças à variação táctica, que não prevê a utilização de extremos. Mais recentemente Boulahrouz, também veio manifestar o seu desagrado por ser utilizado na lateral direita, e não no eixo defensivo, lugar que segundo o holandes, mais gosta de desempenhar. Eu pergunto... Em que posição jogava Boulahrouz na selecção holandesa que defrontou Portugal no Mundial da Alemanha, e em que posição jogava no Hamburgo, seu antigo clube?
Outro factor com que Mourinho poderá ter que lidar, é com a distância pontual que poderá ser aumentada para 6pts em caso de derrota no domingo. Nunca Mourinho teve este desnível desde que está em Inglaterra. Será interessante tentar perceber o que poderá acontecer, caso o Chelsea não vença. É notório que este é o melhor Manchester, desde que o português tomou conta dos destinos do Chelsea. Os Red Devils sofreram algumas mutações, mas poucas, e é interessante ver que sem Van Nistelrooy, o Manchester United tem mais golos marcados, 29, e parece que a defesa ganhou alguma estabilidade, pois é também a época em que tem menos golos sofridos: apenas 6. Jogadores como Rooney e Ronaldo, estão bem mais maduros e podem fazer mais estragos, do que aquilo que já faziam no passado. Neste momento o melhor marcador do Chelsea é Drogba, com 8 golos, enquanto que no Manchester é Rooney com 7. É importante referir que o jogador em melhor forma nos Blues é Drogba, que como se sabe pode decidir o jogo a qualquer momento. O Chelsea pode aproveitar o facto do Manchester ter sido derrotado frente ao Celtic para a Champions League e ter ficado com o apuramento em risco, enquanto que os londrinos, têm practicamente o apuramento assugurado. Se Gérémi e Cole jogarem de início, como açias se prevê, o Manchester terá que ter bastante em atenção as movimentações destes dois jogadores, pois nos últimos confrontos do Chelsea, o pendor atacante e as jogadas de maior perigo são feitas pelos laterais, que sobem bastante bem, causando descompensações nas defesas contrárias. Neste momento, Gérémi está a passar por um excelente momento de forma, tendo contribuido em grande escala para os últimos triunfos do Chelsea, o último dos quais com o golo da vitória na marcação soberba de um livre directo.
Os onzes-tipo de Manchester United e Chelsea esta temporada, são os seguintes:

Manchester United: Van der Sar, Neville, Ferdinand, Vidic e Evra, Carrick, Fletcher e Giggs, Rooney, Ronaldo e Saha.

Chelsea FC: Cudicini (Cech), Paulo Ferreira (Boularouhz e Gérémi), John Terry, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Lampard, Essien e Ballack, Drogba e Shevchenko (Robben)

Em termos de história, este será o 63º jogo entre estas duas equipas em Old Trafford, sendo que o Manchester United já venceu 24 partidas, 22 jogos terminaram empatados, enquanto que o Chelsea já venceu 16 vezes. A maior vitória dos Red Devils, verificou-se em 60/61, quando venceram por 6-0, enquanto que o Chelsea teve o maior resultado em Old Traffor na época de 68/69 e o resultado foi 0-4. O resultado mais repetido entre as equipas é o empate a um golo, resultado que já se verificou em 11 ocasiões.

EQUIPAS E RESULTADOS DAS ÚLTIMAS 2 TEMPORADAS

Época 04/05

1ª Jornada

Chelsea FC: Cech, Paulo Ferreira, Gallas, Terry e Bridge, Makelele, Smertin Lampard e Gérémi, Drogba e Gudjohnsen

Manchester United: Tim Howard, Gary Neville, O'Shea, Miller e Silvestre, Keane, Scholes, Giggs e Djemba-Djemba, Fortune e Alan Smith

Resultado Final: Chelsea FC 1-0 Manchester United, golo apontado por Gudjohnsen aos 15 minutos de jogo

Época 05/06

12ª Jornada

Manchester United: Van der Sar, Wes Brown, Rio Ferdinand, O'Shea e Silvestre, Paul Scholes, Darren Fletcher e Cristiano Ronaldo, Wayne Rooney, Alan Smith e Van Nistelrooy

Chelsea FC: Cech, Del Horno, Jonh Terry, Gallas e Paulo Ferreira, Makelele, Essien e Lampard, Joe Cole, Damien Duff e Drogba

Resultado Final: Manchester United 1-0 Chelsea, golo apontado por Fletcher ao minuto 31.

É curioso constatar, que estas duas equipas defrontaram-se sempre dentro das 15 primeiras jornadas, nas últimas três temporadas.

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segunda-feira, novembro 20, 2006

Chelsea FC 1-0 West Ham

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.916
Arbitro: Dean

Chelsea FC: Cudicini, Gérémi, John Terry, Ricardo Carvalho e Ashley Cole, Makelele, Essien e Lampard, Robben, Shevchenko e Drogba
Treinador: José Mourinho Jogaram ainda: Boulahrouz, Joe Cole e Mikel

West Ham: Green, Spector, Ferdinand, Gabbidon e Konchesky, Mullins, Bowyer, Reo-Coker e Etherington, Tevéz e Zamora
Treinador: Alan Pardew Jogaram ainda: Harewood, Sheringham e McCartney

O Chelsea venceu novamente o derby contra os "Hammers" e segue de perto o Manchester United, adversário do proximo fim de semana.

Mourinho alterou o esquema tactico e passou de 4x4x2, para 4x3x3. A mudança deveu-se à opção de deixar Ballack de fora, ele que durante a semana tinha dito que estava já no seu limíte fisico, e ainda nem a meio da época chegaram. No lugar do alemão jogou Robben. O Chelsea apenas jogou o essencial para vencer. O West Ham nunca apresentou perigo e os Blues acabariam por chegar ao golo, através de um livre directo apontado por Gérémi, aos 22 minutos de jogo. O camaronês quer agarrar com unhas e dentes a oportunidade que Mourinho lhe está a dar, e diga-se, não se está a sair nada mal. Depois do golo o Chelsea continuou a comandar as operações, mas sempre e um ritmo baixo, pois a proxima semana será uma semana de grandes jogos: primeiro deslocação à Alemanha, para defrontar o Werder Bremen, e no proximo Domingo, então a deslocação a Manchester, para defrontar o United.

No segundo tempo, Ricardo Carvalho ficou nos balnearios, depois de ter saido magoado de um choque antes do intervalo, e para o seu lugar entrou Boulahrouz. O jogo teve mais ou menos a mesma toada, até aos últimos 20 minutos, altura em que o Chelsea tentou aumentar a vantagem, tendo uma oportunidade flagrante para o fazer aos 73 minutos, mas o remate de Essien esbarou no poste da baliza de Green. Apesar da má classificação na Premiership, o West Ham não se apresentou defensivo, mas também não mostrou argumentos que pudessem desestabilizar a forte defesa blue. O resultado acaba por se ajustar.

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terça-feira, novembro 14, 2006

"Chelsea FC" Blog da Semana da Revista J

O Chelsea FC foi Blog da Semana da Revista J do passado domingo 12 de Novembro. Gostava de agradecer aos visitantes, leitores e comentadores, porque este destaque também é vosso, pois o blog ainda não tem um mês de existência e já recebe a primeira distinção. Gostava de agradecer também ao Estrela, pois todo o grafismo desta página lhe pertence. Queria só que os leitores que habitualmente visitam a página, que o continuem a fazer, pois só assim este espaço poderá crescer ainda mais. Queria terminar com um muito obrigado a todos, e dizer que apesar de ser difícil manter um blog dedicado a um clube estrangeiro, pois as noticías não abundam, a administração tudo fará para que este espaço esteja sempre actualizado.


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segunda-feira, novembro 13, 2006

Chelsea FC 4-0 Watford

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.936
Árbitro: Howard Webb



Chelsea FC: Cudicini, Gérémi, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Shevchenko e Drogba
Treinador: José Mourinho Jogaram ainda: Robben, Joe Cole e Wright-Phillips

Watford: Foster, Doyley, Shittu, DeMerit e Stwart, Mahon, Francis, Smith e Bouazza, Hendersson e Young
Treinador: Aidy Boothroyd Jogaram ainda: Powell e Bangoura


O Chelsea teve mais um passeio em Stamford Bridge e assim atinge a bonita marca de 50 jogos sem derrotas em casa.



O jogo começou como se esperava. O Chelsea tomou logo conta dos acontecimentos, e ao Watford apenas lhe estava reservado defender e tentar não sofrer golos muito cedo. Só que na tarde de Sábado, isso não ia ser nada fácil, até porque Drogba esteve endiabrado na frente de ataque. Mourinho devolveu a baliza a Cudicini e Terry e Ashley Cole, regressaram à defesa. Do lado direito, o lugar foi ocupado por Gérémi, o que deixa perceber que o treinador português, não ficou nada satisfeito com o desempenho de Paulo Ferreira e Boulahrouz no jogo frente ao Tottenham. Logo nos minutos iniciais duas boas oportunidades para os da casa. Aos 5 e 10 minutos, Drogba conseguiu receber a bola sempre nas costas dos centrais, mas não conseguiu rematar para golo. No primeiro quarto de hora o Watford apenas chegou por uma vez à baliza de Cudicini, e foi na sequência de um canto, no entanto a defesa conseguiu resolver. A passagem do minuto 18 a melhor oportunidade de golo pertenceu ao Chelsea. Jogada a toda a largura do terreno, com Frank Lampard a efectuar um centro com conta, peso e medida, mas Drogba não conseguiu efectuar correctamente o gesto com a cabeça e a bola acabaria por sair por cima da trave. Nestes primeiros 20 minutos de jogo, deu para ver que o volume de jogo dos blues, tinha grande influência com a subida dos laterais Cole e Gérémi, que foram pondo a cabeça em água aos laterais adversários.
O Watfor, por seu turno, ia atacando sempre que podia, mas as jogadas eram sempre cortadas, ora por Ricardo Carvalho, que esteve impecável, ora por Jonh Terry. Em último caso, Cudicini afastava. Com um meio campo a actuar em losango, com Makelele mais recuado, Lampard na esquerda, Essien na direita e Ballack atrás dos avançados, o Chelsea chegou ao golo aos 26 minutos de jogo, numa jogada iniciada pelo central português, Ricardo Carvalho, que deu em Gérémi. O camaronês centrou rasteiro para a area, onde Shevchenko atrapalhou a acção do defesa, tendo a bola ido parar aos pés de drogba que atirou a contar. Este golo premeia o maior pendôr atacante dos comandados de Mourinho, que com um futebol mais elaborado e sobretudo apoiado pelos laterais, conseguiu contrariar o esquema defensivo trazido pelo Watford, que apenas conseguia sair para o ataque em lançamentos longos, que eram neutralizados pelos centrais. Assim sendo o 2-0 chegou com toda a naturalidade antes do intervalo. Estavam decorridos 35 minutos, quando Lampard deu a bola a Drogba, este tabelou com Shevchenko e já de angulo apertado, atirou a contar para o bis. Os processos atacantes foram tão simples que a defesa do Watfor apenas conseguiu ver jogar e mais uma vez Drogba conseguiu rasgar os centrais, que denotaram fraca capacidade de reacção aos arranques do marfinênse. Até ao intervalo, o Watford poderia ter chegado ao golo, não fôsse Cudicini com uma excelente mancha a evitá-lo. Os forasteiros aproveitaram um ligeiro tirar o pé, da equipa de Mourinho e foram subindo. Na sequência de uma falta cometida por Ballack a bola aparece à mercê de Young que ainda conseguiu rematar, mas a pronta acção do guardião italiano não permitiu o golo. O intervalo chegava, e deixava à vista que se o Chelsea quisese poderia golear esta equipa do Watford, que sem ser muito pressionada consentiu dois golos em jogadas onde a defesa ficou muito mal vista. Do lado do Chelsea, o seu futebol apoiado foi sempre mais forte e a acção de Cole e Gérémi foi fundamental na manutenção de todas as unidades dos visitantes atrás da linha da bola.

No reatamento, as equipas voltaram iguais. O Watford iniciou o segundo tempo mais liberto e chegou a assustar Cudicini em duas ocasiões, mas Young chegou atrasado. Na resposta, o terceiro golo. Cudicini bateu o pontapé de baliza, a bola caiu no peito de Drgoba, que conseguiu virar-se e servir Shevchenko, que em corrida conseguiu bater o central e tirar Foster do caminho para fazer o 3-0. Com apenas 4 toques na bola, o Chelsea chegou a mais um golo. Este golo aniquilou por completo as esperanças do Watford, pois chegou no seu melhor momento e matou por completo o jogo. O ucrâniano veria ainda um golo ser-lhe anulado aos 58 minutos, na sequência de um canto. No entanto o golo foi mal anulado, pois o avançado blue estava em jogo. O treinador do Watford percebeu que o falco esquerdo estava fraco, pois fora por esse lado que surgiram os golos do Chelsea e abdicou complentamente do ataque, ao tirar um dos jogadores mais adiantado, Bouazza, para fazer entrar um jogador de caracteristicas mais defensivas, Powell. Logo de seguida, Mourinho retira Shevchenko e faz entrar Robben, que logo na primeira vez que tocou na bola criou perigo, ganhando a linha e centrando para o coração da area, mas não estava lá ninguem para finalizar. Minutos depois chegaria o quarto golo do Chelsea, o terceiro de Drogba. Mais uma vez o lado direito do ataque blue em destaque, com Robben a dar em Gérémi, este a cruzar novamente e Drogba finalizou com toda a calma no mundo, mesmo na pequena area e livre de marcação. Gérémi foi outro dos destaques da equipa do Chelsea: esteve em dois dos quatro golos dos londrinos com duas assistências para Drogba. Até ao fim, o Chelsea poderia ter mearcado mais dois golos, primeiro por Ashley Cole e depois por Robben. Depois do terceiro golo Mourinho alterou o esquema e passou a jogar em 4x3x3, com Robben, Cole e Drogba na frente de ataque. O Watford foi muito macio para esta equipa londrina que assim vê o Manchester, que venceria o jogo a seguir, a apenas três pontos de distância.

O Melhor em Campo

Há vários jogadores que podem ser destacados.
* Ricardo Carvalho. Esteve imperial e foi dele a iniciativa que deu origem ao primeiro golo. Não deu uma abébia aos avançados do Watford.
* Gérémi. Esteve em dois golos do Chelsea contribuindo com duas assistências mortiferas para Drogba. Bem nos movimentos atacantes e bem a defender.
* Shevchenko. Com dois movimentos descompôs a defesa do Watford e deu dois golos a Drogba. Sempre bem nos movimentos atacantes teve o seu prémio aos 50 minutos. Drogba desta vez, assistiu o companheiro que com um movimento tirou Foster do caminho e marcou o terceiro da tarde. Pouco depois viu um golo ser-lhe mal anulado.
* Drogba. O Homem do Jogo. 3 golos e uma assistência para Shevchenko. Com estes três golos, assume a lideranças dos melhores marcadores com 8 golos. Sempre no sitío certo e eficaz, rematou por 5 vezes à baliza do Watford tendo acertado por três vezes nas redes.

O Árbitro

Esteve bem. Num jogo correcto de ambos os lados, apenas deu dois cartões amarelos, um a Ballack e outro a Doyley, mas foram bem mostrados. No lance do golo anulado a Shevchenko, foi mal auxiliado, pois o ucrâniano estava em jogo.

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quinta-feira, novembro 09, 2006

Chelsea FC 4-0 Aston Villa

Estádio: Stamford Bridge
Espectadores: 41.516
Árbitro: Mark Halsey (Lancashire)


Chelsea FC: Cudicini, Gérémi, Boulahrouz, Ricardo Carvalho e Bridge, Makelele, Lampard, Essien e Ballack, Shevchenko e Drogba
Treinador: José Mourinho Jogaram ainda: Diarra, Joe Cole e Kalou

Aston Villa: Sorensen, Bouma, Mellberg, Laursen e Hughes, Barry, McCann, Petrov e Davis, Agbonlahor e Angel
Treinador: Martin O'Neill Jogaram ainda: Ridgewell, Berger e Baros


O Chelsea vingou a derrota sofrida no passado Domingo, e pela primeira vez está época marcou quatro golos, em Inglaterra. Uma novidade: Petr Chech viu o jogo no gabinete do presidente.

Os blues entraram fortes. Mourinho fez algumas alterações no sector defensivo, voltando a deixar de fora Ashley Cole em detrimento de Wayne Bridge. Gérémi também fou uma das novidades na defesa. De resto, o conjunto do costume. durante trinta minutos, o Aston Villa, que trouxe cerca de 6 mil adeptos a Londres, não conseguiu sair do seu meio campo. Sem surpresas, o Chelsea poderia ter chegado ao golo em duas ocasiões por volta dos 10 minutos de jogo. Primeiro por Drogba, que já de angulo um pouco limitado, conseguiu rematar com perigo, mas Sorensen opôs-se muito bem e depois Lampard, minutos depois, também não conseguiu bater o guardião do Villa.
A passagem da meia hora chegou o merecido golo para os Blues. Jogada de Shevchenko pela esquerda, que regressou em grande nível, a defesa do Aston Villa não conseguiu afastar devidamente o perigo da sua baliza e a bola caiu nos pés de Ballack que centrou milimétricamente para a cabeça de Frank Lampard, que fez o golo. Era a primeira explosão de alegria em Stamford Bridge.
Já perto do intervalo, uma contrariedade para Martin O'Neill: Barry, lesionou-se com alguma gravidade e teve que ser substituido ao intervalo. No fim da primeira parte, o Chelsea justificava o resultado favorável, tendo ficado a impressão de que os comandados de Mourinho estavam algo nervosos, o que talvês tenha condicionado de certa forma a equipa da casa no primeiro tempo. Do lado do Villa, apenas um remate em 45 minutos.
Dos balnearios, o Chelsea saiu como tinha entrado, mas o Aston Villa viu-se forçado a fazer mais uma alteração. Desta vez o central Laursen, dava o lugar a Ridgewell.
Logo a abrir o segundo tempo, Shevchenko poderia ter feito o golo, através de um remate de fora da area, ao qual Sorensen se opôs com grande nível.
Numa segunda parte mais esclarecida, os jogadores do Chelsea fizeram pela vida, e Shevchenko mais uma vez, atirou de fora da area, mas desta vez a contar. Estam decorridos 62 minutos de jogo e o ucraniano voltava assim aos golos pelos blues.
O Aston Villa nunca foi acutilante no ataque, por isso não surpreende a avalanche ofensiva do conjunto de Mourinho. A um quarto de hora do fim, o português faz duas substituições, saindo Ballack e Shevchenko, para entrar, Joe Cole e Kalou, e a equipa passou a jogar em 4x3x3. Já nos últimos dez minutos, mais dois golos para o Chelsea. Um através de Essien, que efectuou mais uma excelente partida, a passe de Gérémi, e o outro por Drogba, numa jogada que envolveu Cole e Kalou e terminou com o remate fulgurante do marfinense.
Até ao fim nada mais a dizer, a não ser que o Aston Villa apenas rematou algumas vezes à baliza, mas nenhuma levou efectivamente o caminho da mesma. Uma exibição muito fraca do conjunto de O'Neill, que pode ter sido condicionado pelas substituições inesperadas de Barry e Laursen, mas também pela vontade do Chelsea de rebater o resultado negativo de Domingo. O adversário dos quartos de final será conhecido no proximo Sábado.

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Mais um pós-jogo....

O Chelsea está a ficar perito em pós-jogos..... Já depois do Barça-Chelsea foi o que foi, com declarações nada amigaveis dos jogadores do clube catalão, sobre Mourinho e restante equipa do Chelsea. Já para não falar na multa que os londrinos terão que pagar pelo facto de terem visto 6 cartolinas nesse jogo, excedendo o máximo permitido pela UEFA de 5. Agora o jogo do Tottenham também tem um seguimento. Os motivos? Actuação do árbitro Graham Poll, conhecido por ter mostrado três cartões amarelos ao mesmo jogador num jogo do Mundial. As queixas do Chelsea, prendem-se com o golo anulado a Drogba, que na altura daria o 2-0 para os Blues, a dualidade de critérios do juiz, e a expulsão de Terry, já para não falar, segundo alguns jogadores, da acção intimidatória do árbitro, para com os jogadores. Nesse sentido, o treinador português criticou veementemente o juiz, na conferência de imprensa após o jogo, e é agora Ashley Cole que levanta uma ponta sobre aquilo que o arbitro disse e fez, no jogo do passado fim de semana. "Poll disse ao Frank Lampard: Vocês precisam de entrar na linha. E precisam de disciplina", começou o lateral esquerdo Blue, numa entrevista concedida a um jornal inglês. e continuou: " Mais uma vez marcamos um golo limpo e o árbitro roubou-nos. Se vamos ter arbitragens como aquela, não vale a pena jogar, porque sabemos que as coisas ficarão difíceis.", mais foi dizendo: "Até vir para o Chelsea, não tinha a noção de como eram os árbitros. Não houve nada de errado com aquele golo." O lateral esquerdo mostra também a sua indignação pela dualidade de criterios de Poll: "Eu e o Makelele fomos advertidos por não estarmos à distância correcta num livre, o Defoe fez a mesma coisa e o juiz não o puniu. Não há critério." E fez também menção à expulsão do capitão, John Terry: "Foi a sua primeira no Chelsea e não a merecia."
Sobre esse assunto, John Terry explica o que aconteceu no momento da expulsão, e as justificações que o árbitro deu em dois momentos diferentes: "Eu e o King fomos ao chão, levantámo-nos, discutimos, mas fui-me embora, o Chimbonda empurrou-me pelas costas e continuei a correr", contou Terry.
A parte que compromete o árbitro acontece a seguir: "No relvado, Graham Poll disse-me que foi pelo encontrão que dei no Ghaly quando continuei a correr. Depois do jogo, disse que foi pela queda quando eu e o Ledley King caímos." Terry lamenta a expulsão e diz ainda: "Estou muito desapontado. Fui expulso pela primeira vez em 288 jogos no Chelsea."
Mourinho, entretanto já solicitou um encontro com o Chefe da arbitragem inglesa, Keith Hackett, que ficou bastante contente por o treinador português querer conversar e compreender mais sobre arbitragem.
O chefe da arbitragem disse também que tem "sérias dúvidas que um dos árbitros mais experientes faça este tipo de comentários". Keith Hackett disse ainda que aconselhou Poll a ficar calado devido à investigação que vai seguir-se.
"O jogador (Ashley Cole) que fez os comentários deve saber que o árbitro e os assistentes usavam todos microfones", destacou, referindo que tudo o que foi dito antes do pontapé de saída será ouvido para confirmar se algo inadequado terá sido dito.
A FA está também a investigar o sucedido e diz que neste "momento a prioridade é recolher informações sobre o sucedido", continuando, "Estamos em comunicação com os quatro árbitros, o clube, Cole e Lampard, para averiguar as acusações." Na sequência destas queixas, o Chelsea poderá também ser púnido, uma vez que o árbitro também se queixou do clube inglês, alegando comportamento intimidatório. O Chelsea incorre numa multa que ronda as 250 mil Libras, ou 375 mil Euros.

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Hilário ou Cudicini? Que fará Mourinho?

Após a lesão de Cech e Cudicini, ambos no mesmo jogo, frente ao Reading, Mourinho foi obrigado a fazer do terceiro guarda-redes, o titular da baliza dos Blues em 6 desafios. Barcelona, para a Liga dos Campeões (os dois jogos), Blackburn para a Carling Cup, Porthsmouth, Southampton e Tottenham para a Premiership, fizeram o pecúlio do guardião português, desde a pré-época. Na baliza dos londrinos, hilário apenas sofreu 5 golos, e apenas perdeu um encontro, frente ao Totttenham, na última ronda. Foi bastante decisivo em alguns jogos, principalmente frente ao Southampton, quando, com o resultado ainda em 0-0, defendeu uma grande penalidade, que garantiu o nulo por mais alguns minutos. Há ainda uma defesa fantastica frente ao Barça, em Camp Nou, quando sai aos pés de Xavi, que caminhava sozinho para o 2-0. Neste momento, Cudicini quer recuperar a titularidade perdida. É legitimo. Afinal é o suplente de Cech a já algum tempo. Mas o que fará Mourinho? É que Cudicini ameaçou que abandonaria o clube, caso não recupera-se a titularidade. Numa reunião mantida com o treinador português, o guardião italiano terá demonstrado a sua insatisfação por ter sido atirado para o banco, no jogo frente ao Barcelona. Não é fácil substituir um guarda-redes de um momento para o outro. Hilário tem demonstrado que merece ser o titular da baliza do Chelsea, assim como Cudicini já o demonstrou noutras alturas. Mas será legitimo aquilo que o guardião italiano pede, e da forma como pede? Não me parece. Hilário já disse que aceitará qualquer decisão do seu treinador, pois ele sabe em que condições foi contratado. Mourinho, por seu turno, acalmou o italiano, dizendo que ele voltará a ser titular. O certo é que no jogo seguinte, contra o Tottenham, Hilário voltou a ocupar o lugar no onze do Chelsea, jogo que culminou com derrota para os blues, por 2-1. Hilário não teve culpa nos golos sofridos, mas parecia certo que não jogaria frente ao Aston Villa, novamente para a Carling Cup. E assim aconteceu. Cudicini ocupou o lugar de Hilário e o Chelsea vanceu o jogo por 4-0. E agora? que fará Mourinho no jogo frente ao Watford? A ideia que ficará caso Hilário não volte ao onze, é que será o crucificado do derdy londrino, pois era importante vencer para não perder terreno para o United. Mourinho não costuma ceder a pressões de jogadores, pelo menos enquanto treinador do FC Porto e mesmo já no Chelsea, nunca cedeu, como aconteceu com Ricardo Carvalho, com Paulo Ferreira, com Robben, mais recentemente com Wright-Phillips e agora com Cudicini. Será necessário esperar pelo jogo do próximo Sábado para saber a decisão do treinador português.

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segunda-feira, novembro 06, 2006

Tottenham 2-1 Chelsea FC

Estádio: White Hart Lane
Espectadores: 36.070
Árbitro: Graham Poll


Tottenham: Robinson, Chimbonda, Dawson, King e Assou-Ekotto, Zokora, Lennon, Ghaly e Jenas, Keane e Berbatov
Treinador: Martin Jol Jogaram ainda: Defoe

Chelsea FC: Hilário, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Robben e Drogba
Treinador: José Mourinho Jogaram ainda: Boulahrouz, Kalou e Wright-Phillips


O Chelsea FC visitou e saiu derrotado de White Hart Lane, ao fim de 19 anos.

O jogo até começou como de costume. Uma entrada em grande dos blues, que tentaram encostar a equipa da casa às cordas, nos primeiros instantes da partida. Pressionados pela vitória do Manchester na vespera, sobre o Porthsmouth, os comandados de Mourinho sabiam que não podiam escorregar, pois assim deixavam caminho aberto para os Red Devils.
Mourinho fez alinhar de início três portugueses, mantendo Hilário na baliza, e Ricardo Carvalho no eixo defensivo, promovendo Paulo Ferreira à titularidade, depois de este ter ficado no banco em Nou Camp.
O jogo até começou de feição para o Chelsea, pois aos 15 minutos Makelele desferiu potente remate de fora da area, na sequência de um canto, ao qual Robinson não teve capacidade de resposta. Estava feito o 0-1, e parecia que as coisas iam ser fáceis. Puro engano.
Os Spurs, reagiram bem, e aos 25 minutos de jogo, Dawson na sequência de um livre indirecto faz o empate. A partir deste momento os da casa, iniciaram um periodo de algum dominio, embora o Chelsea tenha estado por cima a maior parte do tempo de jogo. Depois do empate, o jogo entrou num ritmo frenético, ao qual o Chelsea não conseguiu dar resposta e não conseguiu também tomar vantagem novamente no marcador.

Após o intervalo, o Tottenham chega ao segundo golo, e logo através de um jogador que os blues já tentaram contratar no defeso, e, fala-se, pode voltar a tentar contratar, já em Janeiro. Estou a falar do rapidissomo extremo, Aaron Lennon. Robbie Keane passou como quis por Boulahrouz e centrou para a area, onde um jogador do Chelsea tenta desviar a bola, mas em vão. Esta cai nos pés de Lennon que desfere potente remate cruzado, sem hipoteses para Hilário. Estava feito o segundo golo dos rivais londrinos.
O Chelsea em desespero tentou chegar à igualdade, mas devido a algum nervosismo, as tentativas foram falhando. Mourinho tentou dar mais pendor atacante à equipa e logo que sofreu o golo tirou Makelele e fez entrar Wrigth-Phillips. Minutos volvidos, retirou Boulahrouz, que tinha entrado ao intervalo, substituindo Paulo Ferreira, e fez entrar Kalou. No último quarto de hora a pressão do Chelsea intensificou-se, mas antes sofreu um revés. Terry viu o segundo cartão amarelo e acabou expulso. Ainda assim, Lampard teve uma boa ocasião para empatar, não tivesse a bola embatido com força no poste da baliza de Robinson. Kalou também teve uma excelente oportunidade, mas não conseguiu bater o guarda-redes. Por último Robben também poderia ter marcado, mas mais uma vez Robinson, opôs-se com qualidade.
O jogo chegava ao fim, e o Chelsea averba a segunda derrota da época, depois de já ter perdido com o Middlesbrough, na segunda jornada, pelo mesmo resultado.





Já na sala de imprensa, Mourinho atirou-se ao árbitro: "Não merecemos este resultado, porque durante largos períodos do jogo fomos a melhor equipa. Mas num jogo tão emocional e de grande qualidade, não percebo porque é que o senhor Graham Poll quis ser protagonista. Os protagonistas teriam que ser os jogadores das duas equipas. Eles deram um grande espectáculo, por isso não percebo a actuação do árbitro", disse.

E continuou, dizendo: "O golo anulado ao Drogba só pode ser explicado pelo árbitro. Na altura seria o 2-0 para nós, o que faria toda a diferença. Depois, mostrou um cartão vermelho ao John Terry por um contacto na área adversária, quando estava em posição de ataque. Foi uma decisão ridícula. Depois, o amarelo mostrado ao Ghaly (jogador do Tottenham) é injusto, porque ele deu uma cotovelada ao Essien e merecia ter sido expulso. Por isso, todas as decisões foram contra nós."

Por fim: "Acho que deveria ser o árbitro a estar aqui na sala de imprensa. Os jornalistas poderiam mostrar-lhe as imagens e confrontá-lo com as decisões erradas que tomou. É muito fácil ser árbitro e ir para casa no final do jogo, sem dar a cara nem explicações. Eu perdi um jogo e passados cinco minutos estou aqui a falar para a imprensa."

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sexta-feira, novembro 03, 2006

Ainda o Barça-Chelsea....

Um jogo como o Barcelona-Chelsea, que já tem tiques de classico europeu, nunca pode acabar ao fim dos 90 minutos regulamentares. Tem sempre que haver um pós-jogo, típico dos grandes classicos.
O jogo já foi um tanto surpreendente, pois apesar de terem sido mostrados 10(!) amarelos, não houve nenhum cartão vermelho. Mas depois do último apito de Stefano farina as coisas complicaram-se. Primeiro, ainda em pleno estádio, no centro do terreno, conseguimos ver Frank Rijkaard, numa correria desenfreada, para que ninguem cumprimenta-se o árbitro italiano. Puyol, espantado com a cena do seu tecnico, teve que o segurar, pois deve ter pensado que o holandes quereria agredir o júiz. Rijkaard alegou no fim, que o árbitro se esqueceu de dar um minuto dos seis de compensação que tinha decretado. ainda havia esperança para o Barça chegar ao golo nesse minuto, precisamente no momento em que o Chelsea saía para mais um contra-ataque. O mesmo treinador rebentou de fúria quando viu a placa dos descontos assinalar esses mesmos seis minutos.
A UEFA diz que vai esperar pelos relatórios do arbitro, pois quer saber o que Farina escreveu sobre a reacção do treinador dos catalães, assim como das constantes e visiveis pressões a que foi sujeito pelos jogadores do clube da Catalunha. Quem já não foje à multa é o Chelsea, pois viu 6 cartolinas durante os 90 minutos e excedeu o número permitido pela UEFA, que é de 5 cartões por jogo. O valor da multa será decretado após a recepção do relatório do árbitro.
Um pouco por toda a Espanha, mas principalmente na Catalunha, Mourinho é alvo das criticas mais duras. O Sport e a Marca, respectivamente jornais da Catalunha e Madrid, apelidam Mourinho de Hooligan, pela forma exuberante como festejou o golo do empate. Pior ficou a imprensa catalã, quando o treinador português os deixou plantados na sala de imprensa, após responder a pouquissimas perguntas e vindas de jornais ingleses.
Mas não é só na imprensa que Mourinho tem inimigos. Edmilson, trinco do Barça que entrou para substituir Gudjohnsen, diz que "a pior coisa quando se joga contra o Chelsea é ouvir as tolices de Murinho", prosseguindo com uma opinião sobre o treinador: " deve-se considerar o rei do mundo". Edmilson disse ainda que "o golo do empate foi pior que uma derrota. Preferia ter perdido por 3-0".
Puyol também foi voz crítica dizendo que "foram eles que começaram as provocações, não nós".
Enfim, ainda vai dar que falar este jogo. Mas também se assim não fosse, não tinha piada....

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quinta-feira, novembro 02, 2006

FC Barcelona 2-2 Chelsea FC

Estádio: Camp Nou
Espectadores: 98.000
Árbitro: Stefano Farina (Itália)


FC Barcelona: Valdés, Zambrotta, Marquez, Puyol e Van Bronckhorst, Xavi, Motta e Deco, Ronaldinho, Messi e Gudjohnsen
Treinador: Frank Rijkaard Jogaram ainda: Edmilson, Giuly e Iniesta

Chelsea FC: Hilário, Boulahrouz, Ricardo Carvalho, Terry e Ashley Cole, Makelele, Essien, Lampard e Ballack, Robben e Drogba
Treinador: José Mourinho Jogaram ainda: Kalou, Joe Cole e Paulo Ferreira


Jogo bastante intenso, sempre de parada e resposta, entre duas das melhores equipas da Europa. O resultado, esse, o mais comum em Camp Nou: empate, desta feita a duas bolas.

O Chelsea, pode-se dizer, entrou practicamente a perder. Um golo de Deco logo ao terceiro minuto de jogo deitou por terra a tentativa de Mourinho segurar o ataque catalão nos primeiros minutos. Numa espécie de 4x4x2 em losango, Robben teve que ser o companheiro de ataque de Drogba, face à indisponibilidade do ucrâniano Shevchenko, que não recuperou para este jogo. Ballack jogou atrás dos dois jogadores já referidos e Lampard foi encostado a uma das alas. A defesa voltou a contar com o internacional ingês Ashley Cole. Os primeiros minutos do jogo foram de intenso domínio do conjunto do Barcelona, que foram fustigando a baliza de Hilário com alguma intensidade. A partir do quarto de hora, os "blues" foram equilibrando as contas, no entanto foi dos pés de Xavi que saiu nova ocasião perigora para a baliza do português, após sucessivas trocas de bola, o que criou um espaço no centro do terreno de onde surgiu então o jogador catalão, tendo no entanto Hilário feito uma mancha espectacular, o que proibiu o Barcelona de se adiantar ainda mais no marcador. A partir deste momento, o jogo mudou de comando e o Chelsea começou a esplanar todo o seu futebol e a conseguir chegar com bastante perigo junto da baliza de Valdés. Juntamente com o domínio "blue" chegou também o endurecimento do jogo. Sucessivas faltas de parte a parte que foram acabando em cartões atrás de cartões para ambas as equipas. Remates de Ballack e de Robben, levaram bastante perigo às redes do guardião catalão, que correspondeu com excelentes defesas e foi adiando o golo do Chelsea enquanto pôde. A equipa de Mourinho queixou-se ainda de uma grande penalidade a castigar falta de um jogador do Barça sobre Essien. No entanto não parece haver falta. O intervalo chegava com o um ligeiro domínio dos comandados de Mourinho.

Após o reatamento, as equipas voltaram iguais. E o Chelsea intensificou o domínio. Nos primeiros minutos da segunda parte, Robben teve duas primorosas oportunidades de golo, que desperdiçou. A primeira a responder a cruzamento de Essien e de cabeça permitiu boa defesa a Vadés, a segunda, a passe de Lampard, a rasgar a defesa catalã, mas o holandes atirou por cima da baliza. No entanto o Chelsea chegaria ao golo. Makelele bombeou para a grande area, onde encontrou Frank Lampard. O jogador inglês não conseguiu fazer uma boa recepção e teve que seguir para alinha de fundo onde de costas para a baliza dominou bem, virou-se e de angulo escasso, fez um chapeu primoroso a Vadés, restabelecendo a igualdade na partida, o que de certa forma era justo face ao domíno inglês, que se vinha acentuando. No entanto, o adversário era o Barcelona. Minutos volvidos após o golo, Ronaldinho tirou Boulahrouz do caminho e de trivela, serviu Gudjonhsen, que no centro da area, livre de marcação, só teve que encostar para o fundo das redes de Hilário, que diga-se não teve responsabilidades em nenhum dos golos sofridos.
Este golo foi algo pesado para o conjunto inglês, mas as contas continuaram equilibradas. No entanto outra personagem ia ajudando à festa. Completamente perdido, o árbitro italiano distribuiu cartão atrás de cartão, a cada falta que apitava. É surpreendente como é que o jogo acaba com 11 para cada lado.
O Chelsea volta-se a queixar, já perto do fim de uma grande penalidade, quando Lampard sente o braço de Giuly entretanto entrado. Mais uma vez fica a impressão de não ter havido falta sobre o jogador do Chelsea.
Ballack teve nos pés a cinco minutos do fim da partida a oportunidade soberana de igualar, após passe do internacional inglês, Frank Lampard, no entanto o alemão atirou por cima da baliza de Valdés e toda a gente começou a festejar a vitória, até porque no outro jogo do grupo, o Werder Bremen ia vencendo o Levski.
Mas o balde de agua fria chegou nos descontos. Depois de um centro para a area, Terry assistiu Drogba, que dominou no peito e bateu Valdés, à saida deste. Mais uma vez o costa marfinense foi fundamental, até porque foi dele o golo com que o Chelsea venceu em Stamford Bridge.
Com este resultado, o Chelsea domina o grupo com 10pts e o Barcelona cai para a 3ª posição com apenas 5pts. O grande beneficiado foi o Werder Bremen, que ascendeu a 2ª posição com mais 2pts que o Barcelona.

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