Arsenal 1-2 Chelsea FC
Quanto ao jogo, o Chelsea alinhou com o mesmo onze de quarta-feira, frente ao FC Porto. O Arsenal, usou o onze da meia final, contra o Tottenham. As equipas iniciaram o jogo estudando-se uma a outra, mas o Arsenal começou por ganhar algum ascendente e dominou por completo o primeiro tempo. Os primeiros minutos pertenceram por completo aos gunners, que remataram mais e com mais perigo, com Fabregas e Baptista no centro das atenções, valendo os bons reflexos de Cech. O Arsenal acabería por marcar primeiro, fruto da maior pressão exercida. Hoyte ganhou a bola a Shevchenko e deu em Diaby. O centrocampista viu bem a desmarcação do joem Walcott e endossou-lhe a bola, com o extremo a desferir um potente remate de fora da área, que bateu inpelavalmente Cech. Grande explosão de alegria no relvado e no banco do Arsenal, assim como
nas bancadas, onde se viu Henry a festejar efusivamente. Á semelhança do jogo do Dragão, o Chelsea acordou depois de ter sofrido o golo, e bastaram 7 minutos para o inevitável Drogba, restabelecer o empate. O avançado marfinênse arranca no límite do fora de jogo, bem desmarcado por um excelente passe de Ballack e com toda a calma do mundo bateu Almunia, ontém no lugar de Lehmann. O primeiro tempo continuou com o Arsenal á procura de um golo que lhe desse novamente a vantagem, mas não o conseguiria. O intervalo chegou sem nada de interesse a registar.
de Fabregas, e depois pelo próprio jogador espanhol. Ao minuto 57, o momento arrepiante da partida, com o capitão John Terry, a tentar chegar de cabeça a uma bola, mas a ser pontapeado por Diaby. Acabou substituido por Mikel e Essien teve que recuar novamente para o eixo defensivo. Wenger aproveitou alguma desorientação dos blues e tentou refrescar a equipa, lançando jogadores rápidos e perigosos, como Eboué que entrou para o lugar de Traore, que não esteve muito ofensivo e mais tarde a entrada de Hleb, para o lugar de Diaby, reforçando assim o ataque e mostrando que quería vencer a partida, aproveitando também o facto de Essien, Ricardo Carvalho e Diarra estarem amarelados, o que os pdería inibir de alguma forma. Mas sería o Chelsea a criar perígo aos 72 minutos. A equipa não se deixou abater pela saida do capitão e Frank Lampard desferiu potente remate de fora da área, mas a bola esbarrou com estrondo na barra da baliza de Almunia, que estava completamente batido. Foi o primeiro aviso da equipa do Chelsea. Wenger tentou tudo por tudo, quando a dez minutos do fim trocou Aliardere, que esteve bastante apagado e fez entrar o gigante Adebayor, claramente para os últimos minutos serem de bolas bombeadas, tentando aproveitar a baixa estatura de Essien e alguma descoordenação na defesa blue. Mas sería precisamente ao contrário. Robben arrancou um excelente cruzamento que encontrou a cabeça de Drogba, em antecipação ao central, Senderos. O golpe de cabeça do
marfinênse foi espectacular e bateu Almunia pela segunda vez na partida, consumando a reviravolta. O Chelsea continuou ao ataque e não permitiu que o Arsenal cria-se lances de perígo. Aos 88 minutos, Shevchenko voltou a abanar a baliza de Almunia, com um potente remate de fora da área, depois de ultrapassar Hoyte. A bola voltou a encontrar a trave como obstaculo. Já nos descontos, aconteceu o impensável. Depois de um jogo em que apesar de ser bastante viríl, nunca deixou de ser correcto, a confusão instalou-se no relvado, com Mikel e Toure a envolverem-se em empurrões e agressões. Este incidente acabou por fazer com que todos os intervenientes do jogo acorressem ao centro do terreno, incluindo treinadores. A confusão estava instalada, com empurrões, agressões e expulsões, com os dois princípais intervenientes a verem o vermelho, assim como Adebayor, que agrediu á cotovelada Bridge. Lampard e Fabregas também viram o cartão amarelo. O jogo terminou poucos minutos depois, com os elementos do Chelsea a fazerem a festa. Mourinho conquista assim o seu 11º titulo como treinador, o 5º ao serviço do Chelsea. Com esta vitória, a situação de Mourinho pode ficar mais esclarecida dentro do clube, ganhando pontos junto de Abramovich. O Chelsea conquista assim a sua 4ª Taça da Liga, troféu que mais figura na montra Blue.
Já no fim da partida, Mourinho disse que o Arsenal foi um excelente adversário: "Em minha opinião, eles fizeram um grande jogo. Deixaram pelo caminho o Liverpool, o Tottenham e o Everton com esta equipa jovem e justificaram a sua presença nesta final, mostrando que têm uma grande equipa. Jogaram muito bem, têm um grande treinador e excelentes jogadores, mas o futebol é isto: a História faz-se com as equipas que levam os troféus para casa."
Quanto á lesão de John Terry, foi Petr Cech, o jogador que mais sentiu a lesão do capitão, pois tembém foi alvo de uma situação gravissíma esta temporada: "Foi um dos piores momentos que vivi num relvado. Da minha lesão nem sequer me lembro, mas desta vez, quando vi a reacção dos jogadores percebi que era um momento complicado. E nos primeiros três ou quatro minutos após a lesão tive muitas emoções a passar-me pela cabeça." O guarda-redes do Chelsea, acaba por dizer que a lesão foi o catalizador para a vitória na Taça da Liga: "Ainda faltavam muitos minutos e queríamos conseguir o troféu para ele. É sempre um choque quando se vê uma lesão destas, mas neste caso deu-nos mais determinação para ganhar a taça."Etiquetas: Arsenal, Chelsea, Crónicas, Taça da Liga




















