Watford 0-1 Chelsea FC
Espectadores: 19.793
Árbitro: Uriah Rennie
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No reatamento as equipas vieram iguais e o Tottenham continuou a carregar sobre a equipa blue. Aos 51 minutos, o Chelsea podería ter sofrido o 4º golo, não fôssem duas grandes intervenções de Cech. A primeira a remate de Lennon, que voltou a aparecer sozinho, sem marcação, a segunda depois de Ghaly ter insistido e posto a bola na cabeça de Defoe. O guardião do Chelsea pode ter garantido com esta defesa a passagem as meias finais da competição, caso o Chelsea vença em White Hart Lane. O jogo caiu um pouco de ritmo, com inumeras faltas e cartões a serem mostrados pelo árbitro, que até ao momento tinha passado practicamente despercebido, começando também a dança dos bancos. Mourinho tentou dar mais força ao meio campo, que estava a ser trucidado pela maior rapidez dos jogadores visitantes e fez entrar Boulahrouz para o lugar de Diarra aos 55 minutos, recuando o holandês para defesa e fazendo subir Essien para o miolo do terreno. As coisas não se alteraram e Mourinho apostou tudo o que tinha, com a saida de Ashley Cole e a entrada de Salomon Kalou, tendo voltado a recuar Essien para a defesa e Shevchenko para o meio campo, estavam decorridos 63 minutos de jogo. O Chelsea jogou até ao fim da partida com 5 homens na frente de ataque. Martin Joll respondeu com a entrada de Mido para o lugar de Berbatov, que foi desaparecendo á medida que o jogo ia avançando, e o Chelsea começou a crescer. Fruto de tanta gente na frente, aos 70 minutos Frank Lampard reduz para 2-3. Jogada confusa dentro da área do Tottenham, com Ballack e Drogba a falharem o remate e a bola a sobrar para o capitão, que bateu cruzado para onde não estava ninguém, fazendo assim o seu segundo golo no jogo e o segundo do Chelsea. Neste lance, os Spurs ficaram apedir falta de Drogba sobre Ricardo Rocha. O Tottenham sentiu o golo, mas ainda assim dispôs de mais uma excelente oportunidade para aumentar a vantagem, mas Cech esteve novamente em grande, ao defender o remate de Zakora, que levava selo de golo aos 74 minutos de jogo. Martin Joll tentou segurar a vantagem e fez entrar Malbranque para o lugar de Lennon, retirando fulgor atacante, fazendo com que a equipa recua-se no terreno. E mais recuou com a entrada de Gardner, substituindo Tainio, quando faltavam dez minutos para o fim. O recuo acabou por sair caro, pois as 85 minutos, Kalou rematou certeiro para o 3-3, sem hipoteses para Cerny. Lampard cruzou a bola e Drogba assistiu o marfinênse de cabeça, com este a executar um remate em volley perfeito. O empate estava restabelecido e ainda faltavam 5 minutos mais
descontos para jogar. Neste período, o Tottenham ainda teve uma oportunidade para desempatar a partida, com Jermain Defoe, a ser mais forte que Ballack e que Ricardo Carvalho e a rematar forte e cruzado, com Cech, mais uma vez a ser providêncial, desviando a bola para a barra. O Chelsea também dispôs de uma ocasião, neste caso por Shevchenko, mas o remate do ucrâniano saiu ao lado. O jogo chegou ao fim minutos depois e a decisão da elimatória vai agora para White Hart Lane. Pela primeira vez, desde que Mourinho assumiu o comando dos blues, que a equipa sofre três golos em Stamford Bridge subindo também para 19 o número de jogos sem perder para o Chelsea, disputados entre as duas equipas em Stamford Bridge.
Já no final da partida, José Mourinho culpou o árbitro pelo empate da sua equipa: "Houve demasiados erros e demasiados erros contra o Chelsea. Não estou a falar de grandes, grandes, decisões. Não quero dizer que houve um penalty por assinalar a nosso favor no final do jogo. Não quero dizê-lo porque estava a 40 metros de distância. Mas todas as pequenas decisões foram em prejuízo do Chelsea. O Dawson saltou com o Drogba, foi com tudo para cima dele e é assinalado um livre contra nós. O Ricardo Rocha entrou com os cotovelos em riste sobre Shevchenko, mas o livre foi contra o Chelsea. Todos os livres no meio do campo foram assinalados contra nós. Não estou contente com esta arbitragem, mas porque Mike Riley é um bom árbitro espero que consiga estar em melhor nível". Sobre a abordagem que o técnico dos blues fêz ao árbitro a caminho para os balneareos, José Mourinho responde: "Abordei Mike Riley ao intervalo com toda a educação. É assim que o faço, quando o faço. Mas não resultou muito bem, porque a segunda parte ainda foi pior. Respondeu-me que tinha de o deixar fazer o seu trabalho. Sou educado, ele foi educado. Não houve qualquer problema. Se me ouvirem falar, conseguem perceber que em cada 15 palavras dez são asneiras".
Declarações de Mourinho retiradas do site Maisfutebol
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Comentário Final
No conjunto das duas mãos, podemos verificar que o Chelsea foi mais forte. E foi mais forte na contenção do jogo e na posse de bola. No jogo do Dragão, a entrada de Mikel ao intervalo permitiu ao Chelsea gerir com calma o 1-1 e manter a bola longe da baliza. O jogador nigeriano é mais forte que Makelele, que parece estar a perder fulgor. Neste jogo, a entrada de Mikel voltou a ser importante, pois permitiu estancar agumas tentativas do FC Porto de chegar á baliza de Cech, pelo centro do terreno, uma vez que Makelele voltou a estar abaixo daquilo que nos habituou. Jesualdo no jogo da primeira mão foi mais astuto do que neste jogo, embora o esquema de 4x4x2 usado na primeira parte e até ao lance do golo, tivesse resultado em pleno, embora o FC Porto apenas tenha criado uma situação clara de golo, que por coincidência deu golo. Lucho foi importante pois jogou na posição do dez, função que desempenhou com esclarecimento, sendo dele o passe para Quaresma marcar. Após o golo do Chelsea, o FC Porto desorganizou-se um pouco, e de volta ao 4x3x3 permitiu mais espaços, o que não tinha acontecido no primeiro tempo, o que permitiu que Robben, Lampard e Ballack pudessem surgir mais vezes na zona de remate. Um jogador importante no lado dos blues foi Ashley Cole. Dos pés dele sairam os lances mais perígosos do Chelsea no primeiro tempo, e foi dos pés dele que saiu o lance do golo. Sempre que o Chelsea explorou o lado direito da defesa portista, criou bastante perigo, pois Fucile não é igual a Bosingwa.
O Melhor em Campo
Destaco dois jogadores:
* Paulo Assunção. Excelente exibição, principalmente no primeiro tempo. No vértice defensivo do losango portista, foi o jogador mais influente, tendo sido a sombra de Ballack, Lampard e de Drogba quando estes tentava jogar pelo miolo do terreno. Uma exibição bastante segura de um jogador que tem uma preponderância bastante grande na equipa de Jesualdo.
* Robben. O jogador holandês é um desiquilibrador nato. No primeiro tempo deixou em água a cabeça de Fucile, pois os seus dribles e velocidad, são estonteantes. O futebol do Chelsea é mais rápido com o extremo em campo e isso foi notório no jogo da primeira mão e neste também. No lance do golo mostrou toda a sua capacidade de improviso, tendo flectido da esquerda para a direita e depois, quando ningém esperava e com uma nesga de terreno, atirou a contar, contando também com a ajuda de Helton.
O Positivo do Jogo
* Embora ache que foi conservador de mais, o esquema usado pelo FC Porto resultou em pleno no primeiro tempo. A ausência de um ponta de lança para marcar deixou os centrais do Chelsea um pouco confusos, deixando espaços para Quaresma e Lisandro, que nunca estiveram fixos, aproveitarem. Foi assim no lance do golo portista e continuou durante mais alguns minutos, até ser o próprio FC Porto a recuar um pouco, em função da vantagem obtida.
* A presença de 3300 adeptos do FC Porto deixou bem clara a confiança que tinham na equipa. Não é todos os dias que se calam os adeptos ingleses.
* A imagem do FC Porto saiu reforçada deste encontro, tendo vendido cara a derrota. Sucumbiu por um erro do guarda-redes, mas deixou sempre a imagem de uma equipa segura, aguerrida e lutadora, que podería ter passado aos quartos, caso tivesse tido mais sorte.
O Negativo do Jogo
* O frango de Helton. O guarda-redes portista acabou por afundar a moral da equipa e estar ligado á eliminação do FC Porto. No entanto é de enaltecer o assumir de responsabilidades por parte do jogador.
O Árbitro
Roberto Rosetti, não esteve mal, tendo no entanto, favorecido o Chelsea mais no segundo tempo. O jogo foi correcto e não teve muitas situações duvidosas, mas penso que podería ter havido mais cartões amarelos para jogadores do Chelsea no segundo tempo. No lance em que Robben pede grande penalidade, parece-me justa a apreciação do lance, logo, bem mostrado o cartão amarelo ao extremo holandês.
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